gênero: Drama
duração: 1h 40 min
ano de lançamento: 2003
estúdio: Fox Searchlight Pictures
direção: Catherine Hardwicke
roteiro: Catherine Hardwicke, Nikki Reed
fotografia: Elliot Davis
direção de arte: Carol Strober
Tracy é uma das alunas mais inteligentes de sua escola. Após fazer amizade com Eve, a garota mais popular do colégio, ela é apresentada ao submundo das drogas, roubo, sexo e auto mutilação.
Lembro que tentei ver Aos Treze lá pela época em que foi lançado, quando eu tinha uns 15 anos - e as atrizes protagonistas também. Não consegui terminar, achei muito pesado.
Resolvi rever agora e acabou sendo uma decepção.
Talvez por não me identificar - nem na época nem hoje - com esse "padrão" de adolescente revoltada, até porquê fui uma bem tranquila.
Mas acredito que mais por o filme propor uma análise dos efeitos de um lar destroçado sobre a criação e desenvolvimento dos jovens, de qual base de referência isso dá para pessoas em uma fase de descoberta de si, e no final das contas acabar sendo uma análise rasa.
Ainda que todos os elementos estejam ali parece saltar mais aos olhos uma mãe que, em situações adversas, faz o seu melhor para dar uma vida digna aos filhos e uma filha que toma uma postura ingrata frente a isso.
Também me incomoda e acho problemática a hiper sexualização de Nikki Reed e Evan Rachel Wood, na época, ambas menores de idade. Inclusive, vem aqui outro ponto para o roteiro, Nikki Reed é uma das roteiristas do filme. Não desvalorizando o trabalho por sua pouca idade, mas talvez por isso falta profundidade no roteiro - é a visão de uma menina de 15 anos sobre a vivência de uma adolescente.
Ponto positivo: em Aos Treze vemos vários elementos estilísticos bem clássicos do início dos anos 2000, o que pode servir como uma referência desses anos dentro da história do cinema.
CLASSIFICAÇÃO: RUIM
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