Diana

nossa, eu queria muito mais uma temporada!!

Greta Gerwig conta uma história um tanto quanto clichê, mas com uma sensibilidade incrível e acredito que essa é a grande sacada dela. A grande questão do filme não é ser uma história extraordinariamente única e inovadora, mas demorada nos detalhes que fazem o cotidiano daquelas adolescentes dos anos 2000: as relações com a mãe, com as amigas, o namoro e expectativas e principalmente as quebras de expectativa como ter uma protagonista que não segue um padrão de heroína. Torci por Lady Bird por ser uma menina tão normal quanto qualquer outra menina que sonha e que tem ambição, que subverte e ainda assim é capaz de alcançar o que deseja. Senti também várias referências da Frances Ha., porém não tão undateable, mas talvez ainda o mesmo dedo ruim pros caras e que bom que eles não são o tema central da vida dela e nem mesmo o seu final feliz.

Um belo filme, bem sensível e que toca as diferentes formas de lidar com a sexualidade. Gostei bastante da forma como a história foi construída