O primor dessa série documental é que ela colhe os dois lados da história, independente do teor. Nos primeiros momentos a voz é dos réus e em certos momentos acabamos por criar uma (breve) empatia com eles, mas a medida em que as coisas vão avançando e as vítimas, familiares ou advogados vão dando seus depoimentos, tudo vai sendo pesado na balança até por terminarmos fazendo nossas próprias conclusões.
Anthony Hopkins não estava errado quando disse que nunca tinha visto uma atuação como a de Bryan Cranston e sobre isso concordei, após terminar tudo. Walter White personifica tudo que o dinheiro representa (hoje e sempre) e o câncer que ele carregava era o menor de suas doenças.
Filhos vivendo com pais separados, traições, convivências forçadas, luto e muito desamor. Mare de Easttown é ótima por se aproximar muito de uma sociedade fria e superficial, onde uma geração marcada pela deterioração está arrastando outra para o mesmo buraco. Kate Winslet puxa a procissão dos oprimidos numa atuação devastadora.
Olhando pela nossa janela, fica tão fácil identificar com a nossa realidade, pelo menos um dos confrontos enfrentados pelos personagens E isso é bem triste.
Tão impactante quanto os assassinatos cometidos, também foi a perspicácia de Ted Bundy durante toda a extensão do processo. A frieza em proferir com tanta resolução que era inocente, enquanto num canto muito recôndito dentro dele, sabia o que tinha feito, é de causar uma mistura de repulsa e fascinação.
A primeira temporada de Contos da Cripta apostou bastante em histórias de terror onde o desfecho pendia sempre para o moralismo, acompanhado de uma boa dose de sangue e violência. Dentre as surpresas, os destaques ficaram por conta do episódio do mágico espertalhão com suas nove vidas, o da prostituta que pagou caro por negociar sua beleza e o da mulher mais estúpida do planeta que decidindo matar o marido na véspera de Natal, recebe a ilustríssima visita de Larry Drake vestido de papai noel. Com histórias que apostava numa surpresa/castigo para aos atos de seus protagonistas, esta foi uma temporada acima da média, mesmo quem se arrisque, como eu a ver pela primeira vez.
Alem de ser uma das criações mais bizarras do mundo, a série, extraída do mangá de Sho-u Tajima e Eiji Otsuka ainda cria um mistério intrigante sobre a figura de Lucy Monostone. Takashi Miike na adaptação, atingiu níveis altíssimos de surrealismo. É como se David Lynch fosse elevado a 10ª potência.
Os atores de "P'tit Quinquin" parecem ter saído do cast dos primeiros filmes de Harmony Korine. E nesta primeira empreitada para a TV, Bruno Dumont reconstitui temas que marcaram seus trabalhos anteriores com a diferença de que aqui um senso de ironia paira suavemente por momentos que certamente não caberiam. Outro grande destaque para mim, com certeza foi a atuação de Bernard Pruvost vivendo um capitão de polícia - o cara simplesmente não existe!
AHS1 é uma verdadeira salada de série; onde vivos e mortos dançam todos juntos num balé absurdo. Tem traição, amores partidos, gravidez, estupro, adoção e tantos outros rebuliços retratados ao longo desta primeira temporada que chegou a me causar zonzeira tamanha as abstrações do roteiro. Uma quimera completa!
Na pletora dos condenados, somos conduzidos as esferas mais baixas do inferno, onde lá jazem reis e almas condenadas a eternidade. A direção de Peter Greenaway instiga ainda mais a obra de Aleghieri! (como se precisasse)
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Sou um Assassino (1ª Temporada)
3.8 33 Assista AgoraO primor dessa série documental é que ela colhe os dois lados da história, independente do teor.
Nos primeiros momentos a voz é dos réus e em certos momentos acabamos por criar uma (breve) empatia com eles, mas a medida em que as coisas vão avançando e as vítimas, familiares ou advogados vão dando seus depoimentos, tudo vai sendo pesado na balança até por terminarmos fazendo nossas próprias conclusões.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraAnthony Hopkins não estava errado quando disse que nunca tinha visto uma atuação como a de Bryan Cranston e sobre isso concordei, após terminar tudo.
Walter White personifica tudo que o dinheiro representa (hoje e sempre) e o câncer que ele carregava era o menor de suas doenças.
Mare of Easttown
4.4 652 Assista AgoraFilhos vivendo com pais separados, traições, convivências forçadas, luto e muito desamor. Mare de Easttown é ótima por se aproximar muito de uma sociedade fria e superficial, onde uma geração marcada pela deterioração está arrastando outra para o mesmo buraco. Kate Winslet puxa a procissão dos oprimidos numa atuação devastadora.
Olhando pela nossa janela, fica tão fácil identificar com a nossa realidade, pelo menos um dos confrontos enfrentados pelos personagens E isso é bem triste.
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221Tão impactante quanto os assassinatos cometidos, também foi a perspicácia de Ted Bundy durante toda a extensão do processo. A frieza em proferir com tanta resolução que era inocente, enquanto num canto muito recôndito dentro dele, sabia o que tinha feito, é de causar uma mistura de repulsa e fascinação.
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraA melhor temporada e os diálogos mais sarcásticos:
"Ver minha mãe é como ver um filme do Terrence Malick. A cada dez anos dá pra aturar, mais do que isso começa a dar no saco!"
Contos da Cripta (1ª Temporada)
4.1 92A primeira temporada de Contos da Cripta apostou bastante em histórias de terror onde o desfecho pendia sempre para o moralismo, acompanhado de uma boa dose de sangue e violência.
Dentre as surpresas, os destaques ficaram por conta do episódio do mágico espertalhão com suas nove vidas, o da prostituta que pagou caro por negociar sua beleza e o da mulher mais estúpida do planeta que decidindo matar o marido na véspera de Natal, recebe a ilustríssima visita de Larry Drake vestido de papai noel.
Com histórias que apostava numa surpresa/castigo para aos atos de seus protagonistas, esta foi uma temporada acima da média, mesmo quem se arrisque, como eu a ver pela primeira vez.
MPD Psycho
3.9 6Alem de ser uma das criações mais bizarras do mundo, a série, extraída do mangá de Sho-u Tajima e Eiji Otsuka ainda cria um mistério intrigante sobre a figura de Lucy Monostone.
Takashi Miike na adaptação, atingiu níveis altíssimos de surrealismo. É como se David Lynch fosse elevado a 10ª potência.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraBendito seja o fruto dessa série maravilhosa!
Cosmos
4.8 150Ninguém é mais o mesmo depois de ver isso.
É tão grandioso e tão poderoso que chega a abrir uma fenda no nosso cérebro.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraBlack Mirror expõe as vísceras dos meios de comunicação, da tecnologia e da paranoia humana como uma grande ferida aberta infestada de moscas humanas.
O Pequeno Quinquin
4.0 14Os atores de "P'tit Quinquin" parecem ter saído do cast dos primeiros filmes de Harmony Korine. E nesta primeira empreitada para a TV, Bruno Dumont reconstitui temas que marcaram seus trabalhos anteriores com a diferença de que aqui um senso de ironia paira suavemente por momentos que certamente não caberiam.
Outro grande destaque para mim, com certeza foi a atuação de Bernard Pruvost vivendo um capitão de polícia - o cara simplesmente não existe!
The Jinx: A Vida e as Mortes de Robert Durst
4.5 87 Assista AgoraDe hoje em diante sempre que eu pensar em “frieza humana” vou associar com a imagem de Robert Durst
Às vezes eu ficava pensando que dentro dele existiam duas pessoas diferentes
E que documentário poderoso! me deu arrepio do início ao fim.
Stephen Fry Lá Fora
4.2 9"Esse deve ser classificado entre os mais estranhos e deprimentes encontros que eu já tive" - Stephen Fry sobre a entrevista com Jair Bolsonaro.
sabia que o deputado era patético mas depois do encontro com o Fry, sem dúvida, ele é mesmo "hors concours"
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KAHS1 é uma verdadeira salada de série; onde vivos e mortos dançam todos juntos num balé absurdo.
Tem traição, amores partidos, gravidez, estupro, adoção e tantos outros rebuliços retratados ao longo desta primeira temporada que chegou a me causar zonzeira tamanha as abstrações do roteiro. Uma quimera completa!
A TV Dante
4.2 5Na pletora dos condenados, somos conduzidos as esferas mais baixas do inferno, onde lá jazem reis e almas condenadas a eternidade. A direção de Peter Greenaway instiga ainda mais a obra de Aleghieri! (como se precisasse)