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Jorge Ben Jor

Nomes Alternativos: Babulina | Jorge Duílio Lima Meneses

44Número de Fãs

Nascimento: 22 de Março de 1945 (79 years)

Rio de Janeiro - Brasil

Jorge Ben Jor é um guitarrista, cantor e compositor brasileiro.

Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock (termo que gosta de usar),6 bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos.

A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos.

Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.

Influenciou o sambalanço e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Max Cavalera, Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música '"Mas Que Nada" e logo em seguida ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva".

Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba.

Os puristas achavam que sua música era moderna demais.

Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meireles e os Copa 5.

Carioca de Madureira criado no Catumbi, desde pequeno gostava de cantar no coro da igreja e participar dos blocos de carnaval, na adolescência e juventude ganhou um violão e começou a tocar bossa nova e rock'n'roll, nos anos 60 apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova, lá foi ouvido por um produtor que o chamou para gravar.

Logo saiu o primeiro compacto com "Mas, Que Nada" e "Por Causa de Você, Menina", em 1963, acompanhado pelo conjunto Copa Cinco, no mesmo ano lançou o primeiro LP, "Samba Esquema Novo".

Foi para os Estados Unidos e lá suas composições "Zazueira", "Mas, Que Nada" e "Nena Naná" entraram nas paradas de sucesso, sendo gravadas por intérpretes como Sergio Mendes, Herb Alpert, José Feliciano e Trini Lopez.

Na era dos musicais da TV, fiel a seu estilo múltiplo, participou tanto de O Fino da Bossa (comandado por Elis Regina) quanto do Jovem Guarda de Roberto Carlos, e mais adiante do Divino Maravilhoso dos tropicalistas Caetano, Gal Costa e Gil.

Em 1969 obteve enorme sucesso com "Cadê Teresa", "País Tropical" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no festival da canção da TV Globo.

Venceria o festival em 1972, com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina.

Lançou outros discos nos anos 70, incluindo clássicos como "A Tábua de Esmeralda" (1974) e "África Brasil" (1976).

Na década seguinte dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior.

Em 1989 mudou o nome artístico de Jorge Ben para Jorge Ben Jor.

Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 91 e 92, tornando-se uma verdadeira febre, a partir daí seus discos se tornaram mais pops, sem perder o suingue que sempre o caracterizou.

"Músicas para Tocar em Elevador", de 1997, tem participações de 12 artistas, como Carlinhos Brown, Fernanda Abreu e Paralamas do Sucesso.

A música de Jorge Ben Jor tem uma importância única na música brasileira por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, trazendo muito do soul e funk norte-americanos e ainda com influências árabes e africanas, que vieram através de sua mãe, nascida na Etiópia.

Suas levadas vocais e instrumentais influenciaram muito o sambalanço e fizeram escola, arregimentando uma legião não só de admiradores como também de imitadores.

maFoi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações, como Max Cavalera, Mundo Livre S/A (em "Samba Esquema Noise") e Belô Velloso ("Amante Amado") e Marisa Monte.

O Acústico MTV, lançado em 2002, traz Jorge Ben Jor de volta ao violão, com arranjos de Lincoln Olivetti, o acústico traz alguns de seus maiores sucessos e outras músicas menos conhecidas da vasta e irrequieta carreira de Ben Jor, o trabalho foi dividido em dois álbuns. O CD1 vem com a Banda Admiral V (que acompanhou o músico nos anos 70) com um balanço forte em músicas como "Comanche", "Jorge de Capadócia", "O Vendedor de Bananas", "O Circo Chegou" e "O Namorado da Viúva". No CD 2 quem comanda a festa é a Banda do Zé Pretinho e surgem os clássicos mais tradicionais: "País Tropical", "W/Brasil", "Mas, que Nada" e "Que Maravilha".

Em 2004, Jorge lança “Bem Tocado”, seu primeiro álbum de inéditas desde 1995, as 16 faixas de “Reactivus Amor Est” trazem o pop suingado de Jorge regado a um belo trabalho de teclado, guitarra e baixo, o disco conta ainda com a participação do percussionista Marçalzinho em "Janaína Argentina" e de Seginho Mangueira no pandeiro de "História Do Homem".

Controvérsia em relação ao ano de nascimento

Desde o início de sua carreira, Jorge Ben Jor foi apresentado na imprensa como tendo nascido em 1944 (entrevista para a Revista do Rádio em 1963 que cita a data de 2 de dezembro de 1944 e o seu nome completo como sendo "Jorge Lima Menezes" ou 1943 (em entrevista para o Jornal do Brasil em 1970[19]e para a revista Manchete em 1973.

Em 2012, estabeleceu-se uma controvérsia sobre a idade do cantor a partir da celebração dos seus setenta anos por diversos portais, canais de televisão e fã-clubes através de menções e especiais, entretanto, a assessoria de imprensa do músico rapidamente divulgou que o ano correto de nascimento do compositor carioca era 1945, de um modo geral, a imprensa contestou a afirmação, apresentando tanto incongruências com entrevistas dadas no início da carreira, quanto a improbabilidade de Jorge ter lançado seu primeiro disco, Samba Esquema Novo, aos dezoito anos ou de ter feito parte da Turma do Divino com Tim Maia, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que haviam nascido no início da década de 1940, assim, em 2015 houve significativamente menos lembranças pelos setenta anos do cantor, inclusive com parte da imprensa especializada ironizando a situação, escrevendo que o compositor carioca estaria completando aquele marco "segundo as suas contas".

Finalmente, em novembro de 2020, foi lançado o livro África Brasil – Um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver, que analisa o álbum África Brasil - considerado um divisor na carreira do músico, a autora, a jornalista musical Kamille Viola, após extensa pesquisa nos registros civis, encontrou uma certidão de nascimento que confirma a data de 22 de março de 1939 como sendo a correta, logo, a biógrafa e diversos jornalistas especializados consideraram extremamente provável ser este documento a prova definitiva do ano de nascimento do artista carioca devido a existência de inconsistências apenas mínimas, normais para um documento da época, apesar disto, o cantor e compositor continua sustentando o ano de 1945, como o correto, antes de casar com Domingas Terezinha Inaimo de Menezes, foi namorado da cantora Gal Costa.

Cônjuge: Domingas Terezinha Inaimo de Menezes
Filhos: Gabriel Ben Menezes, Tomaso Menezes

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