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Dividimos o mundo em liberais e viciados em armas
Em ateus e fundamentalistas
Em abstêmios e drogados
Entre químicos e naturais
Em ficcional e factual
Em ciência e sobrenatural.
Mas, na verdade, não é tudo assim tão preto no branco.

Você vai nos dividir em terroristas e heróis
Em pessoas normais e esquisitos
Em pessoas boas e pedófilos
Em coisas que lhe dão câncer
E coisas que curam câncer
E as coisas que não causam câncer
Mas há uma chance que causem câncer no futuro

Dividimos o mundo para parar de nos sentirmos assustados, entre errado e correto
Entre preto e branco e entre homens de verdade e fadas
Em papagaios e canários
Sim, nós queremos o mundo binário. Binário 011101
Quanto mais você sabe, mais fica difícil
De mudar de ideia, nem faz diferença você achar que não
Não dá pra ver qual grama é mais verde
As chances são de que nenhuma das duas são
E de qualquer forma é mais fácil ver a diferença, porque não é tão simples assim.

Letra do comediante australiano Tim Minchin. Descrevendo através da melodia nossa intolerância de cada dia.

Últimas opiniões enviadas

  • Guilherme Oliveira

    Caso ainda não tenha assistido ao filme, evite a leitura do comentário abaixo.

    Ao consumir um produto, imaginar por um mero instante sua concepção, passando por toda logística, culminando em seu destino final, parece uma tarefa desnecessária e nada instigante. Pessoalmente, acredito que tal pratica, além de fascinante, seja de grande valia ao analisarmos um objeto. Seja uma obra cinematografia, literária, musical ou gastronômica, por exemplo. E quando efetuamos tal exercício com a película assinada por Mankiewicz, torna-se minimamente compreensível seu resultado.

    Principalmente quando trata-se de personagens históricos. Pessoalmente, costumo ficar na defensiva. Liberdade é essência artística. Mas quando trata-se de história, costumo não ser um grande adepto. Cleópatra é uma figura quase mística. Carrega um fascínio inominável. Descrever sua história ou mesmo parte dela é uma tarefa quase impossível. Desconhecimento, inverdades ou rótulos costumam estar sempre a prejudicar. Em uma obra cinematografia, onde o tempo de exibição é um fator quase que crucial, torna-se uma tarefa caso planejada incorretamente, fadada ao insucesso.

    Cleópatra foi projetada (pela hoje conhecida como FOX) como uma espécie de resposta imediata. Sua concorrente (MGM) estava colhendo os frutos proporcionados pelo estrondoso sucesso comercial de Ben Hur (1959). Idealizada como uma produção rentável (ainda em 1959), foi finalizada em meio ao caos, em 1962. Não escreverei sobre os devaneios de sua produção, pois são de conhecimento de todos, mas gostaria de pontuar alguns:

    - A produção teve início na Inglaterra. Sendo brevemente interrompida em decorrência do clima pesado que afetara fortemente os cenários. Assim como a estrela da companhia, Elizabeth Taylor. Que ficara afastada por uma grave pneumonia. Rouben Mamoulian reescreveu o roteiro para que as filmagens seguissem até sua plena recuperação. O novo script não agradou ao ator Peter Finch. Fator para um ´´novo incêndio``. Resultando em uma nova paralisação na produção.

    - Mamoulian descontente com esta situação, pediu demissão. Fora substituído por Joseph L. Mankiewicz. Os atores Peter Finch e Stephen Boyd, que viveriam César e Marco Antônio respectivamente, também estavam fora do projeto (por outros compromissos profissionais). Sendo substituídos por Rex Harrison e Richard Burton. Com um prejuízo estimulado de 100 mil dólares por dia, e em busca de um clima mais ameno, a produção mudou-se para Roma. Já em solo italiano, Mankiewicz assume a direção da produção somente com meros vinte minutos de filmagens. Com todos os cenários construídos, roteiro reescrito (pela terceira vez) e com Elizabeth completamente recuperada, foram iniciadas as gravações, um ano depois. Mankiewicz fora demitido durante a edição. Posteriormente sendo recontratado para sua finalização.

    - Entregou um bruto de seis horas. Sugerindo dividi-los em dois filmes. Acompanhou todo o processo cirúrgico da obra sendo reduzida para quatro horas. Projetando uma maior abrangência de lugares nas exibições, decidiram realizar um novo processo cirúrgico. Desta vez, sem a presença do diretor. Resultando na versão definitiva de cento e noventa e dois minutos.

    Ao final da experiência, não creio que o bruto mudaria minha opinião. Seriam apenas mais algumas exuberâncias em frasco de perfume. Não condeno o interesse e avinco no envolvimento de Cleópatra com os dois generais romanos, mas sim, todo o foco e exploração acerca apenas da temática. Parece que sua vida fora sintetizada em três momentos: seu nascimento, o envolvimento com os dois generais romanos e sua mitológica morte, oriunda da picada de uma serpente.

    Mesmo diante daquilo em que se propõe, em grande parte ela falha. Digamos que em sua primeira parte, a retratação da relação entre a egípcia e Júlio Cesar é bem interessante. Proporcionando bons momentos. Um fator que considero crucial, passa pela química entre Taylor e Harrison. Embora o roteiro quase nunca colabore, Taylor conduz a personagem com uma serenidade ímpar. Detentora de postura imponente, carrega consigo um olhar intimidador/hipnótico. Aliado ao seu tom de voz suave, que ao mesmo tempo que dita firmeza, exala conformidade. Já na segunda parte, acredito que em função do argumento rasteiro, juntamente com uma somatória de cenas que, embora verídicas em sua maioria, peca pelo tratamento demasiadamente longo que receberam, tornando a experiência em determinados momentos uma atividade maçante. Citando um simples exemplo, o banquete oferecido pela egípcia a Marco Antônio. Cena bela e grandiosa, mas demasiadamente extensa.

    A cena da chegada de Cleópatra em Roma, indica todo o contraste que fora perpetuada durante toda a produção. Se por um lado, sua beleza artística é inquestionável, não posso aqui, esquivar-me em apontá-la como mera perfumaria. Além de ser um fato inverídico, pois sua chegada em solo italiano aconteceu de forma bem discreta. Toda energia gasta neste trecho da drama poderia muito bem ter sido aplicada em diversos momentos de sua vida.

    Pegamos como exemplo, sua relação com seu pai, que fora superficialmente tratado em tela. Poderíamos também, acompanhar sua imersão em várias culturas. Ação que lhe proporcionou uma vasta absolvição de conhecimento. Assim como suas primeiras aparições e vereditos no sórdido jogo político. Passando pela relação com seus irmãos, principalmente Ptolomeu XII. Com qual casaria-se visando o trono egípcio. Entre relações dúbias e atritos, até a trama de sua morte enquanto ainda encontrava-se em solo italiano. Fora ignorado também, os filhos de sua relação com Marco Antônio.

    A FOX perdera com Cleópatra uma grande oportunidade de aprofundar-se na vida de uma das figuras mais enigmáticas da história. Com sua obsessão em desbancar sua concorrente a todo custo, produziu uma obra inviável que constituiu contornos astronômicos dignos da era retratada. Aliás, o adjetivo megalomaníaca caminha junto com os dois lados: com a figura real, pois ficara marcada no imaginário popular (erroneamente) apenas como a rainha dos excessos- devoradora de homens. E com a película, pois com razão, ficara mais conhecida por sua produção permeada por excessos do que pela obra todo um todo. Pois de fato não agrega muita coisa. Uma pena.

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  • Guilherme Oliveira

    ``Quando partiu, prometeu à mãe que se manteria aquecida. Todos prometeram. Todas as mães são iguais.``

    Em minha concepção, Kanal encontra-se na galeria dos mais garbosos panfletos pacifistas já realizados. Por mais que as intenções do realizador passassem longe dessa vertente. A segunda película da intitulada ´´trilogia da guerra``, realizada por Andrzej Wajda. Podemos dizer que Wajda também enfrentou a ´´trilogia do reconhecimento``. Deste a epopeia que seria todo o processo até sua realização e as inaugurais rejeições. Até a exibição em Cannes e sua aclamação imediata. Posteriormente sendo tragada com mais facilidade em sua pátria.

    Enquanto visualizamos uma cidade que mais parece ser composta por peças de lego, pela tamanha facilidade que é desintegrada, surgem os créditos iniciais. Após as devidas apresentações, em meio aos destroços, surge uma voz em off. Enquanto ouvimos o seu relato descritivo acerca da situação, acompanhamos em meio a escombros e poeira o que mais parece formigas enfileiradas, caminhando para um destino incerto. São humanos que são descritos com breves adjetivos. Quando ao final do informe ouvimos a seguinte alegação: Observe nossos heróis em suas últimas horas de vida.

    Tal afirmação é uma grande sacada utilizada por Jerzy Stefan Stawinski. Roteirista da drama que cede a ela algumas de suas experiências pessoais. Stawinski participou efetivamente da Revolta (em 1944). Quando nos deparamos com uma obra que aborda um campo tão cruel, remoto de expectativa de sobrevida como é a guerra, sempre aguardamos por possibilidades diferentes do que meramente a morte. Seja um contorno heroico ou um simples alento de superação. Stawinski nos posiciona como meros cúmplices logo no primeiro instante. Daquele momento em diante somos conhecedores de seus destinos. Enxergamos suas ações com um sentimento de penar. Começamos a deslumbrar a morte, como uma recompensa, para aqueles que percorreram em sentido a vida, das mais variadas e ultrajantes formas imagináveis.

    Kanal não é uma obra de fácil digestão. Equivocado está, aquele que imagina ser apenas mais um mero pedaço acerca de um evento que modificou o mundo. Descreve mais que um simples pedaço da história. Mesmo que as intenções primárias de Wajda fosse projetar um manifesto anti-soviético. Ele expõe em meio as mazelas da barbárie, realizada por mentes despromovidas da racionalidade, a luta dos chamados heróis sem medalhas em uma busca infrutífera pela sobrevivência.

    Infelizmente, não obtive acesso por completo ao conteúdo extra da película lançada em dvd. Contendo entrevistas de bastidores. Uma delas é com o próprio diretor Andrzej Wajda. Ela nos auxilia para melhores concepções, acerca de tudo que engloba sua obra. Uma delas seria de uma crítica a omissão russa perante os acontecimentos. O Exército Vermelho, seguindo ordens de Stalin, aguardaram o mínimo de sobreviventes do conflito, antes de adentrarem tal campo. Já deslumbrando seus interesses pós-guerra. Cita também um poema que ganhou grande notoriedade durante a revolta:

    ``Nós estamos esperando
    Estamos esperando por você, praga vermelha,
    Para nos libertar da morte negra.
    Nossa salvação reuniu-se com horror ...
    Você não pode nos prejudicar! A escolha é sua,
    Você pode nos ajudar, você pode nos entregar
    Ou ainda atrasar e deixar-nos morrer ...
    A morte não é terrível; sabemos como morrer.
    Mas saiba disso: a partir de nossas lápides
    Uma nova Polônia vitoriosa nascerá
    E você não vai andar nesta terra
    Você governante vermelho de força bestial!``

    Kanal é sobre uma pátria e seus heróis. Que submeteram-se à humilhações inimagináveis em busca da mera sobrevivência. É um imponente grito de revolta de uma nação devastada pela barbárie. Provocada por mentes inescrupulosas que utilizaram vidas como meras peças de um jogo sórdido de tabuleiro.

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  • Guilherme Oliveira

    Caso ainda não tenha assistido ao filme, evite a leitura do comentário abaixo.

    Eleita como uma das melhores do gênero já realizadas em Holywood, essa obra quase sexagenária certamente é merecedora de toda notoriedade. Apesar de achar essa prática de apontar, definir, ou muitas vezes tentar determinar o que é bom ou ruim; melhor ou pior, completamente descabível. Não sei qual a opinião de Wilder perante esse tema, mas sabemos que o mesmo a considerava sua maior realização.

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    Um carro funerário segue seu trajeto. Dentro dele, um caixão e quatro homens. De repente, escuta-se o barulho de uma sirene - é a polícia. Os quatro ocupantes do carro funerário - incomodados; aceleram. Inicia-se uma perseguição. Os policiais começam a atirar. Dois ocupantes do carro funerário retiram duas metralhadoras e revidam. A viatura policial perde o controle e colide contra uma mureta. Terminada a perseguição, os ocupantes do carro funerário observam um ´´vazamento`` no caixão, consequência de alguns tiros. Ao abrirem, nos é revelado o conteúdo de seu interior: nada de cadáveres, e sim, repleto de bebidas.

    Chicago, mil novecentos e vinte nove. Um período marcado pela Lei Seca (que serviu mais como uma fonte de renda para a máfia), que controlavam as cidades. Movida pela música popular. Cultuada pelos heróis-sociais e pela desigualdade social. Não apenas no campo social, mas também entre os sexos. As diferenças impostas entre ambos; seja socialmente ou culturalmente.

    Foi nesse terreno hostil, impróprio para o plantio que Wilder - mais uma vez - destilou seu cinismo mordaz; a audácia que lhe era peculiar. Retratando de forma cômica, mas verídica, a ambiguidade social da época. Dos conceitos, estereótipos e preconceitos mascarados sempre pelo imaginário. Descrito com maestria pelo ácido roteiro, fruto de uma parceria bem sucedida entre Wilder e o escritor I.A.L. Diamond. Colocando dois músicos desempregados como testemunhas involuntárias de um massacre. E, ao tentarem escapar de um grande problema, optam por ´´ ingressar no universo oposto``.

    Como ressalta o comentário de ´´Daphne``, enquanto conversava com ´´Josephine``, próximos ao embarque. Quando ambos olham para trás, observam uma linda mulher caminhando em direção ao trem. Ela passa por eles e, através de seus olhos hipnotizados, também passamos a acompanhá-la. A princípio, através de um ângulo bem sugestivo. A medida em que ela vai se distanciando (a metáfora envolvendo o vapor do trem é sutil), a câmera vai afastando-se lentamente até o final de sua caminhada. E atônito ´´Daphne`` pronuncia:

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    - Veja só isso. Veja como se move! Parece gelatina com molas. Deve ter algum tipo de motor interno. É UM SEXO COMPLETAMENTE DIFERENTE!

    Outro momento que retrata bem essa diferença é quanto Daphne chega esbravejando em seu quarto:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    ´´Daphne``- Velho gabiru!
    ´´Josephine``- O que houve?
    ´´Daphne`` - Fui beliscado no elevador.
    ´´Josephine``- Vê como vive a outra metade?
    ´´Daphne`` -Nem bonita eu sou.
    ´´Josephine``- Eles não ligam, basta usar saia. É como bandeira vermelha para o touro.

    A escolha dos atores também foi fundamental. A escolha inicial de Wilder, para interpretar a doce e meiga Sugar, não era Monroe. Sua experiência com a atriz em O Pecado Mora ao Lado, não foi das melhores. Mas ele tinha a consciência que a obra com Monroe possui um valor inestimável. Seu martírio teria início ao ter que convencê-la que a película teria mais originalidade caso filmada em PeB. Esse foi o primeiro de outros empecilhos que Wilder conseguiu contornar.

    "Quase enlouqueci com esse filme. Marilyn me deixava horas e horas esperando por ela nos estúdios. Todos a postos, equipe e atores, tudo pronto mas nada dela aparecer. Algumas vezes, Marilyn aparecia com até seis horas de atraso e quando aparecia parecia uma morta viva - mal conseguia falar e não sabia nenhuma de suas falas! Sabe, eu tenho uma tia que decora todas as falas, chega nos estúdios na hora certa. É extremamente pontual e profissional. Na bilheteria ela deve valer uns cinco centavos! Entende o que digo? Tivemos que engolir muitos sapos para ter Marilyn Monroe nesse filme!" Billy Wilder

    Confesso que não sou um grande admirador de Monroe como atriz, mas um fato é inegável: sua presença em cena era devastadora. Possuía uma áurea que chegava a encandear. Era de conhecimento que sua vida pessoal estava em frangalhos. Esse fator, formou uma imensa barreira entre ela, Wilder, elenco e o restante da produção. Sua falta de concentração resultou em dezenas de tomadas de uma única cena.

    A cena por exemplo, em que Sugar procura bourbon nas gavetas, Monroe precisava dizer "Where's the bourbon?". Mas ela sempre trocava e dizia: "Where's the whiskey? ou "Where's the bonbon?". Na quadragésima tomada, Wilder perdeu a paciência e escreveu "Where's the bourbon?" em todas as gavetas. Tanto que Tony Curtis brincou dizendo: beijar Monroe era como beijar Hitler. Levando em consideração o clima de tensão que pairava nos bastidores, é possível imaginar a proporção que essa frase alcançou.

    Mas todo esforço seria recompensado. O trio principal exala uma química cativante. Monroe encaixa-se perfeitamente no papel da ingênua/meiga Sugar, e convenhamos: ela nutria muito de sua personagem. Tony Curtis mostra-se muito seguro em uma veia, até então, pouco explorada em sua carreira. Mas quem rouba a cena sem dúvida alguma é Jack Lemmon. Leve, descontraído - completamente a vontade no papel. Seu personagem proporciona os melhores momentos da trama.

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    Por exemplo, quando ´´Daphne`` está comemorando seu noivado cantarolando e balançando os chocalhos no quarto, e posteriormente diz à´´Josephine`` essa novidade. É uma cena impagável.

    Mesmo com a discrepância no modo em que a sociedade ainda julga os valores de cada sexo. Mesmo com ambos, muitas vezes buscarem relações visando apenas seus interesses. Não sejamos tão exigentes com os outros ou consigo mesmo. Afinal, quem somos nós para julgar alguém? Porque como bem ressalta o experiente e sábio Osgood Fielding III: Nobody's Perfect!

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  • Vinicius Borges
    Vinicius Borges

    Oi, Guilherme! Obrigado, meu caro! Faço minhas, as suas palavras! Hehehe
    Vc tem letterboxd? Se tiver, procura lá Borges6
    Abraço!

  • Moreira M.
    Moreira M.

    Olá, meu caro!

    O que tenhas enveredando na vida durante esses longos tempos pandêmicos?

  • Raphael bergel
    Raphael bergel

    Estava xeretando seus favoritos, queria lhe indicar "um elefante sentado quieto" e "miss violence" ambos muito bons.

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