Rezenha Crítica Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004)

O Dia dos Namorados chegando e não podia deixar de falar deste filme, que infelizmente apenas assisti 12 anos depois de seu lançamento e mesmo não sendo um filme de romance pastelão, podemos adiantar que ele define de forma direta o que é o amor.

Os anos 2000 deram inicio na guinada de Jim Carrey da comédia para o drama, o que assustou muita gente que era fã mas que depois transformou-se em orgulho, onde seu primeiro experimento foi em  O Grinch (Apesar de um tom de comédia, o filme é um drama!), com muito sucesso e elogiado, até chegarmos em O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, que foi aonde pôde mostrar todo o seu talento juntamente com Kate Winslet, a eterna Rose de Titanic, que para filmes de romance, sabe escolher como ninguém os seus papéis.

O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças foi lançado em 2004 e como adiantei, assisti apenas agora, em 2016, uma heresia de minha parte, algo que me arrependi desde os primeiros minutos de filme, onde nos deparamos com um Joel cinzento, calado, conformado com sua rotina – seu monótomo trabalho, sua casa, amigos – e sem nenhuma vivência fora do normal, sentindo-se protegido pela bolha do seu álibi. Isso até algo despertar aquele “algo a mais” fazendo-o sair correndo de uma estação de trem e pegar um sentido totalmente contrário, induzido por um sentimento inexplicável. Confesso que este tipo de filme assemelha-se muito com o que penso, em ter uma Epifânia, fazer um exame de auto consciência, e simplesmente “mudar a direção do trem”, sair sem rumo ou planos, partir para jornadas inesperadas. Clementine é o oposto de Joel, instável, falante, usa cores agressivas e chamativas, tanto que a cada momento ela está com uma cor de cabelo diferente, caracterizando o seu humor.

Típico personagem no qual me identifico

Típico personagem no qual me identifico

O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, pode ser facilmente comparado e incluído na lista de grandes obras cinematográficas de romance, como o clássico Romeu e Julieta, passando por Casablanca, E o Vento Levou, A um passo da Eternidade, Um Lugar Chamado Notting Hill, Meu primeiro Amor, ou mesmo Titanic.

É um daqueles filmes raros. Um drama romântico e inteligente que usa uma montagem não-linear para nos envolver em uma trama amorosa frustrada e nos surpreender com as reviravoltas na mesma. Você não vai se arrepender em conferir, “perder umas 2 horinhas”. O filme define de forma clara o que é o amor, superando dificuldades e defeitos do próximo, superando inclusive o tempo, esquecendo-se das coisas negativas, absorvendo o que sobrou de bom e construir algo novo em um caminho diferente.

Minha nota é 4/5.

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Cena sensacional

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