Bairro Feliz

1965

Bairro Feliz

Dirigido por:
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salvando

Humorístico exibido ao vivo, que misturava música e humor em esquetes escritos pela dupla Max Nunes e Haroldo Barbosa.
Programa humorístico ao vivo dirigido por Maurício Sherman, apresentado por Paulo Monte e escritos por Max Nunes e Haroldo Barbosa, dupla de mestres do humor radiofônico e que faria escola também na televisão.

O elenco do programa contava com Zé Trindade, Carvalhinho, Vagareza, Zezé Macedo, Carlos Leite, Milton Gonçalves, Emiliano Queiroz, Milton Carneiro e Augusto César Vanucci.

As cenas se passavam em um bairro imaginário situado no subúrbio do Rio de Janeiro, por onde desfilavam personagens como Chapinha (Agildo Ribeiro), sátira ao apresentador Chacrinha, que chegou a ser convidado a participar do humorístico; o marido (Milton Carneiro) desesperado com as ousadias da mulher; a moça difícil (Berta Loran) que rechaçava as investidas dos rapazes com o bordão: “Eu, não! Eu sou dureza, hein!”; e o compositor de uma escola de samba (Grande Otelo) que tentava convencer o diretor de harmonia (Milton Gonçalves) a emplacar seus sambas cheios de rimas malucas.

No quadro da escola de samba, Grande Otelo era acompanhado pelo conjunto Os Originais do Samba, que tinha entre seus integrantes o cabo da Aeronáutica Antônio Carlos. Ele participava do programa sem o conhecimento dos seus superiores e, por isso, tentava se manter o mais escondido possível em cena.

Até que, certo dia, teve um ataque de riso durante um dos programas, no momento em que Grande Otelo deixou cair no chão um livro onde havia guardado o script, porque não havia decorado o texto. Desconcertado, o comediante olhou para o sambista, que era negro, calvo e sem pelos no rosto, e fuzilou: “Tá rindo de quê, ô Mussum?”. A plateia foi às gargalhadas: “Mussum” era o nome de uma enguia preta e sem escamas.

O ator Milton Gonçalves conta que Antônio Carlos passou algumas semanas irritado com o apelido, mas acabou adotando-o como nome artístico, com o qual entraria para o grupo Os Trapalhões e para a história do humor brasileiro.

Estreia Brasil:
30 de Novembro de 1965
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