título original: Les glaneurs et la glaneuse
gênero: Documentário
duração: 01h 22 min
ano de lançamento: 2000
estúdio: Ciné-tamaris
direção: Agnès Varda
roteiro: Agnès Varda
fotografia: Didier Doussin, Stéphane Krausz, Didier Rouget, Pascal Sautelet, Agnès Varda
Em Os Catadores E Eu, Agnès Varda usa da tecnologia digital - que estava nascendo naquela época e era considerada de baixa qualidade - para mostrar que é possível fazer uma produção cinematográfica relevante mesmo assim.
Isso, de certa forma, está muito ligado a temática do filme em si. Ao partir de uma pintura que retratada os antigos catadores da França e, de certa forma questionar o status da Arte em geral, a diretora passa a retratar os grupos que ainda vivem dessa fora nos tempos contemporâneos.
Acompanhando pessoas que sobrevivem de coletar sobras de feiras livres, colheitas ou até mesmo do que é descartado em lixos, ela abre debate para a discussão sobre as políticas sociais, os caminhos da produção capitalista e o lugar dos marginalizados dentro desse contexto. Tudo isso retratado apenas através de suas falas, sem necessariamente uma narração de Varda, que dá o seu ponto de vista em poucos momentos.
Os Catadores e Eu pode até ser visto como uma produção quase "caseira" por alguns, mas consegue trazer beleza a imagens incômodas e ainda fazer um reflexão sobre o desperdício e a desigualdade social, assuntos que 21 anos depois ainda são muito presentes. Merece seu lugar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
gênero: Documentário
duração: 01h 22 min
ano de lançamento: 2000
estúdio: Ciné-tamaris
direção: Agnès Varda
roteiro: Agnès Varda
fotografia: Didier Doussin, Stéphane Krausz, Didier Rouget, Pascal Sautelet, Agnès Varda
Isso, de certa forma, está muito ligado a temática do filme em si. Ao partir de uma pintura que retratada os antigos catadores da França e, de certa forma questionar o status da Arte em geral, a diretora passa a retratar os grupos que ainda vivem dessa fora nos tempos contemporâneos.
Acompanhando pessoas que sobrevivem de coletar sobras de feiras livres, colheitas ou até mesmo do que é descartado em lixos, ela abre debate para a discussão sobre as políticas sociais, os caminhos da produção capitalista e o lugar dos marginalizados dentro desse contexto. Tudo isso retratado apenas através de suas falas, sem necessariamente uma narração de Varda, que dá o seu ponto de vista em poucos momentos.
Os Catadores e Eu pode até ser visto como uma produção quase "caseira" por alguns, mas consegue trazer beleza a imagens incômodas e ainda fazer um reflexão sobre o desperdício e a desigualdade social, assuntos que 21 anos depois ainda são muito presentes. Merece seu lugar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
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