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"As far back as I can remember, I always wanted to be a gangster."

Últimas opiniões enviadas

  • João Marcos

    Mulher (nem tão) Maravilha

    Histórias em quadrinhos são um forma de arte moderna, recente, contudo é possível perceber a existência da comunicação através de imagens e desenhos desde os tempos mais antigos, das pinturas rupestres feitas nas paredes das cavernas, passando por hieróglifos egípcios até seu expoente contemporâneo que são as histórias em quadrinhos. Todas as grandes civilizações tiveram seus deuses, seus heróis, suas histórias, contadas de forma oral a princípio. É justo considerarmos os super heróis como o panteão dos dias de hoje, com seus deuses e heróis. A própria correlação entre a Liga da Justiça e o panteão grego é constantemente feita em histórias da DC Comics, e dentro dessa corte de deuses e heróis, temos uma deusa propriamente dita. Diana de Temiscira, filha de Hipólita, moldada a partir do barro e com a vida soprada para seus pulmões pelo rei dos deuses, Zeus.

    A Mulher Maravilha é de forma equivalente como o símbolo de heroísmo e ícone cultural feminino da mesma maneira que o Superman funciona para o gênero oposto. Criada a mais de 75 anos pelo psicólogo William Mouton Marston propriamente como um símbolo feminista. Entre seus equipamentos, incluíam originalmente e permaneceram ao longo dos anos, os braceletes e o laço, propositalmente incluídos na personagem como referências de uma dominatrix, mulheres que exercem um papel de dominadoras nas praticas sexuais do BDSM.

    Era de se esperar que o filme da maior heroína das histórias em quadrinhos e também o primeiro filme solo de um super heroína fosse realmente bom, entretanto nem tudo é "maravilhoso" na nova produção cinematográfica da Warner Bros e da DC Comics. Dirigido por Patty Jenkins, de Monster: Desejo Assassino, o filme da Mulher Maravilha veio com a missão de salvar o DCEU nas criticas negativas e da maldição do Rotten Tomatoes.

    Olharemos para trás um momento. Zack Snyder deu a luz ao universo cinematográfico DC com o Homem de Aço e o consagrou finalmente em Batman vs Superman, criando toda uma assinatura visual de um tom mais sombrio e "realista', totalmente oposto ao que vem sendo feito pela concorrente Marvel. Sendo agora todo esse universo coordenado por Geoff John, roteirista de quadrinhos responsável pela mais recente remodelação dos quadrinhos da DC, a Warner optou por um sistema diferente da Marvel. Dando completa liberdade ao diretor de cada filme baseado nos quadrinhos da DC, para imprimirem suas assinaturas pessoais em seus filmes. Uma medida louvável e digna de aplausos, enquanto que na concorrente o mesmo estilo, o mesmo formato é martelado constantemente em todos os filmes, dando o estranho deja vu de que você já viu o mesmo filme dezenas de vezes.

    Patty Jenkins sim imprime seu estilo em Mulher Maravilha, apresentando uma aventura despretensiosa que muito lembra os filmes de Indiana Jones. Existem momento realmente hilários e divertidos no filme que remontam e muito aos filmes do arqueólogo mais famoso do mundo, e outros em que o confrontar da visão de mundo de Diana e seu primeiro contato com um homem em sua vida, Steve Trevor, são fantásticos. Nesses momentos, apesar de feito por meio de humor, a mensagem feminista do filme funciona de forma fantástica, mesmo que sendo bem sutil.

    Mas isso não redime o filme de seus problemas sérios. As cenas de ação e combate não são algo divertido de se ver. Com diversos takes para mostrar vários ângulos diferentes num único confronto, acaba por retirar todo o apelo visual de combates que, filmados com bem menos cortes, seriam muito mais gratificantes de assistir. Um exemplo de filme recente de ação cujas cenas fluem com naturalidade e praticamente nenhum corte é a franquia John Wick. O próprio Zack Snyder, tanto em Homem de Aço como em Batman vs Superman atingiu essa façanha de forma primorosa. A cena de combate final de BvS em que a trindade enfrenta o Apocalipse é tão visualmente bem feita, cada personagem tem o seu tempo, com planos sequencias de lutas lindamente orquestradas.

    Outro ponto prejudicial do filme é a falta de carisma de Gal Gadot. A atriz funcionou como a princesa guerreira no filme de Snyder principalmente pelo fato de quase não ter diálogos ou cenas emotivas. Aqui, Gadot é requisitada para mostrar emoção e não entrega. Toda a química e diálogos interessantes é carregada por Chris Pine, que não apenas brilha como o novo capitão Kirk nos filmes recentes de Star Trek, mas como foi desperdiçado pela Warner nesse papel único quando poderia interpretar um fantástico Hal Jordan no vindouro filme da Tropa dos Lanternas Verdes.

    Alguns momentos dramáticos em que Diana contempla pela primeira vez a desgraça do mundo dos homens, deixa a desejar pela artificialidade dessas reações de surpresa, não só nas tragédias do fronte como na chegada a Londres. Certos momentos de humor me incomodaram um pouco pelo tom pastelão e irreal que foram feitos, contudo entendi que a diretora queria fazer algo alá Indiana Jones, como já citei anteriormente, por esse motivo deixei passar por ser uma licença poética.

    Muitos podem ter gostado de Mulher Maravilha e é totalmente compreensível isso, onde as tramas excessivamente complicadas e a atmosfera sombria de Snyder dão lugar para algo mais leve. Particularmente prefiro o estilo Snyderiano no cinema de herói, mesmo com minhas ressalvas a seu Superman. Jenkins fez um filme extremamente importante e que será um marco para o cinema de heróis, mas não é um filme para mim, da mesma maneira que o estilo Marvel de cinema também não é para mim. Aguardo ansiosamente por Liga da Justiça de Zack Snyder para novamente provar de sua "sobriedade e escuridão", assim como aguardo os novos filmes de heróis solos da DC Comics que muito provavelmente me surpreenderão por suas particularidades pessoais.

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  • João Marcos

    IT- Uma Obra Prima da Teledramaturgia Brasileira

    Alegria, excitação, Silvinhos sentia-se vivo enquanto perseguia seu barquinho de papel elaborado a partir de uma novíssima nota de cem reais, navegando pelas águas da sarjeta rumo a terras não desbravadas. Como um bravo capitão guiando sua caravela a descoberta de novos continentes, Silvinho guiava o veloz "Baú da Felicidade" através de sua jornada vizinhança afora.

    Pego em uma forte corrente de águas pluviais, rasgando a encosta da rua em sua tênue fronteira com a calçada, a caravela de Silvinho fora arrastada pela força das águas selvagens rumo ao abismo. Seria esta a beirada do mundo como dito nas lendas? Talvez um vertedouro titânico criado em meio ao próprio oceano com fins de tragar navegadores desavisados como ocorre nas terríveis águas do triangulo das bermudas? Não, Silvinho viu seu navio ser levado por uma criação humana: um bueiro!

    Amaldiçoando os deuses do mar com toda a fúria de seu coração, Silvinho gritou a plenos pulmões para o céu tempestuoso: Netuno, por quê fizestes isso comigo?! Como ousas levar de mim a razão pela qual meu coração bate? Maldito seja, cassá-lo-ei até o fim dos tempos em busca de meu Baú da Felicidade!!!

    Desanimado, Silvinho observava o negro abismo onde jazia agora seu amado navio. Quando seu cansaço superou sua angustia, Silvinho voltava-se para regressar a suas terras de origem, contudo um som tenebroso emergiu da ruína sombria. Uma voz, tão demoníaca quanto as provindas de pesadelos febris.

    O jovem Silvinho, agora não mais o destemido e capaz lobo do mar, olhou nas profundezas dos olhos da criatura. Trêmulo, assustado, desamparado, o que Silvinho viu ali o assombraria pelo resto de seus dias. O olhar, oh Deus, o olhar daquele demônio! Como um predador secando sua futura refeição. Pele pálida como a neve de invernos capazes de congelar não somente carne e ossos, mas até mesmo almas. Com cabelos vermelhos como chamas da perdição despontando apenas nas laterais de sua cabeça. E o nariz, Deus meu proteja! O nariz, vermelho como o sangue acumulado de mil inocentes condenadas ao tormento.

    A besta lhe sorriu, um sorriso digno do próprio Satã. E lhe farejando com seu nariz escarlate, salpicado do branco de cocaína, a criatura lhe falou novamente. A voz se assemelhava com o lamento de todos os condenados do inferno cantando juntos em um coro profano. Suas únicas palavras, as quais foram as ultimas ouvidas por Silvinho antes de ser encontrado entorpecido da mais pura alegria foram: Alô criançada, o Bozo chegou! Quem quer um balão?!

    O que veio a ocorrer depois disso, Silvinhos nunca foi capaz de dizer, contudo foi encontrado catatônico de alegria horas depois ao lado do mesmo bueiro com um balão vermelho preso a um barbante em sua mão direita e vários aviõezinhos moldados a partir de lustrosas notas de cinquenta e cem reais ao seu lado. A partir daquele dia, Silvinho não mais navegaria pelos mares, Silvinho voaria pelos céus.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Alice Ayres
    Alice Ayres

    Hummmmm... It's all a fucking joke!

  • Lucas Thurow
    Lucas Thurow

    Só filmão no "Quero Ver".

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