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Por Fernanda Furquim
Este é um espaço dedicado às séries e minisséries produzidas para a televisão. Traz informações, comentários e curiosidades sobre produções de todas as épocas.
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‘Espaço: 1999′ entra na lista de remakes

O cult britânico Espaço: 1999 pode ser resgatado pela produtora ITV, que planeja uma nova versão da série produzida na década de 1970. Por enquanto o projeto está em fase inicial de desenvolvimento e sequer tem um canal envolvido, mas a ideia de modernizar Espaço: 1999 é antiga. Em 1994, Eric Bernard, um fã da série, produziu […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 31 jul 2020, 09h33 - Publicado em 10 fev 2012, 11h41

O cult britânico Espaço: 1999 pode ser resgatado pela produtora ITV, que planeja uma nova versão da série produzida na década de 1970. Por enquanto o projeto está em fase inicial de desenvolvimento e sequer tem um canal envolvido, mas a ideia de modernizar Espaço: 1999 é antiga.

Em 1994, Eric Bernard, um fã da série, produziu um filme experimental pela Retcon Studios, que recebeu o título de Space: 2099. Sem qualquer vínculo oficial com a série ou com o estúdio ITV, que detém os direitos autorais, a produção de Bernard foi exibida em convenções de ficção científica como um trabalho amador sem fins lucrativos. Em 2008, a produção caiu na Internet, onde foi criado um site oficial. O projeto ganhou apoio de diversos profissionais do meio, bem como escritores de fição científica.

Ainda não há informações de que esta produção experimental e independente esteja de alguma forma ligada ao projeto que começa a ser desenvolvido pela ITV. Mas é bem provável que a receptividade à este projeto tenha levado o estúdio a se unir à HDFILMS, empresa de Jace Hall, responsável pela nova versão de V, para dar uma nova roupagem à série da década de 1970.

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Catherine Schell como Maya

Na história da série original, em 1983 a Terra dá início à construção da Base Lunar Alpha, complexo tecnológico e científico que tem como objetivo realizar pesquisas para o futuro da humanidade e da exploração espacial. Mas, em 1987, eclode a guerra termonuclear.

Cientes de que o planeta Terra não suportaria mais uma guerra, após o término do conflito os sobreviventes se unem fazendo surgir uma sociedade que visa apenas o estudo científico.

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Todos os artefatos nucleares restantes foram guardados em containers e abandonados em depósitos nucleares no lado escuro da Lua. A Base Lunar Alpha, que teve sua construção reiniciada, passa a ser habitada por cientistas do mundo inteiro.

O comandante da Base é John Robert Koenig (Martin Landau). Em 1996, ele perdera seu posto quando um erro de julgamento arruinou uma missão exploratória, matando algumas das pessoas envolvidas. Mas, em 1999, quando uma estranha doença ataca a tripulação de uma nave que deveria ser lançada em direção ao planeta Meta, John reassume o comando da Base.

Suas investigações levam a concluir que gases nucleares vindos dos containers são causadores da doença. Antes que algo possa ser feito, uma explosão nuclear faz com que a Lua saia de sua órbita terrestre, passando a vagar pelo espaço. Enquanto tentam encontrar uma forma de levar a Lua de volta à sua órbita, os sobreviventes da catástrofe entram em contato com diversos planetas e formas de vida.

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No elenco da série original também estavam Barbara Bain, na época casada com Martin Landau, que interpretava a Dra. Helena Russell; Anton Phillips, como o Dr. Bob Mathias, responsável pelo bem estar físico e emocional dos 311 habitantes da base; Barry Morse, como o o professor Victor Bergman, cientista; Nick Tate, como o capitão Alan Carter, astronauta responsável pela exploração do planeta Meta; Prentis Hanckock, como Paul Morrow, membro da equipe técnica; Zienia Merton, como Sandra Benes, analista de sistemas e namorada de Morrow; e Clifton Jones, como David Kano, operador de computadores.

Criada por Gerry e Sylvia Anderson, ambos de Thunderbirds, a série surgiu como uma spinoff de outra produção do casal: UFO, de 1969. Nesta, acompanhava-se as aventuras de agentes especializados em proteger a Terra de ataques alienígenas, com quartéis generais localizados na terra, nas profundezas do oceano e na Lua. A série teve apenas 26 episódios produzidos, mas sua reprise a transformou em cult, adorada por milhares de fãs. Assim, em 1970, a CBS americana pediu ao canal inglês ITV a produção de novos episódios de UFO. O projeto recebeu o título de UFO2, que traria uma história protagonizada pela equipe que estava estacionada na Lua.

Martin Landau e Barbara Bain

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Visto que as ideias científicas que estavam sendo desenvolvidas para o projeto eram consideradas muito avançadas para a época, Anderson decidiu situar a série no futuro próximo, mais precisamente em 1999. Desta forma a série foi rebatizada com o título de UFO: 1999.

Mas, pouco antes das filmagens terem início, a CBS desistiu do projeto, cancelando-o. Os motivos teriam sido a baixa audiência que a série original começava a registrar em território americano. Com isso, o canal perdeu o apoio dos anunciantes.

O cancelamento por parte da CBS não desanimou os Andersons, que deram continuidade ao desenvolvimento da nova série, contando com o apoio da ITV. Para conseguir pagar os custos de produção, a ITV associou-se ao RAI, canal italiano.

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Buscando produzir uma série de ficção científica grandiosa, a produção ampliou os cenários e reescreveram os roteiros. O projeto foi rebatizado com o título de Space Journey: 1999. Na nova história, o comandante Steve Maddox e sua equipe, que trabalham na Cidade Lunar, são atacados por alienígenas, causando a redução da gravidade para zero, o que provoca mudança de sua órbita.

O enredo foi novamente alterado para aquele que conhecemos antes da série estrear em 1975, rebatizada com o título de Espaço: 1999. Exibida na Inglaterra e nos EUA, pelo canal público PBS, os britânicos responderam negativamente à nova produção, que foi bem aceita pelos americanos, levando a série a ser renovada para sua segunda temporada.

Mas nessa época o casal Anderson se separou, levando a produção a substituir Sylvia por Fred Frieberger, um dos produtores de Jornada nas Estrelas, que sugeriu mudanças nos roteiros e no elenco. Os atores Morse e Hancock foram afastados, sendo substituídos por Tony Anholt, que interpretou o chefe de segurança Tony Verdeschi, e Catherine Schell, que interpretou a alienígena Maya, uma mutante.

No segundo ano de produção, os episódios que exploravam questões científicas foram substituídos por histórias em que os membros da Base Lunar encontram um número cada vez maior de alienígenas. Para ganhar tempo e cortar custos, eram filmados dois episódios ao mesmo tempo, em estúdios separados. Assim sendo, os personagens de Landau, Bain e Schell não apareciam em todos os episódios.

O resultado foi a queda na qualidade e na audiência, o que levou ao cancelamento da série, com um total de 48 episódios produzidos. Espaço: 1999, já foi lançada em DVD e Blu-Ray na Inglaterra e nos EUA.

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