Lara M.

1. O insight que Claudia tem. Se tudo era para acontecer como sempre acontecia, em que momento existe espaço pra que houvesse esse pensamento? Fiquei pensando que talvez ela pudesse ter tido esse insight naquela fração de segundos em que é dito que o tempo para...

2. Aparentemente a história do Boris/Aleksander era apenas pra fazer o espectador achar que ele era parte do looping, mas acho que poderia ter sido explicado melhor também, principalmente quem foi o tal do Aleksander, ainda que ambos não fizessem parte do looping.

3. Pelo que entendi, a Regina é filha do Bernd (?). Isso me perturbou um pouquinho visto que ele é beeeeeeem mais velho que a Claudia (como é mostrado nas cenas de 1953 em que a Claudia é uma criança e ele já é um homem adulto). Mas também entendo que essa relação é importante para dar sentido e fechar a série.

De resto, eu achei muito excelente de verdade. Quando a gente entende que não era pra maior parte deles existirem porque todos são frutos de viagens a cabeça explode. Desde sempre eu tive uma leve desconfiança que tudo o que era feito, tanto pelo Adam como pela Eva, só fazia com que tudo se repetisse, mas não dava pra saber muito quem queria o que de verdade. Sempre desconfiei também que o Tanhaus tinha uma participação um pouco além do que apenas criar as máquinas. E tá aí, tudo que se passa é a partir da dor dele, como é colocado pela própria série. Eu gostei demais. Não é pra quem gosta de coisa pronta, dada. É um enredo complexo em diversos aspectos e fala muito sobre seres humanos e suas emoções. Muito bom!