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Meu fascínio com o cinema vem da adolescência. Desde 2001, quando comecei a escrever resenhas e críticas de obras cinematográficas, tenho produzido mais de 800 textos. Meus trabalhos já foram publicados em diversos blogs, sites de cinema, livro didático sobre a língua portuguesa e jornais de Belo Horizonte.

Tenho formação em jornalismo e, como hobby, escrevo críticas e resenhas de filmes em meu blog (www.cinetrixfilmes.blogspot.com). Também sou colecionador e vendedor de DVDs e Blu-rays.

Últimas opiniões enviadas

  • Ricardo

    "Matrix" envelheceu... muito bem, obrigado! Vinte anos após seu lançamento, essa ficção científica continua mais atual do que nunca! O visual, a sonoridade, o estilo, as inúmeras concepções filosóficas entrelaçadas, as metáforas e todos os elementos (textuais ou cinematográficos) que o fizeram revolucionário no final dos anos 90 estão irretocáveis.

    Rever "Matrix" no cinema para comemorar seu 20° aniversário foi uma experiência deliciosa e contemplativa. A nostalgia de rever as cenas favoritas e recordar outros tantos momentos épicos culminaram em diversos arrepios!

    A qualidade do áudio e da imagem, muito bem remasterizados, deixa muito longa atual comendo poeira. Os efeitos visuais, ainda que tenha um detalhe ou outro de artificialidade, seguem, no geral, impecáveis.

    O inovador efeito bullet time implantado aqui, e copiado por centenas de outras produções, é o mais bem executado nas telonas até hoje e impressiona por sua criatividade. Incluem-se, também, as cenas de ação pontualmente insuperáveis.

    E a fotografia exemplar de enquadramentos, planos e ângulos incomuns? E as câmeras lentas extraordinárias que espetaculariza os movimentos em cena? E a edição perfeita que costura tudo de forma eficaz? Muito f...!

    Em tempo de recessão de obras-primas no cinema, a saga de Neo, Trinity e Morpheus contra o domínio das máquinas se torna o 'melhor filme de 2019', inclusive no quesito super-herói 😜.

    20 anos é um tempo considerável para mudanças. Os diretores Wachowski se tornaram diretoras, os fãs que se deslumbraram em 1999 estão mais 'experientes' e Neo virou John Wick, mas o conceito sobre manipulação de realidade está longe de ser velho ou obsoleto.

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  • Ricardo

    Epidemias virais fazem, ou tem feito, mais sucesso no gênero terror. Vírus mortal que transforma pessoas em zumbis é o principal argumento para críticas sociais ao 'sistema'. No campo dramático, o melhor filme sobre essas críticas em cenário apocalíptico é “Contágio”, que encena o caos mundial de forma realista e repleta de mistério e conspiração.

    Dirigido por Steven Soderbergh, “Contágio” tem uma estrutura narrativa já bastante utilizada no cinema, o de reunir várias tramas que se interligam por um mesmo tema (numa pegada semelhante, o cineasta já havia feito o excelente “Traffic”). Há diversos dramas que mostram diferentes pontos de vista sobre uma epidemia viral no planeta: médicos que vivenciam o caos; pai de família imune que perde a mulher e protege a filha; cientistas em busca da origem da contaminação e da cura; jornalista que investiga os bastidores dessa pandemia e as ações políticas das autoridades.

    O roteiro de Scott Z. Burns faz uma alusão aos recentes surtos de gripes suína e aviária que preocupou a população mundial por causa das várias mortes relacionadas a essas doenças. Em "Contágio", esse panorama foi colocado em um nível catastrófico muito bem ensaiado por Soderbergh, que conseguiu criar, por meio da fotografia melancólica e enquadramentos de câmera detalhistas, uma atmosfera extremamente densa, alarmista e desesperançosa.

    Além de sugerir convincentes situações de emergência, principalmente nas ações das autoridades, nos procedimentos científicos e nos comportamentos sociais frente ao caos, a figura do jornalista interpretada por Jude Law é a mais interessante delas. Essa história é a responsável ao dar o tom crítico ao longa por valorizar e expor intrigas que geram conspirações contra o sistema político controlador em relação aos acontecimentos.

    O restante das pequenas tramas, que também são bem conduzidas e interpretadas por atores consagrados, apenas serve para enriquecer o tenso cenário do desespero, do confinamento e da anarquia diante de milhões de mortes. Apesar do tratamento brando de alguns detalhes, como no curto tempo decorrido para as soluções (em proporções apocalípticas seriam anos ao invés de meses) e no clímax ameno e pouco político, “Contágio” faz refletir sobre o quanto que a humanidade está despreparada para qualquer tipo de pandemia.

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  • Ricardo

    “O Exterminador do Futuro” foi um ícone da ficção científica em 1985. Sua continuação, “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” (1991), se tornou um marco para o cinema, principalmente pela evolução dos efeitos digitais e pela direção criativa de James Cameron. É um filme que impressiona até hoje! As carreiras de Cameron e Arnold Schwarzenegger (não há um ator melhor para interpretar um robô como ele) foram impulsionadas após o sucesso desses longas.

    O destino da franquia mudou de rumo quando James Cameron se divorciou de Linda Hamilton no final dos anos 90, atriz que interpreta a protagonista Sarah Connor nas primeiras produções. Com isso, Hamilton ganhou os direitos dos filmes em um acordo de divórcio e os vendeu. Após passar por diversas empresas, os direitos foram aproveitados pela Skydance Productions e Annapurna Pictures, que acabaram fazendo uma trilogia (“A Rebelião das Máquinas”, “A Salvação” e “Gênesis”). Após 20 anos, o controle criativo da franquia voltou para as mãos de James Cameron, que resolveu produzir “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”.

    Ocupando o cargo de produtor, Cameron informou que “Destino Sombrio” ignora a nova trilogia e é uma continuação direta de “O Julgamento Final” trazendo, inclusive, Linda Hamilton para reviver Sarah Connor e Arnold Schwarzenegger para interpretar o memorável robô T-800. Impossível não ter uma boa expectativa com esses nomes vinculados ao novo 'Exterminador'. Porém, entretanto, contudo, todavia...

    Apesar das conjunções adversativas que finaliza o parágrafo anterior, “Destino Sombrio” está longe de ser ruim, mas, também, está aquém das expectativas criadas. O problema é que o longa está engessado em uma cartilha repetitiva, com uma jornada semelhante aos seus antecessores sem se preocupar com a evolução narrativa: um exterminador é enviado do futuro pela Skynet para matar uma pessoa que será importante; um soldado da resistência é enviado do futuro para proteger a pessoa ameaçada; e muitas perseguições acontecem.

    E é assim que a trama se desenvolve, sem grandes mudanças. A estrutura continua a mesma, o que muda são alguns detalhes, como um novo e mais avançado exterminador (REV-9) capaz de se multiplicar, uma nova personagem que é perseguida (mexicana, diga-se de passagem) e uma soldado (mulher) da resistência com impressionantes habilidades militares.

    O que poderá incomodar aos mais exigentes é o roteiro que não oferece novidades satisfatórias em relação ao progresso da, digamos, macro-história. Além disso, o texto não dá uma devida importância para a participação de Sarah Connor e nem de T-800. Eles estão na trama mais como fan service. São meros ajudantes, com pouca essência para narrativa. Claro, é divertido vê-los no filme, gera nostalgia, contemplação (com diálogos emblemáticos) e roubam a cena por serem icônicos, mas nada mudaria se fossem outros personagens de apoio para os protagonistas.

    É curioso observar que mesmo ignorando os eventos da trilogia nova, “Destino Sombrio” parece se inspirar nela para dar forma aos seus personagens. O novo exterminador REV-9 aparenta ser uma mistura do T-1000 com a T-X, vistos em “O Julgamento Final” e “Rebelião das Máquinas”, respectivamente.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    A soldado da resistência que deve proteger o novo alvo da Skynet se assemelha ao híbrido visto em “A Salvação”

    . A própria presença de um T-800 'vovô', embora não tenha uma explicação direta sobre seu envelhecimento, se ancora indiretamente na justificativa convincente que teve em “Gênesis”.

    O filme começa com bastante vigor na primeira meia hora, com longos e tensos momentos ininterruptos de ação. Há muito ‘tiro, porrada e bomba’ e perseguição ‘gato-e-rato’ para nenhum fã da franquia botar defeito. As cenas, inclusive, são muito bem conduzidas pelo diretor Tim Miller (“Deadpool”). O cineasta utiliza muita câmera lenta, faz bom uso dos eficientes efeitos visuais, evita que a geografia das cenas fique confusa e proporciona algum impacto em momentos que exigem uma escala maior de ameaça. Nesse quesito, a produção capricha mesmo proporcionando um exagerado terceiro ato.

    O fato de não progredir tanto narrativamente pode ser proposital para que isso seja melhor explorado nas possíveis continuações, caso o filme fature bem nas bilheterias. O jeito é esperar e torcer por um sucesso de “Destino Sombrio”. Ah, os dois primeiros 'Exterminadores' ainda continuam inesquecíveis e intocáveis!

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