Que filme tocante! E, poxa vida, como demorei a vê-lo. Assisti primeiro a esta filme, pra só depois ver o documentário original, e foi uma ordem que eu gostei e vou passar a indicar. É interessante este filme vir primeiro pois nos mostra toda a complexidade que existe na psiquê de ambas não apenas no tempo 'presente' (1975), mas também como chegamos até ali. Existe uma relação de co-dependência emocional entre mãe e filha que foi sendo alimentada inconscientemente por ambas desde sempre. O documentário - talvez por ter sido pensado para o público norte americano, mais familiarizado com a história delas - passeia mais superficialmente no passado delas, as citações a nomes podem parecer soltas pra quem, como eu, não conhecia a história. É um filme melancólico, poético, e muito bem feito. Descobrir este filme foi uma grata surpresa. E pra quem se interessar ainda mais, tem um vídeo no Youtube com comparações das cenas e é de cair o queixo a fidelidade e capacidade de atuação da Drew. A Jessica Lange a gente tá acostumado, né? :)
Já gostava muito da versão de 2001 do filme, embora sentisse falta de uma abordagem um pouco menos 'Baz Luhrmaniana' da história do cabaret francês. Me surpreendi quando descobri esse filme de 1952, a cores (!), e com todas as referências às pinturas e a própria história do Toulouse, que, pra quem sabe tem uma relação muito forte com o Moulin Rouge. Confesso que não conheço por completo a história do pintor, mas o filme serviu justamente pra preencher essa lacuna e desperta mesmo a vontade de saber mais sobre a vida e obra dele. Pra um filme do início da década de 50, a narrativa não é das mais lentas e os números de dança são maravilhosos. A todo momento ficava pensando que, se o filme de 2001 dava uma ideia lisérgica do que foi o Moulin Rouge, a versão do Huston certamente foi mais próxima da realidade. Gostaria muito de imaginar uma versão atual desta vertente da história, sendo ainda mais fiel ao verdadeiro Moulin Rouge e a história do Toulouse.
Um filme que deve ter sido pensado para o entretenimento à época do seu lançamento (polêmico para 1956, mas ainda assim entretenimento), e que com o distanciamento dos anos nos mostrou o poder de transgredir a moral e mesmo os costumes daqueles dias para os de hoje. Olhar para Juliette (Bardot) é como ver qualquer protagonista de filme moderninho de hoje: uma mulher livre, sem frescuras (sem que isso signifique um abandono à feminilidade - Juliette é feminina e sensual em igual medida). Imaginam uma mulher que na década de 50 vai se curar de uma 'pisada na bola' amorosa num bar pedindo doses e doses duplas de Brandy? (Bebida bem masculina por sinal). O grande mérito deste filme, para mim, com certeza não me parece ter sido algo premeditado: o poder de trazer à tona um comportamento que somente décadas depois seria aceito pela sociedade. Lembrando que inúmeras vezes Juliette é chamada de vagabunda, puta, etc. Une-se a tudo isso a beleza clássica e rude da Brigitte, no auge dos seus 22 anos. Filme recomendado para cinéfilos, amantes de boas atuações e qualquer pessoa que queira se transportar a uma Saint Tropez dos anos 50 com ares de dias atuais.
Assisti ao filme sem saber que o diretor era o mesmo de "Once". Fiquei pensando na similaridade dos filmes, maior ainda no final. Mas adorei. Mostrou como a cidade entra quase como um personagem na história. Pra quem viu Once, sabe que Dublin deu o tom de muitas cenas e músicas, agora o feito aconteceu com Nova York. O legal é perceber que a fórmula não cansa, a música não cansa. Que venham novas histórias com novos cenários então. =)
Filme totalmente despretensioso e com um retrato de vida européia sensacional. Nos faz refletir sobre temas tão subjetivos mas ao mesmo tempo tão presentes na nossa rotina que eu considero o melhor dos exercícios. Gosto muito quando o filme vai além do próprio filme, me faz ficar pensando e refletindo sobre os temas propostos mesmo horas depois.
Gostei muito do livro da Nancy Jo, e talvez por isso me decepcionei um pouco com o filme. Talvez o problema nem tenha sido o roteiro ou as atuações, mas que a 'análise' se faz mais interessante do que a própria história. Não sei. Mas lembrar que esse filme vem da mesma diretora do maravilhoso "Maria Antonieta" me fez achá-lo dos mais simplórios.
Dois pontos me pareceram bastante pertinentes, e eles não necessariamente pendem pra qualquer lado - dos que defendem, ou criticam os humoristas sem limites para piadas que buscam apenas 'entreter'. 1- Tenha liberdade para fazer piada do que quiser, não procure analisar sobre o que está fazendo (Rafinha Bastos), ou suba ao palco apenas buscando o riso (Danilo Gentili), mas esteja preparado para ser criticado, não se pode considerar o humor uma via de mão única, visto que todos vivemos um mesmo contexto social, as suas piadas podem não me agradar, e com a mesma liberdade que eles tem para fazê-la, eu tenho para contestá-las. E 2, isso é um pouco mais grave, a piada, mesmo a que não se preocupa com a análise por parte do humorista, reflete um pensamento - mesmo que esse pensamento não seja do humorista que a profere - mas que vai de encontro ao pensamento do público. Público que pode esconder determinado preconceito, e encontrar naquele discurso (ainda que 'é só uma piada') um respaldo e um reforço daquele preconceito. Por esse motivo eu sou a favor SIM da liberdade, mas concordo com o deputado Jean, quando ele diz que até para a liberdade existem limites. Excelente documentário.
Alguém mais deixou de reconhecer a Jennifer Grey nesse filme? Pra quem não lembra, a Baby, de 'Dirty Dancing'. Não por ela ter envelhecido, mas a rinoplastia que mudou sua fisionomia.
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Grey Gardens: Do Luxo à Decadência
4.0 172 Assista AgoraQue filme tocante! E, poxa vida, como demorei a vê-lo. Assisti primeiro a esta filme, pra só depois ver o documentário original, e foi uma ordem que eu gostei e vou passar a indicar. É interessante este filme vir primeiro pois nos mostra toda a complexidade que existe na psiquê de ambas não apenas no tempo 'presente' (1975), mas também como chegamos até ali. Existe uma relação de co-dependência emocional entre mãe e filha que foi sendo alimentada inconscientemente por ambas desde sempre. O documentário - talvez por ter sido pensado para o público norte americano, mais familiarizado com a história delas - passeia mais superficialmente no passado delas, as citações a nomes podem parecer soltas pra quem, como eu, não conhecia a história. É um filme melancólico, poético, e muito bem feito. Descobrir este filme foi uma grata surpresa. E pra quem se interessar ainda mais, tem um vídeo no Youtube com comparações das cenas e é de cair o queixo a fidelidade e capacidade de atuação da Drew. A Jessica Lange a gente tá acostumado, né? :)
A Verdade sobre Marlon Brando
4.4 71 Assista AgoraAlguém já localizou torrent?!
Moulin Rouge
3.9 32 Assista AgoraJá gostava muito da versão de 2001 do filme, embora sentisse falta de uma abordagem um pouco menos 'Baz Luhrmaniana' da história do cabaret francês. Me surpreendi quando descobri esse filme de 1952, a cores (!), e com todas as referências às pinturas e a própria história do Toulouse, que, pra quem sabe tem uma relação muito forte com o Moulin Rouge. Confesso que não conheço por completo a história do pintor, mas o filme serviu justamente pra preencher essa lacuna e desperta mesmo a vontade de saber mais sobre a vida e obra dele. Pra um filme do início da década de 50, a narrativa não é das mais lentas e os números de dança são maravilhosos. A todo momento ficava pensando que, se o filme de 2001 dava uma ideia lisérgica do que foi o Moulin Rouge, a versão do Huston certamente foi mais próxima da realidade. Gostaria muito de imaginar uma versão atual desta vertente da história, sendo ainda mais fiel ao verdadeiro Moulin Rouge e a história do Toulouse.
À Francesa
2.2 87Um dos piores que já vi.
...E Deus Criou a Mulher
3.5 113 Assista AgoraUm filme que deve ter sido pensado para o entretenimento à época do seu lançamento (polêmico para 1956, mas ainda assim entretenimento), e que com o distanciamento dos anos nos mostrou o poder de transgredir a moral e mesmo os costumes daqueles dias para os de hoje. Olhar para Juliette (Bardot) é como ver qualquer protagonista de filme moderninho de hoje: uma mulher livre, sem frescuras (sem que isso signifique um abandono à feminilidade - Juliette é feminina e sensual em igual medida). Imaginam uma mulher que na década de 50 vai se curar de uma 'pisada na bola' amorosa num bar pedindo doses e doses duplas de Brandy? (Bebida bem masculina por sinal).
O grande mérito deste filme, para mim, com certeza não me parece ter sido algo premeditado: o poder de trazer à tona um comportamento que somente décadas depois seria aceito pela sociedade. Lembrando que inúmeras vezes Juliette é chamada de vagabunda, puta, etc.
Une-se a tudo isso a beleza clássica e rude da Brigitte, no auge dos seus 22 anos. Filme recomendado para cinéfilos, amantes de boas atuações e qualquer pessoa que queira se transportar a uma Saint Tropez dos anos 50 com ares de dias atuais.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraAssisti ao filme sem saber que o diretor era o mesmo de "Once". Fiquei pensando na similaridade dos filmes, maior ainda no final. Mas adorei. Mostrou como a cidade entra quase como um personagem na história. Pra quem viu Once, sabe que Dublin deu o tom de muitas cenas e músicas, agora o feito aconteceu com Nova York. O legal é perceber que a fórmula não cansa, a música não cansa. Que venham novas histórias com novos cenários então. =)
Cover Boy - A Última Revolução
3.6 43Filme totalmente despretensioso e com um retrato de vida européia sensacional. Nos faz refletir sobre temas tão subjetivos mas ao mesmo tempo tão presentes na nossa rotina que eu considero o melhor dos exercícios. Gosto muito quando o filme vai além do próprio filme, me faz ficar pensando e refletindo sobre os temas propostos mesmo horas depois.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraGostei muito do livro da Nancy Jo, e talvez por isso me decepcionei um pouco com o filme. Talvez o problema nem tenha sido o roteiro ou as atuações, mas que a 'análise' se faz mais interessante do que a própria história. Não sei. Mas lembrar que esse filme vem da mesma diretora do maravilhoso "Maria Antonieta" me fez achá-lo dos mais simplórios.
O Riso dos Outros
4.2 152Dois pontos me pareceram bastante pertinentes, e eles não necessariamente pendem pra qualquer lado - dos que defendem, ou criticam os humoristas sem limites para piadas que buscam apenas 'entreter'. 1- Tenha liberdade para fazer piada do que quiser, não procure analisar sobre o que está fazendo (Rafinha Bastos), ou suba ao palco apenas buscando o riso (Danilo Gentili), mas esteja preparado para ser criticado, não se pode considerar o humor uma via de mão única, visto que todos vivemos um mesmo contexto social, as suas piadas podem não me agradar, e com a mesma liberdade que eles tem para fazê-la, eu tenho para contestá-las. E 2, isso é um pouco mais grave, a piada, mesmo a que não se preocupa com a análise por parte do humorista, reflete um pensamento - mesmo que esse pensamento não seja do humorista que a profere - mas que vai de encontro ao pensamento do público. Público que pode esconder determinado preconceito, e encontrar naquele discurso (ainda que 'é só uma piada') um respaldo e um reforço daquele preconceito. Por esse motivo eu sou a favor SIM da liberdade, mas concordo com o deputado Jean, quando ele diz que até para a liberdade existem limites. Excelente documentário.
Roubos Hollywoodianos
2.5 44Alguém mais deixou de reconhecer a Jennifer Grey nesse filme? Pra quem não lembra, a Baby, de 'Dirty Dancing'. Não por ela ter envelhecido, mas a rinoplastia que mudou sua fisionomia.