Rezenha Crítica Falcão: O Campeão dos Campeões 1987

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E reestreando a categoria Cinema em 2017, acreditem ou não, o primeiro filme deste ano que pude assistir neste último domingo (Dia 15) foi um dos clássicos dramáticos do Stallone chamado Falcão: O campeão dos campeões. Apesar do nome e da motivação é um puta filme triste, e quem tem um mínimo de sentimento  ou possui filhos, é impossível não escorrer algum “suor” dos olhos. Confiram a rezenha crítica.

O filme conta a história de  Lincoln Hawk (Sylvester Stalonne), um caminhoneiro e ex lutador que após saber que seria pai e fugir no passado, volta anos depois para tentar recuperar o tempo perdido e o amor de seu filho após descobrir que sua ex-mulher tem uma doença incurável e está “namorando” com a morte.

Só que tudo está totalmente pior do que imaginava, com o avô do menino tendo por todo este tempo influenciado seu neto contra ele. A rejeição é enorme e a única que  ainda acredita numa reviravolta é sua ex-mulher já moribunda.

E reitero como sempre, Stallone sempre se sobressai nestes filmes onde o mesmo faz o papel de um desconhecido qualquer, injustiçado pela sociedade e sem muita perspectiva de vida, assim como em outros papéis este peso dramático ele sempre conseguiu carregar muito bem e fazer de um filme que se protagonizado por outro ator seria totalmente ignorado tornar-se um clássico.

Em uma época onde os campeonatos de queda de braço eram até televisionados (O que em Las Vegas não se ganha dinheiro?) ele utilizou-se deste artifício para o filme e aproveitando o ápice de seu físico (Após Rocky IV) transformou-o não só em um dramalhão, mas também em cenas de tirar o fôlego apenas com disputas de queda de braço misturadas a trilha sonoras incríveis como por exemplo a música tema do filme, Over the Top do ex vocalista do Van Halen, Sammy Hagar.

O filme num todo é bem triste, onde mostra desde o trágico primeiro contato com seu filho, cercado de raiva e discussões, até finalmente conquistá-lo de alguma forma que até então parecia impossível, isso é notado quando o menino pára de chamá-lo de senhor e finalmente de pai. E o que mais chama atenção é a humanização dos personagens e seus diálogos, principalmente a inversão de valores onde um garoto sabe mais de princípios e ensinamentos que um adulto e esta troca humaniza o filme e vai criando a empatia pelos dois protagonistas. Essa é a praia de Stallone, parece que de fato ele é um pai que cometeu um erro imperdoável de abandonar o próprio filho e partir em rumo ignorado no passado e o seu desespero em tentar ao menos reatar algum laço com ele e sua ex mulher antes que a mesma morra.

Lógico que toda maré é contra o personagem e vemos um Lincoln Hawk ensandecido, chegando ao limite de invadir uma mansão com seu caminhão todo velho quase atropelando seguranças e espancando-os para resgatar seu filho, logicamente ele é preso e nenhum juiz em sã consciência daria a guarda a um pai desses, mas estamos falando de anos 80 não é? Então foda-se, isso deixa o filme da hora! Sem contar quando ele pára o caminhão no meio de uma rodovia e passa o volante para uma criança de 12 anos! ksksksksks

Um verdadeiro clássico da sessão da tarde e que não canso de assistir quando passa, com cenas inesquecíveis como por exemplo em que toda vez que a porra fica séria, Lincoln vira o boné para trás, e o curioso que desta vez foi a primeira desde minha existência que conferi legendado, e sempre, me seguro mas é impossível não chorar ksksksksksksksks…

Minha nota é 4/5.

E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

Confiram os meus filmes favoritos!

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