gênero: Terror
duração: 1h 34 min
ano de lançamento: 1922
estúdio: Jofa-Atelier Berlin-Johannisthal
direção: F.W. Murnau
roteiro: Henrik Galeen, Bram Stoker
fotografia: Fritz Arno Wagner, Günther Krampf
Hutter é um agente imobiliário alemão que viaja até um castelo no Mar Báltico para vender uma casa ao excêntrico conde Orlock. Na verdade ele é um vampiro que busca expandir seu poder e espalhar o terror pela Alemanha. A única pessoa que pode impedi-lo é a esposa de Hutter, Ellen.
Se Nosferatu, Uma Sinfonia do Horror não estivesse entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" algo estaria muito errado. Gostando ou não, esse é um dos filmes mais impressionantes do cinema mudo e predecessor de qualquer filme dentro do gênero terror.
Baseado no livro Drácula de Bram Stoker, provavelmente você já conhece o enredo de várias outras adaptações feitas para o cinema, como próprio "Drácula de Bram Stoker" ou o "Nosferatu: O Vampiro da Noite" (uma refilmagem deste que escrevo, mas enfadonho e nada aterrorizante).
Nosferatu, Uma Sinfonia do Horror é um ótimo exemplo de como usar o que está ao seu alcance em determinada época a seu favor. A condução muda de uma história como essa deixa a trilha sonora e os sons inseridos muito mais vivos, o que faz com que se tornem elementos primordiais para a condução da história.
Outro ponto é o fato do filme ser parte do expressionismo alemão. Essa estética é perfeita para o enredo, seus ângulos distorcidos e suas sombras duras e marcantes fazem com que o terror seja ainda mais marcante.
Por fim, temos a atuação histórica de Max Schreck no papel de Nosferatu - mesmo quem nunca assistiu ao filme tem em sua mente pelo menos uma imagem deste filme.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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