A partir de um corpo de registros coletados em acervos pessoais e familiares, uma sapatão aborda relações que circundam o ato e o objeto da documentação a partir da presença-ausência de mulheres e pessoas lgbtqia+ nos arquivos. Sua mãe quer escrever um livro. sua avó escreve livros de receita, preenche caça-palavras e armazena recortes do que é dito sobre sua filha no jornal. Tal qual livros de receitas, diários, livros imaginários, caça-palavras, álbuns de família, o filme é um espaço criado na busca da possibilidade de discurso e ocupação de espaços.
Caça-palavras de Romy Huber teve exposição no 11º Salão Victor Meirelles, no Museu de Arte de Santa Catarina e outros.