Brenda

The Green Knight não é do estilo medieval com aventura, ação e lutas de espadas, e sim apenas um estudo de personagem. Um filme extenso e lento sem qualquer tipo de batalha, o que - choquem - o deixou mais impactante.

A ambientação é o ponto alto e é inegável, visto que cena após cena, montagem após montagem, um novo espetáculo visual é formado, a direção de arte e fotografia carregam o filme nas costas.

O roteiro com diálogos curtos e significativos são a chave pro desenrolar. No decorrer de todo o longa a moral é imposta com o seguinte questionamento: Será honrado vencer e morrer? Ou mentir sobre a vitória e viver como covarde?

Tais perguntas levam ao grand finale e é simplesmente de cair o queixo.

Cheio de ação mas extremamente massante, um monte de cgi podre e roteiro confuso, o filme todo é basicamente muita destruição e pouca explicação - o que seria aceitável em um filme sem esse tipo de premissa -, não sei como tiveram coragem de exibir esse filme desse jeito, se Dylan Obrien estivesse no lugar do Mark Wahlberg, seria claramente um protagonista melhor e mostrou isso nos poucos minutos de tela, é o tipo de filme que passa na tela quente.

Todo esse roteiro carregado e difuso é magnífico, Gondry é magnífico.

"The brain is the most complex thing in the universe and is right behind the nose."