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25 years Fortaleza - (BRA)
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Meus critérios de avaliação:

Entre 0 e 2,5 Estrelas: Péssimo/ruim.

3 Estrelas: Razoável.

3,5 Estrelas: Bom/cumpre sua função, com algumas ressalvas.

4 Estrelas: Muito bom e com poucos defeitos.

4,5 Estrelas: Ótimo/bem acima da média.

5 Estrelas: Obra-prima.

Últimas opiniões enviadas

  • André

    Senhoras e senhores, que filme! Em uma das gratas surpresas do ano, "Godzilla: Minus One" consegue a façanha de fazer uso de uma história já tão retratada, nas indústrias cinematográficas americana e japonesa, e abordá-la não somente de uma maneira muito bem executada do ponto de vista técnico, mas de forma original, apresentando um toque "humano" e emotivo raro de se ver.

    Em primeiro lugar, é fundamental elogiar a escolha do momento histórico para os acontecimentos narrados na película, que é essencial para o fato dessa produção ter o efeito que teve e cumprir o seu papel com eficiência. No período imediato ao término da Segunda Guerra, o Japão havia perdido absolutamente tudo. E aqui não menciono somente perdas materiais, mas a perda da honra, do orgulho e de qualquer sentimento de esperança, restando apenas o desespero, a angústia e a necessidade de reconstruir uma sociedade que encontra-se em ruínas, mas que ainda carrega os traumas da guerra.

    Nesse cenário, o protagonista Shikishima, que serviu como piloto e foi um dos poucos a presenciar a força de Godzilla já nos últimos dias do conflito, tenta, gradativamente, um recomeço em sua vida, até que ressurge a assombrosa criatura marítima. Para ele, o monstro representava o retorno de fantasmas da guerra que ainda o assombravam e o impediam de prosseguir sua jornada. Para o povo japonês, representava a materialização, em forma de besta, de toda a destruição presenciada, a poucos anos antes, no longo conflito militar, em especial da poderosa bomba atômica.

    Mesmo com um curto orçamento, o filme traz impressionantes efeitos visuais, além de uma das representações mais assustadoras de Godzilla, que aqui também faz referência a sua primeira aparição na produção original dos anos 50. No entanto, a obra não se escora somente no famoso monstro para sustentar a sua história, apresentando, na verdade, todo um estruturado e comovente drama e personagens bem desenvolvidos, com a criatura em si sendo mais uma coadjuvante do que a grande estrela. O diretor, portanto, consegue, de maneira impecável, fazer com que nos importemos com os protagonistas, nos envolvamos com suas histórias e batalhas pessoais e enxerguemos o Godzilla como realmente deve ser visto: um monstro feroz e destruidor, que aqui ataca um povo que já vive em uma situação desesperadora.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O final pode parecer um tanto "forçado" para muitos, mas, em minha humilde opinião, não ficou muito claro se Noriko está realmente viva ou se, na verdade, o piloto morreu ao se chocar com Godzilla e tudo aquilo que vemos depois é parte de um sonho. O próprio Shikishima menciona várias vezes, em diversas cenas, a possibilidade de estar vivendo uma ilusão e de não acreditar que o que presencia ser, de fato, a realidade, então pode ser que, no final, ele enfim vivencie o que antes temia já estar vivenciando, isto é, estar dentro de uma espécie de situação imaginária.

    Um dos melhores, senão o melhor, dessa antiga e longeva "franquia" e uma obra que vale muito a pena assistir. Recomendado.

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  • André

    Estava com muita expectativa para assistir a esse filme, mas, quando finalmente tive a oportunidade, confesso que fiquei decepcionado e até com a sensação de ter perdido algumas horas da minha vida. Em suma, "Pobres Criaturas", por trás de todo o seu visual excêntrico e proposta original que chama a atenção, acaba se transformando, ao longo do enredo, em mais uma produção hollywoodiana que mais busca "enfiar goela abaixo" uma determina visão ideológica, que acredito que até tenha sido mal compreendida pelos próprios autores da obra, do que propriamente construir uma produção de qualidade.

    Além de diversos furos do roteiro, cenas desnecessárias e um mal desenvolvimento da trama e de determinados personagens, o principal problema é a mensagem que o filme passa. Sob a ideia de mostrar a protagonista se "libertando" do patriarcado e alcançando uma autonomia feminina, a película glamoriza não somente a prostituição, mas várias outras formas de exploração. As decisões que Bella Baxter toma ao se aventurar pelo mundo deveriam ter trazido diversas consequências negativas a ela, mas, apesar de alguns problemas pequenos e eventuais, as experiências por ela praticadas são retratadas como "divertidas" e sem quaisquer danos reais. E isso torna-se ainda mais absurdo quando se reconhece que Bella é uma criança em um corpo de adulto, logo o que presenciamos pode até ser visto, de certa maneira, como um absurdo caso de exploração infantil.

    Não há qualquer contraponto ao comportamento libertino e perigoso da protagonista - aqui confundido como alguma forma deturpada de "libertação" - e os envolvidos tomam determinadas atitudes pouco naturais e que parecem mais movidas pela motivação do roteirista do que exatamente pela lógica das personagens em questão.

    A produção é bem feita e a atuação de Emma Stone, em uma personagem extremamente difícil, merece elogios, mas os pontos positivos param por aí. O roteiro é pobre e as idéias aqui defendidas são simplesmente insanas.

    Não recomendo e ainda digo que o fato deste filme ter recebido tantas indicações e prêmios é um pouco assustador do atual cenário da indústria e crítica cinematográficas.

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  • André

    Em "Os Rejeitados", o diretor Alexander Payne apresenta, como é costume em seus trabalhos, uma equilibrada mistura entre comédia e drama, sem apelar excessivamente nem para um lado e nem para o outro. Neste filme, acompanhamos o Natal de personagens repletas de defeitos e problemas em suas respectivas vidas pessoais e como, de forma gradativa, tais pessoas vão se conhecendo melhor, superando as desconfianças iniciais e estabelecendo uma relação imperfeita, mas delicada.

    Apesar da história ter alguns clichês, ser um tanto previsível em determinados momentos e demorar um pouco para "engatar" e verdadeiramente envolver o espectador, o roteiro é, em linhas gerais, bem elaborado, focando bastante, e com boa execução, no desenvolvimento das personagens, sobretudo o professor Paul Hunham e o aluno Angus Tully. Além disso, o enredo igualmente aborda diversas questões interessantes, como a relação entre alunos e professores e entre pais e filhos, solidão, crescimento e superação de dificuldades.

    Obviamente, em uma obra tão centrada em seus protagonistas, as atuações por parte do elenco ganham uma maior importância, e Paul Giamatti e Dominic Sessa não decepcionam de forma alguma, apresentando não somente ótimas performances, mas uma incrível química entre ambos.

    Sendo assim, "Os Rejeitados" é daqueles filmes aconchegantes de se assistir, com um belo clima natalino e drama e comédia na medida certa.

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  • vagnerfoxx
    vagnerfoxx

    Amizade aceita André. Seja bem vindo, brother!

  • Senhor Ivan
    Senhor Ivan

    Seja bem-vindo.

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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