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A última palavra de premiações como a Academia e o Golden Globes, hoje em dia, não são lei. Remember that.

Últimas opiniões enviadas

  • Rachel Dutra

    Vou dividir minha crítica do filmes em três partes:

    Primeiro, o filme retrata muito bem como é ser um músico e ficar dividido entre ser o que você quer ser e ser o que é ouvível e que agrada aos outros. Ele mostra os dois tipos de músicos, e de certo modo não julga nenhum como certo ou errado, mas acaba mostrando que cada músico é de um jeito e tem seu próprio perfil - uns nao se importam em agradar, outros já nem tanto.
    Em segundo lugar, temos a questão dos distúrbios mentais e o que é ser normal e o que não é.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    No filme, Frank e Don foram "propriamente" diagnosticados, um deles sabendo lidar e outro não. No entanto, no decorrer do filme, Jon pergunta a Clare qual o disturbio dela, e ela afirma não ter nenhum. Isso poderia ser justamente uma crítica à idéia de que qualquer costume e personalidade fora de um padrão deve ser automaticamente rotulada, além de mostrar como, hoje em dia todos são facilmente julgados (Jon também se demonstra preocupado demais em questionar Frank ao invés de ajudá-lo, por exemplo). Mas a questão principal é o fato de Don afirmar que Frank é uma das pessoas mais normais que ele chegou a conhecer, o que me leva à última parte, e talvez a mais importante da minha crítica:
    Frank é uma pessoa que ama demais e só quer ser amado de volta. É simples assim, a "doença" que ele tem. Ele deve ter algum distúrbio psíquico, sim, e eu não saberia dizer em que categoria essa sua característica cairia, mas o problema maior dele é esse. É não saber caber dentro de si mesmo com tanta vontade de ajudar e amar. Ele ajuda e aceita a todos como ele pode, assim como a banda o aceita como ele é e o ama assim, e pra ele, isso basta. A música dele é pra ajudar ele mesmo a se sentir bem, a se expressar, ponto final. A partir do momento que se coloca aquela pressão de ser gostado pelos outros, de mudar pra agradar mais, e todas as coisas que Jon acaba fazendo, Frank "quebra," figura E literalmente.


    Em conclusão, o filme é realista em vários assuntos que toca e pode até ser visto como uma crítica em relação às críticas alheias e a privação das pessoas em sentirem coisas e se respeitarem dentro de suas diferenças.

    Quanto à fotografia, é impecável. Os figurinos e as atuações também, igualmente bem trabalhadas e bem feitas. A trilha sonora é tão única quanto Frank, e esse filme entrou rapidamente na minha lista de favoritos.

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  • Rachel Dutra

    Vale MUITO a pena assistir, inclusive todos deveriam, até. Um documentário que se diferencia dos outros do seu gênero e assunto pelo simples fato de ser imparcial, praticamente nada tendencioso. Embora cite, como todos os documentários do tipo, a influência da publicidade, ele não o faz de modo a simplesmente apontar o dedos sem explorar dados e informações para que o espectador faça suas próprias conclusões.
    Quanto a qualidade do documentário, a fotografia é muito bem feita, a edição é muito bem trabalhada, e o audiovisual é dinâmico, de modo a não tornar o documentário nem clichê nem cansativo. Com certeza interessante.

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