Grandes Cenas

2016

Grandes Cenas

Média geral 3.9
baseado em 4 votos
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salvando
352 minutos

Uma grande cena é aquela que não se define apenas na relação com as demais. Uma grande cena é aquela que contém em si um filme à parte, um universo à parte, capaz de alterar nossa sensibilidade e perdurar na nossa memória. Com o objetivo de resgatar o apreço por essa unidade fundamental que é a cena, com apresentação de Matheus Nachtergaele a série Grandes Cenas busca analisar cenas memoráveis do cinema.

- 22 episódios com duração média de 16 min.

.:Pixote, a Lei do Mais Fraco:.
O diretor Hector Babenco relembra a cena da amamentação em Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980), um momento mágico que sintetiza o filme, sua delicadeza e brutalidade.

.:Cidade de Deus:.
O roteirista Bráulio Mantovani e o diretor de fotografia César Charlone mapeiam, da concepção ao resultado final, a cena da galinha em Cidade de Deus (2002),

.:Copacabana me Engana:.
O diretor Antônio Carlos da Fontoura expõe o processo que resultou na cena do retorno de Alfeu em Copacabana Me Engana (1968), sua relação com os atores Paulo Gracindo e Odete Lara.

.:Clube da Lua:.
O diretor argentino Juan Campanella fala sobre a cena do banheiro em Clube da Lua (Luna de Avellaneda, 2004), na qual Ricardo Darín (Román) é confrontado pela família e por seu rival. Uma situação cômica e trágica.

.:Os Cafajestes:.
Ruy Guerra revela as razões que o levaram a filmar o longo travelling circular na cena da praia em Os Cafajestes (1962), um dos planos mais memoráveis do cinema brasileiro, que leva a personagem e o espectador ao limite.

.:Eles Não Usam Black-Tie:.
Fernanda Montenegro e o montador Eduardo Escorel partilham memórias e percepções da cena do feijão em Eles Não Usam Black-tie (1981), de Leon Hirszman, um momento sensível em que o íntimo e o político se encontram.

.:Iracema, Uma Transa Amazônica:.
Os diretores Jorge Bodanzky e Orlando Senna falam sobre a cena final de Iracema, Uma Transa Amazônica (1975), um filme que força os limites entre documentário e ficção, beleza e feiura, alegria e melancolia.

.:O Pântano:.
O técnico de som Guido Berenblum detalha o processo de criação da cena da piscina em O Pântano (La Ciénaga, 2001) de Lucrecia Martel, uma diretora que encontra no som a grande força motriz para suas narrativas.

.:Romance da Empregada:.
Bruno Barreto e a atriz Betty Faria se divertem em lembrar das etapas de realização da cena final de Romance da Empregada (1988), que demandou três locações distintas para filmar os diferentes estágios da enchente.

.:Bicho de Sete Cabeças:.
A diretora Laís Bodanzky compartilha suas inquietações ao conceber a cena da fuga em Bicho de Sete Cabeças (2000), um dos pontos altos desse mergulho intenso no universo manicomial.

.:Terra em Transe:.
O montador Eduardo Escorel e o diretor de fotografia Luiz Carlos Barreto comentam a cena da coroação em Terra em Transe (1967) de Glauber Rocha, o ápice da verborragia, do barroco e da desconstrução da forma.

.:O Guardião:.
O diretor Rodrigo Moreno expõe seu processo muito particular de criação e encenação da cena do aniversário em O Guardião (El Custodio, 2006), valorizando a liberdade no set e o fluxo de interpretação dos atores.

.:Central do Brasil:.
Fernanda Montenegro esmiúça seu processo de composição da personagem Dora em Central do Brasil (1997), revivendo a experiência de filmar a intensa cena da romaria, em que Dora perde Josué em meio a centenas de fiéis.

.:Todas as Mulheres Do Mundo:.
O diretor e roteirista Jorge Furtado analisa a cena do poema em Todas as Mulheres do Mundo (1966).

.:Como Nascem os Anjos:.
O diretor Murilo Salles percorre em detalhes a cena dos seios em Como Nascem os Anjos (1996), indo dos personagens à câmera, do conflito da cena aos grandes temas do filme.

.:São Paulo S.A.:.
O crítico Jean-Claude Bernardet destrincha a cena da ruptura entre Carlos e Luciana em São Paulo, Sociedade Anônima (1965), explorando-a plano a plano, analisando gestos e objetos.

.:A Ostra e o Vento:.
O diretor Walter Lima Júnior dá uma aula de cinema ao falar sobre a cena do lençol em A Ostra e o Vento (1997), um exemplo de como a câmera pode transmitir um sentimento e até mesmo encarnar um personagem.

.:Whisky:.
O diretor uruguaio Pablo Stoll nos transporta para o universo decadente e agridoce de Whisky (2004), descrevendo a cena do karaokê e seus personagens tão estáticos, tão melancólicos, mas repletos de sentimentos latentes.

.:Alma Corsária:.
O crítico Inácio Araújo e a montadora Cristina Amaral traçam pontos de contato entre a obra de Carlos Reichembach e a cena do piano na pastelaria em Alma Corsária (1993).

.:Macunaíma:.
O montador Eduardo Escorel debate a cena da feijoada antropofágica em Macunaíma (1969), adaptação que Joaquim Pedro de Andrade faz do romance de Mário de Andrade.

.:Abutres:.
O diretor argentino Pablo Trapero discute as dificuldades de filmagem e as questões estéticas que envolveram a cena do atropelamento forjado em Abutres (2010).

.:Eu te Amo:.
O diretor de fotografia Murilo Salles e o crítico Marcus Mello problematizam a cena da despedida de Bárbara em Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor, uma antecipação quase profética do virtual tomando conta das relações.

Estreia Mundial:
2016
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