Mateus Valle

Que ansiedade, podia sair ao menos um trailer!

Dirigido de forma poética, esse é um filme bastante agradável de assistir. Sentimos que somos convidados suavemente a vivenciar uma outra época, acompanhando as descobertas da vida pelo ponto de vista de um menino no início da puberdade. Sexualidade, amizade, amor, fidelidade e morte são alguns dos temas que o jovem Ingemar em uma Suécia de outros tempos, encara e reflete. Com uma trilha sonora deliciosa e atuações realistas, o filme tem passagens memoráveis, tornando-se uma experiência de amadurecimento tanto para o espectador, como para o jovem protagonista.

Em apenas 28 minutos Ari Aster expõe todo seu talento conduzindo com maestria o espectador por uma trama angustiante e perturbadora. De botar muito longa metragem de suspense/horror no chinelo. Notam-se temas que o diretor trabalharia mais pra frente com mais recursos em sua filmografia, principalmente a questão do "terror familiar". Excelente!