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sábado, 16 de junho de 2012

Branca de Neve inanimada


Alguém por acaso se lembra do conto de fadas Branca de Neve e os Sete Anões, eternizado pela Disney em 1937? Bem, esqueça tudo isso. Na releitura lançada mundialmente em junho deste ano, Branca de Neve e o Caçador (Universal Studios, 2012), tudo muda, muda mesmo. No entanto, alguns elementos permaneceram: a bruxa má (muito bem dramatizada pela lindíssima Charlize Theron), o espelho mágico, a maçã envenenada, o caçador, o príncipe (adaptado para o “filho do duque”), os sete anões...

Os elementos misturam-se, aparecem em ordem aleatória e os detalhes foram totalmente mudados. A Branca de Neve, interpretada por Kristen Stewart – sim, a mocinha da saga Crepúsculo –, é uma pequena princesa perdida que tenta vencer a rainha má que tomou o reino de seu pai quando se casou com ele e o matou. A princesa fica sem expressão facial alguma, do início ao final do filme. Nada diferente aí, uma vez que já conhecemos o estilo Kristen de atuar. Elementos sobrenaturais e de ficção científica também roubam a cena durante a exibição do filme.

O que mais intrigou foi o desfecho: assim como o título prevê, a história não é centrada na Branca de Neve e os sete anões, mas sim no caçador. Ele é um baderneiro que se entregou à bebida após a morte da esposa. Contratado pela rainha Ravenna para caçar a princesa perdida, acaba aliando-se a ela e se apaixonando. O duque – vulgo príncipe – acaba não tendo vez nesta história.

O elenco principal é de primeira categoria: Charlize, Kristen (a queridinha de LA) e Chris Hemsworth (sim, o Thor!). Charlize e Chris disputam os olhares da plateia enquanto Kristen continua com o desânimo de sempre – mesmo na hora de liderar um exército. A aventura é mais uma para a pilha de filmes do mesmo gênero e desfecho de Hollywood. Entretanto, a ideia foi ótima e bem aproveitada. É sempre bom reciclar os clássicos com uma visão surrealista.


Por Gabriel Johnson (@80cao)

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