Dr. Gutemberg é homenageado pelos Blocos Tradicionais

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Dr. Gutemberg no ato da homenagem, ao lado do prefeito Eduardo Braide, só secretário municipal de Cultura, Maurício Itapary; do represente dos blocos tradicionais, Brasa Santana; e da presidente da Fumph, Kátia Bogéa

Em grande festa para celebrar o Dia dos Blocos Tradicionais, o vereador Dr. Gutemberg, que é o criador desta Lei Municipal , foi um dos grandes homenageados da noite. A festa foi realizada  na sede da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), e contou com as participações do prefeito Eduardo Braide;  a presidente da Fumph, Kátia Bogéa; o secretário de cultura, Maurício Itaparay; e vários representantes dos Blocos Tradicionais. 

No discurso para o público presente, o prefeito Eduardo Braide lembrou que os Blocos Tradicionais são patrimônio de São Luís, e que a data está acontecendo devido a uma lei criada pelo Dr. Gutemberg.

“Hoje, aqui, tem dois patrimônios: o nosso Centro Histórico e os nossos queridos Blocos Tradicionais, que são fundamentais para a nossa cultura. Dr. Gutemberg, parabéns por ter criado essa Lei. Parabéns a todos que começaram e mantêm viva essa linda tradição do nosso povo”, disse Eduardo Braide. 

Durante a programação, aconteceu o lançamento do livro “Paixão ao Toque da Retinta – 50 anos de tradição no carnaval do Maranhão”, de autoria do mestre Paulo Salaia, fundador do Bloco ‘Os Feras’, e falecido em 2023. 

Um momento marcante da festa, foi quando no telão apareceu um vídeo do mestre Paulinho destacando essa data especial e a contribuição dos Blocos Tradicionais para a cultura maranhense. E no vídeo, Paulinho também agradeceu ao vereador Dr. Gutemberg.

“Agradeço a sensibilidade do Dr. Gutemberg por ter criado essa Lei para valorizar os nossos Blocos. Dr. Gutemberg ainda teve uma grande visão por ter instituído o Dia Municipal do Blocos, no dia do nascimento do nosso saudoso Walmir Moraes Corrêa, ex-presidente do bloco Os Foliões. Obrigado pelo carinho, Dr. Gutemberg”, disse Paulinho Salaia, diretor dos Blocos ‘Os Feras’.

A presidente da Fumph, Kátia Bogéa, lembrou com saudades as últimas reuniões que teve com Paulinho Salaia para a finalização do livro e destacou a importância da data municipal e dos mestres que comandam os blocos. 

O vereador Dr. Gutemberg Araújo com gestores municipais de São Luís e dirigentes de blocos tradicionais

“Meu respeito sincero e profundo aos mestres dos Blocos Tradicionais, em especial ao nosso amigo Paulinho Salaia. Vocês são grandiosos! Paulinho lutou muito pela concretização desse livro. E estamos aqui reunidos por ele também. Deixo meus agradecimentos ao Dr. Gutemberg, pois o 8 de maio para celebrar o Dia Municipal dos Blocos Tradicionais foi criado por ele, uma pessoa amiga da nossa cultura”, disse Kátia Bogéa.

Reconhecendo a importância dessa manifestação cultural para São Luís, o secretário municipal de Cultura Maurício Itaparay, também frisou o trabalho do Dr. Gutemberg.

“Parabéns ao Dr. Gutemberg por essa sensibilidade gigante, por esse trabalho brilhante em ter criado essa lei, que hoje nos permite estar aqui para celebrar com todos vocês”, disse Maurício Itaparay.

Instituída por meio da Lei 4.698/2006, o Dia Municipal dos Blocos Tradicionais já faz parte do calendário cultural da cidade. O autor da Lei, vereador Dr. Gutemberg, agradeceu o carinho de todos. 

“Os Blocos Tradicionais têm um capítulo especial na minha vida. E sou brincante, inclusive já desfilei também com os blocos. Guardo muitas lembranças carinhosas. Eu criei essa Lei no primeiro mandato de vereador, pois tenho grande admiração pelos blocos. Vocês são os guardiões da nossa cultura. Muito obrigado pelo carinho. Viva os nossos Blocos Tradicionais! Parabéns para todos vocês!”, disse Dr. Gutemberg.

A festa reuniu a Academia de Blocos Tradicionais do Estado do Maranhão e da Associação Maranhense dos Blocos Carnavalescos.

Após as homenagens, os blocos saíram em cortejo pelas ruas do Centro Histórico de São Luís. Eles levaram muita alegria e exibiram toda a beleza dos grupos que usam indumentárias coloridas, um figurino próprio, mantendo firme a marcação dos tambores feito com as mãos espalmadas, dando o tom da festa.

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Auditora fiscal e mãe dá dicas de como gerenciar o tempo nos estudos

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História de vida Ana Cláudia do Nascimento Ribeiro Vaz se confunde com a de muitas mulheres

SÃO LUÍS – O gerenciamento de tempo é um grande desafio tanto no âmbito pessoal quanto profissional. E se torna bem maior para a mulher esposa, mãe e trabalhadora, ao ter que aliar todas essas tarefas e ainda se dedicar aos estudos.

Essa foi uma dificuldade enfrentada por Ana Cláudia do Nascimento Ribeiro Vaz, que conseguiu gerir sua rotina, racionalizando o tempo, para poder estudar e hoje, ao olhar para trás, poder dizer que todo o esforço, dedicação e foco valeu à pena, por ter alçado sua carreira, de auxiliar de escritório para auditora fiscal.

A história de vida Ana Cláudia do Nascimento Ribeiro Vaz se confunde com a de muitas mulheres, que sonham em fazer faculdade e ter um bom emprego. O dela, inicialmente, era se formar em Relações Internacionais. De família humilde, em São Luís, aos 17 anos foi para Brasília, fazer vestibular na UNB, mas não obteve êxito.

Persistente e sempre confiando e acreditando em Deus, disse para os pais que ficaria mais um tempo na casa dos tios em Brasília, e procuraria um emprego para custear o propósito de cursar a faculdade. Assim o fez, porém, sua dedicação foi tanta ao trabalho que os estudos não acompanharam o mesmo ritmo e outra vez não foi aprovada.

Diante dessa decepção, voltou para São Luís e conseguiu ser aprovada no vestibular para os cursos de Ciências Contábeis (UFMA) e Administração (UEMA), tendo concluído somente o primeiro. Ao mesmo tempo, conseguiu um estágio na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), depois foi alçada a assessora técnica e coordenadora do Centro Internacional de Negócios (CIN).

Logo depois deixou a Fiema por ter sido aprovada em concurso para a Caixa Econômica, onde após muitos conselhos de amigos do trabalho, buscou focar os estudos, até porque sempre teve gosto pela leitura, fosse durante o recreio na escola, preferindo a biblioteca às brincadeiras com os colegas, ou mesmo no período de férias.

Foi a partir desse incentivo dos amigos de trabalho, e já casada e com filhos, que Ana Cláudia teve a percepção de que poderia sim gerir suas tarefas e encontrar tempo para estudar com foco no concurso para auditor fiscal. Então se preguntava: Como vou estudar com tantas obrigações a cumprir diariamente? “Foi nesse momento que consegui enxergar com o que perdia tempo ou porque não o gerenciava da melhor forma, diferenciando o que era importante do circunstancial”, analisou.

Estudando na igreja

Então, qualquer momento que se apresentasse como uma oportunidade de estudar foi aproveitado. Uma situação curiosa, foi a de antes do início do expediente da Caixa Econômica, Ana Cláudia estacionava o carro na Arquidiocese de São Luís e ficava estudando apostilas. Até que um dia o pároco notou e perguntou o que ela fazia ali todo os dias, dentro do carro, no calor, tendo a mesma informado que estava estudando para concurso de auditor fiscal.

O mais surpreendente nessa história foi a decisão do pároco em disponibilizar uma mesa dentro da Arquidiocese para que ela pudesse estudar com mais comodidade. Isso fez toda diferença e essa rotina durou pouco mais de um ano e meio, o resultado foi a aprovação no concorrido concurso.

Diante de todos esses desafios e experiências, Ana Cláudia quer agora ajudar outras mulheres no gerenciamento do tempo para se dedicar aos estudos, de forma a racionaliza-lo e não utiliza-lo de forma emotiva. Para isso, vai iniciar uma Mentoria, que compreende 10 encontros quinzenais, inicialmente, com três participantes. Ao final, lançará um E-book sobre Gestão do Tempo no Instagram ((@ana.donasci).

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Eleição 2024: regras para candidaturas de militares

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O artigo 142, § 3º, V, da Constituição Federal, determina que o militar das Forças Armadas, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. Essa vedação também se aplica aos militares dos Estados, por força da regra inserta no artigo 42, § 1º da CF.

Todavia, o artigo 14, § 3º, V da CF, estabelece que a filiação partidária é uma condição de elegibilidade, visto que a nossa democracia representativa não admite candidaturas avulsas, sem vinculação a uma agremiação política.

O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: quando o militar possuir menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se da atividade por demissão ou licenciamento ex officio. Se contar mais de 10 anos de serviço, será agregado pela autoridade superior, afastando-se do serviço ativo, pelo benefício da licença para tratar de assunto particular.

A Lei nº 6.880/80 dispõe sobre o Estatuto dos Militares das Forças Armadas. O seu artigo 80 fornece a definição da figura jurídica da agregação militar, como segue: “Agregação é a situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número”.

Então, o militar candidato será considerado agregado quando for afastado temporariamente do serviço ativo em virtude de sua pretensão eletiva, durante o período compreendido entre o pedido de registro da candidatura até a sua diplomação, ou seu regresso à corporação (caso não seja eleito).

Até o pleito de 2022, o requisito da filiação partidária não era exigível, como condição de elegibilidade, ao militar da ativa que pretendesse concorrer a cargo eletivo, bastando a apresentação do pedido de registro da candidatura, após prévia escolha em convenção partidária.

Entretanto, a Resolução TSE nº 23.729/2024 estabeleceu um tratamento diferenciado para os candidatos militares. Assim, o militar que contar menos de 10 anos de serviço deverá, na data do pedido de registro de candidatura, estar filiado ao partido político pelo qual concorrerá. De sua vez, o militar agregado (mais de 10 anos de serviço) embora necessariamente registrado candidato por partido político, federação ou coligação, concorrerá sem filiação a partido político. 

A elegibilidade de militar que exerce função de comando condiciona-se à desincompatibilização no prazo de 4 ou 6 meses, conforme o cargo eletivo pretendido (prefeito, vice ou vereador). O militar que não exerce função de comando deve se afastar da atividade ou ser agregado até a data da apresentação do seu pedido de registro de candidatura à Justiça Eleitoral.

Importar consignar que o militar da reserva remunerada (que intencione se candidatar) deve ter filiação partidária deferida pelo menos 6 meses antes do pleito. Por seu turno, o militar que passar à inatividade após o prazo de 6 meses para filiação partidária, mas antes da escolha em convenção, deverá filiar-se a partido político, no prazo de 48 horas, após se tornar inativo, nos termos da jurisprudência do TSE.

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Um momento presente complicado. Uma escolha cruel. Um futuro difícil.

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Encontrei recentemente com um querido amigo, um camarada muito espirituoso, esperto e safo, alguém realmente inteligente e preparado, a quem eu respeito e admiro. Ele me teceu uma série de elogios, disse que admirava minha forma de encarar a vida, meu pragmatismo e apreciava muito minha maneira analisar os cenários políticos e encarar esses fatos com naturalidade, até com certa tolerância, coisa que ele dizia não ter como eu, e que exatamente por tudo isso gostaria de me fazer uma pergunta: “O que você pensa ser melhor? Ser governado pelo PT ou pelo STF?”.

Vejam só as opções que aquele FDP me deu!… Escolher entre os que são incapazes de gerir correta e honestamente qualquer coisa, principalmente o ESTADO, e aqueles que, munidos de poder, estão tirando as nossas liberdades e destruindo a nossa república e a democracia que a sustenta!

Como eu não gosto de sair perdendo, pensei rápido e vi que não havia como responder aquela pergunta sem cometer um erro grave, então lembrei de uma velha teoria que diz que quando formos colocados em uma situação desvantajosa, a melhor saída é a pioremos um pouco e a devolvamos a quem nos a impingiu. Foi o que eu fiz.

Sugeri a ele que incluísse mais duas opções em sua lista de escolhas cruéis. Pedi que ele incluísse naquela lista, a possibilidade de sermos governados pelo Bolsonaro, um sujeito despreparado para o convívio social e incapaz de entender corretamente os fatos, ou pelo Congresso Nacional, onde a lei da vantagem pessoal é regra básica e o interesse da sociedade vem em último lugar.

Sem que lhe desse uma resposta direta, fiz com que ele visse que com mais aquelas duas opções, ele fecharia completamente o panorama tétrico da realidade brasileira atual, demonstrando assim que o que temos na verdade não é a possibilidade de escolhermos o melhor para nós e para nosso país, mas apenas e tão somente nos decidirmos a optar pelo menos pior que podemos ter.

Agora, responda você! Entre as quatro opções postas na mesa, qual você prefere para nos governar?

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Governo adia Concurso Unificado no país por causa de chuvas no RS

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Não há nova data, diz ministra da Gestão

O governo federal decidiu nesta sexta-feira (3) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (5).

O anúncio oficial do adiamento foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

“A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, disse a ministra. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou. 

Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais.

Enchentes

Boletim da Defesa Civil estadual divulgado na manhã desta sexta-feira contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas em todo o estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridos. Até o momento, 235 municípios foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas afetadas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165, em abrigos. Os números, de acordo com o governador Eduardo Leite, devem subir ao longo dos próximos dias.

Agência Brasil

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