Nomes Alternativos: Hanna Karin Blarke Bayer
Nascimento: 22 de Setembro de 1940 (79 years)
Falecimento: 14 de Dezembro de 2019
Copenhague - Dinamarca
Anna Karina ou Hanna Karin Blarke Bayer, foi uma atriz dinamarquesa, com sucesso na França, virou musa da Nouvelle vague e do mundo.
Começou a carreira como modelo, até que conheceu Jean-Luc Godard (com quem se casaria anos mais tarde), passando a atuar em filmes, até se tornar uma das atrizes-símbolo da Nouvelle vague.
Em 1967, Serge Gainsbourg a homenageou com seu único filme musical, “Anna”. Foi casada também com Pierre Fabre, Daniel Duval e Dennis Berry.
Karina morreu no dia 14 de dezembro de 2019 aos 79 anos em decorrência de um câncer
Cônjuge: Maurice Cooks (desde 2009), Dennis Berry (de 1982 a 1994), Daniel Duval (de 1978 a 1981), Pierre Fabre (de 1968 a 1974), Jean-Luc Godard (de 1961 a 1967)
A MUSA
A atriz dinamarquesa, cujo nome original é Hanna Karin, decidiu ir para a França com o intuito de fugir dos conflitos familiares, principalmente com seu padrasto. Na época, com apenas dezessete anos, mal sabia falar francês e possuía dinheiro para apenas alguns dias de hospedagem em um hotel barato. Circulando pelos cafés de Paris, a pequena garota não tinha ideia do que fazer, o dinheiro já havia acabado e começava a passar por um período de dificuldades. Foi então que, em um desses cafés, recebeu o convite para fazer algumas fotos publicitárias.
Sem exatamente ter pensado em ser modelo, Anna Karina aceita e desde então seu rosto passa a estampar várias peças publicitárias de marcas importantes, como a Chanel. Logo no começo de sua carreira como modelo, nos bastidores de um ensaio, Karina conversava com uma mulher que lhe disse que deveria usar o nome Anna Karina ao invés de seu nome original, mais tarde descobriu que essa mulher era Coco Chanel.
O curso de sua carreira se seguiu com vários acasos favoráveis, o maior deles foi quando o diretor Jean-Luc Godard a viu em um comercial e decidiu chamá-la para realizar o filme À bout de souffle (Br:Acossado/ Pt: Acossado). A ainda então modelo não aceitou o convite, pois deveria ficar nua na pequena cena que faria. Após isso realizou dois curtas e recebeu então o convite que mudaria toda sua carreira, Godard a chama para fazer o filme Vivre sa vie (Br: Viver a vida/ Pt: Viver a sua vida) e a partir de então Anna Karina realiza mais seis filmes com o diretor, se tornando sinônimo e musa da Nouvelle Vague.