36.mostra.org - Sergei Loznitsa filmou Na Neblina, seu segundo longa de ficção, em 27 dias. Começou a preparação para o filme seis ou cinco meses antes: os ensaios levaram três meses, dois deles passados com o ator principal, Vladimir Svirskiy. O filme possui de 33 a cem camadas de som – e 90% do que foi planejado está na película.
Ao ouvir o diretor ucraniano falar, é difícil não perceber resquícios de sua formação. Loznitsa estudou engenharia e matemática e trabalhou por cinco anos no Instituto Glushkov de Cibernética antes de se dedicar ao cinema. “Gosto muito de planejar a filmagem antes”, contou. “Para mim, filmar é algo técnico, quase industrial”.
Na Neblina se passa em 1942, em uma Bielorrússia ocupada por alemães durante a Segunda Guerra Mundial. “É estranho mostrar esse filme para vocês, uma plateia de pessoas que faz parte de uma geração mais feliz”, disse. “A experiência da guerra não faz parte da minha vida, mas está no meu sangue”. “A história está muito conectada com o tempo e com o espaço, mas ela poderia acontecer em diferentes lugares”, afirmou, citando dois filmes que considera relacionados ao seu: A Caça (2012), de Thomas Vinterberg, também na seleção da 36ª Mostra; e O Corvo (1943), de Henri-Georges Clouzot.
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