Duas coisas me incomodaram um pouco nesse filme. A atuação um pouco acima do tom de Glenn Ford e o caráter extremamente passivo de alguns professores da história. Deixando isso de lado o que resta é uma grande lição de perseverança e idealismo que enaltece o trabalho dos mestres do ensino. Curiosamente Sidney Poitier, que aqui faz papel de um aluno, faria uma produção com tema similar mais de uma década depois só que interpretando um professor em "Ao mestre com carinho".
Bom exemplar do cinema hollywoodiano da chamada era pre-code. A maioria dos personagens tem caráter duvidoso e toma decisões questionáveis. O que faz o filme funcionar bem além da sua boa história é a presença do talentoso trio de protagonistas formado por Clark Gable, Jean Harlow e Mary Astor.
Um filme do qual eu pouco sabia e acabou sendo um dos melhores que eu vi em muito tempo. A direção e o roteiro não deixam o ritmo cair em nenhum momento. A história principal se alterna com outras paralelas que mesmo que breves não deixam de despertar interesse. Alternando drama e suspense com maestria o filme nos prende até o final que traz cenas que de tão comoventes me fizeram derramar algumas lágrimas. Do bom elenco para mim se destacaram Paul Douglas e Agnes Moorehead, ambos em atuações dignas de indicações ao Oscar. Primeiro filme de Grace Kelly que aparece em poucas e rápidas cenas.
Nesse quarto filme a franquia já dá sinais de cansaço. O ritmo acelerado demais muitas vezes atrapalha até o entendimento da história que é um tanto previsível. Assim como aconteceu com os filmes anteriores vou logo me esquecer deste depois de um tempo que eu o vi, apesar de ter me divertido com ele enquanto durou.
Mesmo sendo um pouco esquecível esse quinto e último filme da franquia até agora consegue divertir e até emocionar em alguns momentos. Tem as suas falhas como o fato do jovem protagonista não ter muito o que fazer na história e o final que para mim apelou para uma solução pouco convincente.
Continuação inferior do terceiro filme da franquia. A maior falha é novamente vermos o dragão ficar em segundo plano na história que apesar disso ainda traz alguns momentos empolgantes. O que prejudica mais o filme é o jovem protagonista cujo intérprete entrega uma atuação pavorosa. Fazia tempo que não via um trabalho tão ruim de atuação. O filme apesar dos pesares é uma espécie de "Game of Thrones" de segunda categoria que vale uma conferida sem grandes expectativas.
Esse terceiro filme não segue as histórias dos anteriores e traz uma boa trama de aventura e fantasia, embora algumas coisas não sejam bem explicadas como a origem do dragão. Os efeitos visuais melhoraram muito em relação aos anteriores. O dragão, que tem um visual menos infantilizado do que os dos dois primeiros filmes da franquia, lembra um pouco os da série "Game of Thrones". O filme apesar das falhas evidentes rende uma sessão da tarde até razoável.
A história em si não é tão ruim, apesar dos furos e do final confuso. Quase nada no filme convence. Os efeitos visuais são terríveis, as atuações do elenco são sofríveis e algumas situações chegam a ser inacreditáveis como o fato de uma garota se passar por um rapaz mesmo que a sua aparência diga o contrário. Apesar dos defeitos é assistível. Eu esperava algo pior pelas críticas que eu li. Em outros tempos onde os efeitos visuais não eram tão avançados talvez eu não fosse tão exigente em relação a esse filme.
A história tem um bom início e depois demora um pouco a voltar a empolgar, mas no final acaba se recuperando bem até a sua bela e emocionante conclusão. De início não achei os efeitos visuais muito convincentes, mas acabei acreditando na figura do dragão graças ao bom trabalho de Sean Connery que dá voz ao mesmo.
Produzido por Sergio Leone esse filme me fez lembrar da obra clássica "Era uma vez no Oeste" do renomado diretor tanto pela presença de Henry Fonda como pela trilha sonora de Ennio Morricone que para mim foi a melhor coisa dessa produção. O filme achei um bom passatempo, mas nada além disso.
Essa produção é um exemplo de que o fato de ter levado um Oscar de melhor filme estrangeiro não é sinônimo de qualidade. A história desenvolve muito mal os seus personagens e terminamos o filme sem saber muito sobre eles. Que relação tinham de fato um com o outro. Se há um parentesco ou não entre eles. Quase nada do passado destes também é mencionado prejudicando o entendimento dos fatos presentes. Há pouca preocupação também em apresentar um contexto histórico. Só se sabe que a história se passa no período que Stalin governava a Rússia, mas o papel que dois personagens exerciam nele para entender só sendo especialista na história russa. Para completar há uma tentativa de fazer humor que não funciona. Também achei irritante a personagem da garotinha que junto com outros personagens protagonizam diversas passagens desnecessárias que só fazem o filme se alongar além do necessário. No final ainda relatam como seria o futuro dos personagens depois dele. Algo comum quando se trata de uma história real, mas parece que não é o caso desse filme. Ele só não foi um desperdício completo para mim por causa das boas atuações de parte do elenco e pela magnífica trilha sonora que acaba sendo de longe a melhor coisa do filme que teve mais duas sequências que fiquei agora desanimado para conferir.
Sequência tão boa como o filme anterior embora a primeira hora inicial pareça um tanto alongada. Há cenas de ação grandiosas e tecnicamente o filme é impecável. Até Timothée Chalamet e Zendaya que considerei limitados no primeiro filme achei que evoluíram nessa sequência. Confesso que a experiência não foi tão impactante porque vi o filme original somente na época do seu lançamento e muito da sua história se perdeu na minha memória. Não acho que seja a obra-prima que muitos dizem ser, mas posso dizer que está acima da média das produções do gênero lançadas hoje em dia.
Essa produção tem um trabalho notável de ambientação que garante um clima sinistro e sobrenatural com cenários assombrosos e um uso eficiente da iluminação e da trilha sonora. A história, porém, não atinge todo o potencial que tinha no início devido a algumas questões mal explicadas como
Mais um filme que eu vejo que retrata as consequências do Holocausto na vida dos seus sobreviventes. Ele traz algumas cenas difíceis de acompanhar, porém necessárias para que não esqueçamos todo o horror perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Infelizmente parte da força da história se perde devido a uma trama paralela pouco interessante envolvendo um rapaz latino. Tanto este como outros personagens são tratados de forma caricata e exagerada. O que acaba salvando o filme é a impressionante atuação de Rod Steiger que concorreu a um Oscar de melhor ator por ela.
Um grande filme valorizado pela direção sempre competente de Frank Capra e pelas excelentes performances do casal de protagonistas formado por Katharine Hepburn e Spencer Tracy. A história ambientada nos bastidores da política ainda permanece atual.
Fazer uma crítica dessa obra é difícil sabendo que boa parte dela se perdeu e na versão que sobreviveu vários acontecimentos da história são apenas citada e a maior parte do elenco sequer aparece em cena. Ainda assim o filme preserva a sua importância por ter sido pioneiro em tratar do homossexualismo no cinema. O que o prejudicou um pouco foi o excesso de didatismo no tratamento do seu tema. Em boa parte dele o filme parece não se decidir entre a ficção e o documentário prejudicando um pouco o andamento da sua história.
Um grande suspense que não fica devendo nada às grandes obras de Hitchcock. O clima de tensão já começa na primeira cena impondo um ritmo ágil que se mantém até as cenas finais.
Só quando comecei a ver que fui saber que se trata de um falso documentário que é um gênero do qual nunca fui entusiasta porque sempre achei muito cansativo de se acompanhar. Acabou que essa mistura de comédia e terror me divertiu mais do que eu esperava. O estilo documental não chega a ser exagerado, os efeitos visuais são uma atração à parte e o filme consegue entreter com as suas situações absurdas tratadas como corriqueiras pelos inusitados protagonistas.
O título não poderia ser mais adequado já que o filme traz uma pequena história de amor que é valorizada pelo jovem e carismático casal de protagonistas, pelos belos cenários europeus e pela excelente trilha sonora que foi vencedora do Oscar. Curiosamente o filme homenageia cenas de obras conhecidas do seu diretor como "Butch Cassidy" e "Golpe de Mestre".
Mesmo trazendo boas atuações de Cary Grant e Ethel Barrymore (ambos concorreram ao Oscar, tendo a última levado uma estatueta) o filme entrega uma história que não desperta interesse e parece mal desenvolvida. Além disso não emociona como deveria. Foi difícil ver o filme até o final que também achei decepcionante. Obs: Ao contrário do que diz a sinopse aqui no Filmow essa produção não concorreu ao Oscar de melhor filme.
Carl Dreyer foi um cineasta extraordinário e realizou grandes obras tanto no cinema mudo como no falado como é o caso dessa produção. O diretor faz um retrato realista da época da Inquisição revelando toda a crueldade propagada pela Igreja no período. Confesso que eu esperava um pouco mais da obra e me incomodou um pouco a forma como foi retratada a jovem protagonista que quase nos faz torcer contra ela devido aos seus atos inconsequentes. Ainda assim um filme que merece ser conhecido por qualquer cinéfilo devido à sua poderosa história e às suas grandes qualidades técnicas como o soberbo trabalho de fotografia.
Primeiro longa-metragem do diretor John Carpenter. Mesmo com recursos limitados ele consegue entregar uma história que desperta algum interesse. Funciona melhor como ficção científica do que como comédia já que os seus momentos cômicos não produzem o efeito desejado e não ajuda muito ter um elenco que em alguns momentos parece quase amador.
Drama mediano que não atinge todo o potencial que parecia ter no início. Tem alguns momentos marcantes, mas em boa parte do tempo o seu ritmo é monótono. Jack Lemmon é um ator que sempre achei acima do tom e aqui ele não foge a essa regra, embora tenha levado uma estatueta do Oscar de melhor ator por seu trabalho nesse filme.
Sementes da Violência
3.8 32 Assista AgoraDuas coisas me incomodaram um pouco nesse filme. A atuação um pouco acima do tom de Glenn Ford e o caráter extremamente passivo de alguns professores da história. Deixando isso de lado o que resta é uma grande lição de perseverança e idealismo que enaltece o trabalho dos mestres do ensino. Curiosamente Sidney Poitier, que aqui faz papel de um aluno, faria uma produção com tema similar mais de uma década depois só que interpretando um professor em "Ao mestre com carinho".
Terra de Paixões
3.9 10Bom exemplar do cinema hollywoodiano da chamada era pre-code. A maioria dos personagens tem caráter duvidoso e toma decisões questionáveis. O que faz o filme funcionar bem além da sua boa história é a presença do talentoso trio de protagonistas formado por Clark Gable, Jean Harlow e Mary Astor.
Horas Intermináveis
3.7 10Um filme do qual eu pouco sabia e acabou sendo um dos melhores que eu vi em muito tempo. A direção e o roteiro não deixam o ritmo cair em nenhum momento. A história principal se alterna com outras paralelas que mesmo que breves não deixam de despertar interesse. Alternando drama e suspense com maestria o filme nos prende até o final que traz cenas que de tão comoventes me fizeram derramar algumas lágrimas. Do bom elenco para mim se destacaram Paul Douglas e Agnes Moorehead, ambos em atuações dignas de indicações ao Oscar. Primeiro filme de Grace Kelly que aparece em poucas e rápidas cenas.
Kung Fu Panda 4
3.0 43Nesse quarto filme a franquia já dá sinais de cansaço. O ritmo acelerado demais muitas vezes atrapalha até o entendimento da história que é um tanto previsível. Assim como aconteceu com os filmes anteriores vou logo me esquecer deste depois de um tempo que eu o vi, apesar de ter me divertido com ele enquanto durou.
Sociedade da Justiça: 2ª Guerra Mundial
3.5 63 Assista AgoraEficiente mistura de filme de ação e ficção científica que traz o conhecido padrão de qualidade das animações da DC Comics.
Coração de Dragão: Vingança
2.5 19 Assista AgoraMesmo sendo um pouco esquecível esse quinto e último filme da franquia até agora consegue divertir e até emocionar em alguns momentos. Tem as suas falhas como o fato do jovem protagonista não ter muito o que fazer na história e o final que para mim apelou para uma solução pouco convincente.
Coração de Dragão 4: A Batalha Pelo Coração de Fogo
2.7 10Continuação inferior do terceiro filme da franquia. A maior falha é novamente vermos o dragão ficar em segundo plano na história que apesar disso ainda traz alguns momentos empolgantes. O que prejudica mais o filme é o jovem protagonista cujo intérprete entrega uma atuação pavorosa. Fazia tempo que não via um trabalho tão ruim de atuação. O filme apesar dos pesares é uma espécie de "Game of Thrones" de segunda categoria que vale uma conferida sem grandes expectativas.
Coração de Dragão 3 - A Maldição do Feiticeiro
2.6 20 Assista AgoraEsse terceiro filme não segue as histórias dos anteriores e traz uma boa trama de aventura e fantasia, embora algumas coisas não sejam bem explicadas como a origem do dragão. Os efeitos visuais melhoraram muito em relação aos anteriores. O dragão, que tem um visual menos infantilizado do que os dos dois primeiros filmes da franquia, lembra um pouco os da série "Game of Thrones". O filme apesar das falhas evidentes rende uma sessão da tarde até razoável.
Coração de Dragão 2: Um Novo Começo
2.6 76A história em si não é tão ruim, apesar dos furos e do final confuso. Quase nada no filme convence. Os efeitos visuais são terríveis, as atuações do elenco são sofríveis e algumas situações chegam a ser inacreditáveis como o fato de uma garota se passar por um rapaz mesmo que a sua aparência diga o contrário. Apesar dos defeitos é assistível. Eu esperava algo pior pelas críticas que eu li. Em outros tempos onde os efeitos visuais não eram tão avançados talvez eu não fosse tão exigente em relação a esse filme.
Coração de Dragão
3.5 396 Assista AgoraA história tem um bom início e depois demora um pouco a voltar a empolgar, mas no final acaba se recuperando bem até a sua bela e emocionante conclusão. De início não achei os efeitos visuais muito convincentes, mas acabei acreditando na figura do dragão graças ao bom trabalho de Sean Connery que dá voz ao mesmo.
Meu Nome é Ninguém
3.9 81 Assista AgoraProduzido por Sergio Leone esse filme me fez lembrar da obra clássica "Era uma vez no Oeste" do renomado diretor tanto pela presença de Henry Fonda como pela trilha sonora de Ennio Morricone que para mim foi a melhor coisa dessa produção. O filme achei um bom passatempo, mas nada além disso.
O Sol Enganador
4.0 25Essa produção é um exemplo de que o fato de ter levado um Oscar de melhor filme estrangeiro não é sinônimo de qualidade. A história desenvolve muito mal os seus personagens e terminamos o filme sem saber muito sobre eles. Que relação tinham de fato um com o outro. Se há um parentesco ou não entre eles. Quase nada do passado destes também é mencionado prejudicando o entendimento dos fatos presentes. Há pouca preocupação também em apresentar um contexto histórico. Só se sabe que a história se passa no período que Stalin governava a Rússia, mas o papel que dois personagens exerciam nele para entender só sendo especialista na história russa. Para completar há uma tentativa de fazer humor que não funciona. Também achei irritante a personagem da garotinha que junto com outros personagens protagonizam diversas passagens desnecessárias que só fazem o filme se alongar além do necessário. No final ainda relatam como seria o futuro dos personagens depois dele. Algo comum quando se trata de uma história real, mas parece que não é o caso desse filme. Ele só não foi um desperdício completo para mim por causa das boas atuações de parte do elenco e pela magnífica trilha sonora que acaba sendo de longe a melhor coisa do filme que teve mais duas sequências que fiquei agora desanimado para conferir.
Duna: Parte 2
4.4 576Sequência tão boa como o filme anterior embora a primeira hora inicial pareça um tanto alongada. Há cenas de ação grandiosas e tecnicamente o filme é impecável. Até Timothée Chalamet e Zendaya que considerei limitados no primeiro filme achei que evoluíram nessa sequência. Confesso que a experiência não foi tão impactante porque vi o filme original somente na época do seu lançamento e muito da sua história se perdeu na minha memória. Não acho que seja a obra-prima que muitos dizem ser, mas posso dizer que está acima da média das produções do gênero lançadas hoje em dia.
Dança Macabra
3.9 23 Assista AgoraEssa produção tem um trabalho notável de ambientação que garante um clima sinistro e sobrenatural com cenários assombrosos e um uso eficiente da iluminação e da trilha sonora. A história, porém, não atinge todo o potencial que tinha no início devido a algumas questões mal explicadas como
o fato de não revelar como a personagem Elisabeth perdeu a vida e por qual razão os espíritos da história precisam de sangue.
O Homem do Prego
4.1 47Mais um filme que eu vejo que retrata as consequências do Holocausto na vida dos seus sobreviventes. Ele traz algumas cenas difíceis de acompanhar, porém necessárias para que não esqueçamos todo o horror perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Infelizmente parte da força da história se perde devido a uma trama paralela pouco interessante envolvendo um rapaz latino. Tanto este como outros personagens são tratados de forma caricata e exagerada. O que acaba salvando o filme é a impressionante atuação de Rod Steiger que concorreu a um Oscar de melhor ator por ela.
Sua Esposa e o Mundo
3.7 5Um grande filme valorizado pela direção sempre competente de Frank Capra e pelas excelentes performances do casal de protagonistas formado por Katharine Hepburn e Spencer Tracy. A história ambientada nos bastidores da política ainda permanece atual.
Diferente dos Outros
4.0 28Fazer uma crítica dessa obra é difícil sabendo que boa parte dela se perdeu e na versão que sobreviveu vários acontecimentos da história são apenas citada e a maior parte do elenco sequer aparece em cena. Ainda assim o filme preserva a sua importância por ter sido pioneiro em tratar do homossexualismo no cinema. O que o prejudicou um pouco foi o excesso de didatismo no tratamento do seu tema. Em boa parte dele o filme parece não se decidir entre a ficção e o documentário prejudicando um pouco o andamento da sua história.
Entre o Amor e a Morte
3.9 6Um grande suspense que não fica devendo nada às grandes obras de Hitchcock. O clima de tensão já começa na primeira cena impondo um ritmo ágil que se mantém até as cenas finais.
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraSó quando comecei a ver que fui saber que se trata de um falso documentário que é um gênero do qual nunca fui entusiasta porque sempre achei muito cansativo de se acompanhar. Acabou que essa mistura de comédia e terror me divertiu mais do que eu esperava. O estilo documental não chega a ser exagerado, os efeitos visuais são uma atração à parte e o filme consegue entreter com as suas situações absurdas tratadas como corriqueiras pelos inusitados protagonistas.
Um Pequeno Romance
3.8 33O título não poderia ser mais adequado já que o filme traz uma pequena história de amor que é valorizada pelo jovem e carismático casal de protagonistas, pelos belos cenários europeus e pela excelente trilha sonora que foi vencedora do Oscar. Curiosamente o filme homenageia cenas de obras conhecidas do seu diretor como "Butch Cassidy" e "Golpe de Mestre".
Apenas um Coração Solitário
3.5 5Mesmo trazendo boas atuações de Cary Grant e Ethel Barrymore (ambos concorreram ao Oscar, tendo a última levado uma estatueta) o filme entrega uma história que não desperta interesse e parece mal desenvolvida. Além disso não emociona como deveria. Foi difícil ver o filme até o final que também achei decepcionante. Obs: Ao contrário do que diz a sinopse aqui no Filmow essa produção não concorreu ao Oscar de melhor filme.
Dias de Ira
4.3 37Carl Dreyer foi um cineasta extraordinário e realizou grandes obras tanto no cinema mudo como no falado como é o caso dessa produção. O diretor faz um retrato realista da época da Inquisição revelando toda a crueldade propagada pela Igreja no período. Confesso que eu esperava um pouco mais da obra e me incomodou um pouco a forma como foi retratada a jovem protagonista que quase nos faz torcer contra ela devido aos seus atos inconsequentes. Ainda assim um filme que merece ser conhecido por qualquer cinéfilo devido à sua poderosa história e às suas grandes qualidades técnicas como o soberbo trabalho de fotografia.
Dark Star
3.3 64 Assista AgoraPrimeiro longa-metragem do diretor John Carpenter. Mesmo com recursos limitados ele consegue entregar uma história que desperta algum interesse. Funciona melhor como ficção científica do que como comédia já que os seus momentos cômicos não produzem o efeito desejado e não ajuda muito ter um elenco que em alguns momentos parece quase amador.
Sonhos do Passado
3.6 14Drama mediano que não atinge todo o potencial que parecia ter no início. Tem alguns momentos marcantes, mas em boa parte do tempo o seu ritmo é monótono. Jack Lemmon é um ator que sempre achei acima do tom e aqui ele não foge a essa regra, embora tenha levado uma estatueta do Oscar de melhor ator por seu trabalho nesse filme.