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Malu Mader

Nomes Alternativos: Maria de Lourdes da Silveira Mäder

292Número de Fãs

Nascimento: 12 de Setembro de 1966 (57 years)

Resende, Rio de Janeiro - Brasil

Maria de Lourdes da Silveira Mäder é uma atriz brasileira.

Aos 15 anos foi levada pela cunhada Maísa, que estava começando a namorar seu irmão mais velho, para assistir Capitães da areia, e decidiu atuar.

Em 1982, inscreveu-se no curso para atores do Teatro Tablado, dirigido por Maria Clara Machado, e teve como professora a atriz Louise Cardoso. No final do ano, fez sua primeira encenação ao participar da montagem de Os Doze Trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato. Através desse trabalho, chamou a atenção do diretor Dennis Carvalho, que assistiu a peça, e a convidou para viver Dóris Cantomaia, na novela Eu Prometo. Aos 16 anos, em 1983, Malu estreou na TV Globo, sendo a única emissora de televisão aberta para a qual presta trabalhos até os dias atuais.

Em 1984, participou da novela Corpo a Corpo, tendo feito par romântico com o ator Lauro Corona e, em 1985, despontou em Ti Ti Ti, como Wal, fiha do costureiro Jacques Léclair, de Reginaldo Faria. Do grande público ficou conhecida aos dezenove anos, como protagonista da minissérie Anos Dourados, de Gilberto Braga, sucesso de audiência da Rede Globo, em 1986. Com esse trabalho, Malu, tornou-se uma das atrizes favoritas do autor, repetindo a parceria em várias outras produções de sucesso da emissora. Foi também, através da minissérie que conheceu, o ator Taumaturgo Ferreira, que viria a ser seu marido, e a atriz Isabela Garcia, que se tornaria uma de suas melhores amigas. No mesmo ano, estreou no cinema, na comédia juvenil Rock Estrela, onde então com 16 anos e, após ter passado por sua primeira experiência sexual, sentiu-se enganada ao se ver exposta na ficção de uma maneira a qual ainda não havia se exposto na vida real, e pediu para a cena ser retirada.

Em 1987, trabalhou em O Outro, interpretando a Glorinha da Abolição, uma ex-menina de rua. No ano seguinte, protagonizou sua primeira novela, Fera Radical. Na trama, sua personagem – Cláudia – buscava se vingar do extermínio de sua família, ocorrido quando ainda era criança. Após a novela, mudou-se para São Paulo e fez a sua estréia no teatro profissional, encenando Dores de Amores.

Outros filmes e novelas vieram em seguida, mas com o tempo, passou a ser mais exigente na escolha de seus papéis.

Malu declarou que se tornou mais preocupada em sentir prazer no seu trabalho a partir de 1989, quando ocorreu um episódio marcante em sua vida. No dia em que estava se mudando para São Paulo, ela se envolveu num grave acidente de carro. Uma moça de dezoito anos ficou em coma por um mês, e se recuperou. A atriz foi acusada – e depois inocentada – em processos criminal e civil.

Em 1989, protagonizou a novela Top Model, vivendo a modelo Duda, uma menina pobre que é descoberta e guindada à condição de garota-propaganda e, em 1991, viveu a protagonista de O Dono do Mundo, quando encarnou a ingênua Márcia. Na trama, sua personagem é seduzida pelo cirurgião plástico Felipe, de Antonio Fagundes, que apostara com um amigo que teria relações amorosas com ela, no dia do seu casamento, antes do marido.

É sondada até hoje para posar nua para a revista Playboy, e recusou todos os convites. Na última foi oferecido um milhão de reais.

Em 1992, integrou o elenco da minissérie Anos Rebeldes, ambientada no Rio de Janeiro durante a ditadura militar, e que tinha como pano de fundo o movimento estudantil. Posterior a esse trabalho, foi convidada a protagonizar mais uma novela, O Mapa da Mina. Porém, cansada de papéis de mocinha, a atriz pediu para viver Wanda, uma moça simples, sensualíssima, desbocada e nem tão politicamente correta quanto Elisa. Carla Marins, que viveria Wanda, topou trocar de papel, porque também queria um papel que representasse um novo desafio em sua carreira. Ainda nesse ano, encenou o espetáculo Vestido de noiva, no cinquentenário da peça, onde dividiu o palco com os também atores Tuca Andrada e Luciana Braga. A peça foi um sucesso de crítica e público.

Em 1995, a atriz dá a luz a seu primeiro filho. A partir dai, surge o primeiro período sabático de sua carreira. Pelos próximos seis anos dedicara-se mais a família, limitando-se somente a participações em seriados e minisséries.

Em 1996, fez parte do elenco fixo da série A Vida Como Ela É, além de ter participado de alguns episódios da série A Comédia da Vida Privada, ambos exibidos dentro do dominical Fantástico. Depois, em 1997, protagonizou o seriado A Justiceira, no papel de Diana, uma ex-policial que tem o filho seqüestrado por traficantes de armas e resolve agir contra a criminalidade, ingressando em uma organização internacional. O seriado foi criado para ter 32 episódios, mas a atriz engravidou durante o programa, e a produção teve que ser reduzida a somente 12 episódios. Por fim, em 1998, atuou na minissérie Labirinto, como a prostituta Paula Lee.

Em 1999, recusou convite para viver a italiana Giuliana, protagonista da novela Terra Nostra.

Da parceria com o autor Gilberto Braga, de quem a atriz é muito amiga, surgiram vários trabalhos importantes, como Força de um desejo, novela que foi um grande sucesso de crítica em 1999 e que rendeu à Malu vários elogios por seu desempenho como a bela e determinada cortesã Ester Delamare, e também a novela Celebridade, em que Malu interpretou a batalhadora Maria Clara Diniz, em 2003. Numa entrevista, Braga declarou, a respeito da atriz: "Se eu não tivesse optado por outro estilo de vida, ela seria a mulher com quem eu gostaria de casar e ter filhos. Além disso, ela sabe misturar com perfeição beleza e simplicidade, como Jacqueline Bisset." Celebridade foi escrita especialmente para Malu, em comemoração aos seus vinte anos de carreira.

Posteriormente, recusou convites para atuar na minissérie JK e na novela Pé na Jaca. A imprensa chegou a divulgar uma possível participação da atriz na novela Páginas da Vida, porém a mesma não ocorreu.

Em 2007, Malu e Gilberto iriam trabalhar pela oitava vez na novela Paraíso Tropical, mas isso acabou não acontecendo. O autor declarou que essa foi uma das novelas que ele criou a trama sem pensar nos seus atores favoritos, o contrário do que havia feito com outras de suas novelas, e não viu nenhum papel que se adequasse a Malu. No entanto, ele chegou a convida-la para fazer uma participação especial no folhetim das oito, porém o convite foi recusado. Nesse mesmo ano, integrou o elenco da novela Eterna Magia, interpretando a pianista Eva Sullivan. Malu, declarou a imprensa que saiu dessa experiência arrasada, devido ao fracasso de audiência que foi a novela. No início da trama, sua personagem foi alçada a grande vilã, mas com a necessidade de alavancar os números do ibope, Eva foi transformada em mais uma mocinha, chateando a atriz que viveria a sua primeira antagonista em novelas.
Em 2008, estreou como diretora em Essa História Dava Um Filme, programa do canal pago Multishow, que na verdade trata-se de uma mistura de reality, ficção,
documentário e making of, mostrando o processo de produção do curta-metragem desde as reuniões de pauta até as filmagens. O curta produzido por Malu foi inspirado em uma caso verídico que aconteceu com o ator Thiago Lacerda. Além de Thiago, a história contou também com a participação da atriz Daisy Lúcidi. No mesmo ano, foi diretora e roterista, junto a Mini Kerti, do documentário Contratempo. E ainda atuou no projeto Se Não Fosse o Onofre, em que interpreta a mãe de Zé, vivido por seu filho caçula.

No cinema, atuou em vários filmes que marcaram a década de 1980, entre eles, Dedé Mamata e Feliz Ano Velho, ambos de 1988. Em 1999, acompanhando o renascimento do cinema nacional, fez Mauá, O Imperador e o Rei. Em 2002, interpretou uma prostituta no filme O Invasor. Já havia interpretado um papel semelhante no ano anterior, quando protagonizou o filme Bellini e a Esfinge, baseado no livro de Tony Bellotto. Também fez participações em Sexo, Amor e Traição, Brasília 18%, Podecrer! e Sexo com Amor?

Sem atuar em novelas desde 2016, Malu Mader revelou que começou a fazer análise há pouco tempo e citou uma crise com a carreira, em conversa com o publicitário (e amigo) Washington Olivetto, em seu podcast.

Cônjuge: Tony Bellotto (desde 1990), Taumaturgo Ferreira (de 1986 a 1989)
Filhos: João Mäder Bellotto, Tony Mäder Bellotto

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