Últimas opiniões enviadas
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É inegável: grande parte do público está acostumada a filmes que trazem respostas e explicações para tudo e vão sentir falta disso em O Mundo Depois de Nós.
O motivo de não ter um enredo "redondinho" é porque acompanhamos tudo pelo ponto de vista dos personagens... Só sabemos o pouco que eles sabem.
O filme é extremamente feliz ao conseguir criar uma tensão que dura do começo ao fim. Muito disso se deve ao talento dos quatro atores principais, com destaque para o duas vezes vencedor do Oscar Mahershala Ali.
O Mundo Depois de Nós me lembrou vários filmes diferentes, como Nós (do Jordan Peele), Batem à Porta (só que muitooo melhor) e até mesmo Mãe. Em comum, pessoas levadas ao extremo em uma situação da qual não possuem controle.
E me lembrou também a pandemia de Covid-19. Isso mesmo, há ingredientes em comum: medo do desconhecido, isolamento, o desafio de confiar em outra pessoa (assim como muitos não confiavam em ficar próximo de pessoas que não se protegiam do vírus) e até as teorias conspiratórias (de que esse ou aquele país seria responsável pela tragédia).
Repare que até mesmo a garotinha encontra uma válvula de escape em uma série, Friends. Não muito diferente do que muitos de nós fizemos durante o período mais duro da pandemia: nos distraimos do horror diário com maratonas na Netflix.
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Mostrar uma família em luto sendo atormentada por uma entidade sobrenatural não é uma novidade em filmes de terror.
Mesmo partindo de uma premissa nada original, Boogeyman faz o básico bem feito e consegue contar uma história com uma boa atmosfera de terror. Alguns momentos chegam até mesmo a mexer com o espectador no sentido de fazê-lo pensar o que vai acontecer a seguir
(exemplos: quando Sadie é usada como isca para atrair o monstro e a cena final, no consultório da terapeuta)
O maior destaque vai para a atriz principal, Sophie Thatcher, que mandou muito bem ao construir uma personagem de forma bastante natural e convincente. Em certas partes, é inevitável não se colocar no seu lugar e imaginar o inferno psicológico e pessoal que vive.
Últimos recados
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Lu Souza
Bem-vindo! :)
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Gostei bastante de conhecer a história de Nzinga, a rainha que enfrentou os colonizadores portugueses no século 17, em território atualmente pertencente à Angola.
Ficou muito boa a mescla entre depoimentos de especialistas e atuações. Destaque para Adesuwa Oni, que interpreta brilhantemente a protagonista. A produção caprichou na parte de figurinos e cenários que recriam esse período histórico.
Vi o vídeo de um historiador comentando o filme e apontando algumas incorreções. Uma delas é quando Nzinga diz não ter escravos em seu reino, sendo que a realidade era o contrário, havia, sim, pessoas escravizadas. Claro que nada que chegasse perto da quantidade e da crueldade feita pelos portugueses.
Senti falta de atores e especialistas angolanos nessa produção (a atriz que faz a Nzinga é nigeriana, por exemplo). Será que um país de quase 34 milhões de pessoas não tinha atores para esses papéis? Como filhos da mesma terra que deu a luz a Nzinga, os angolanos mereciam ter tido espaço nessa série documental da Netflix.