(Âge d'Or, L, 1930)
Direção: Luis Buñuel
Roteiro: Luis Buñuel, Salvador Dalí
Gênero: Comédia/Drama/Fantasia
Origem: França
Duração: 60 minutos
No seu primeiro longa, Buñuel permanece na linha de exploração da temática surrealista. Com cenas muito fortes desenvolve as sensações de assombramento e desconforto, muitas vezes tocando em pontos que até hoje são frágeis para o ser humano como a morte, a violência e os fetichismos.
Apesar de muitas cenas não terem uma explicação exata, principalmente racional, é no casal principal que vemos as maiores demonstrações de um relacionamento movido pelos impulsos sexuais e extremamente selvagens, o que só não é tão bem demonstrado quanto as referências ao Marques de Sade mais à frente na história.
A crítica à sociedade burguesa e à Instituição da igreja são claras em vários momentos, acredito que em destaque na cena em que Jesus é representado na pele de um Duque. Só por isso já acho interessante estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
O filme é extremamente nosense em várias partes, mas o vi com um pouco mais de linha de raciocínio coerente do que "Um Cão Andaluz" , ambos obras-primas do mesmo diretor. O que mais me impressiona é o caráter politicamente incorreto do filme que ainda choca muito nos dias atuais, imagine então a 80 anos atrás quando foi lançado.
Direção: Luis Buñuel
Roteiro: Luis Buñuel, Salvador Dalí
Gênero: Comédia/Drama/Fantasia
Origem: França
Duração: 60 minutos
No seu primeiro longa, Buñuel permanece na linha de exploração da temática surrealista. Com cenas muito fortes desenvolve as sensações de assombramento e desconforto, muitas vezes tocando em pontos que até hoje são frágeis para o ser humano como a morte, a violência e os fetichismos.
Apesar de muitas cenas não terem uma explicação exata, principalmente racional, é no casal principal que vemos as maiores demonstrações de um relacionamento movido pelos impulsos sexuais e extremamente selvagens, o que só não é tão bem demonstrado quanto as referências ao Marques de Sade mais à frente na história.
A crítica à sociedade burguesa e à Instituição da igreja são claras em vários momentos, acredito que em destaque na cena em que Jesus é representado na pele de um Duque. Só por isso já acho interessante estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
O filme é extremamente nosense em várias partes, mas o vi com um pouco mais de linha de raciocínio coerente do que "Um Cão Andaluz" , ambos obras-primas do mesmo diretor. O que mais me impressiona é o caráter politicamente incorreto do filme que ainda choca muito nos dias atuais, imagine então a 80 anos atrás quando foi lançado.
Certamente dois filmes de suma importância para o cinema. Sou um admirador da obra do Buñuel, e o surrealismo que permeia a sua obra é fantástico.
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