Na semana passada chegou ao final da quarta temporada nos EUA a série Bates Motel, que eu acho que super-merece um comentário aqui. A saga conta a história anterior ao clássico de Hitchcock, Psicose. No filme, Noman Bates é um jovem perturbado que mata as pessoas que se hospedam em seu pequeno motel de beira de estrada. No final do filme os hospedes descobrem que Norman matava as pessoas vestindo as roupas das mãe e ao invadirem a sua mansão no fundo do motel encontram o corpo empalhado da mãe do psicopata com quem ele mantinha relação como se estivesse viva.
A série conta então da relação entre a mãe e filho e a construção do psicopata que tornou-se Norman Bates. Embora se passe nos dias atuais a produção mantém todo um estilo que remete a década de 50 e Vera Farmiga (que vive Norma Bates) junto de Freddie Highmore (Norman Bates), dão um banho de atuação. A direção constrói com excelência a relação doentia e simbiótica entre mãe e filho, mostrando claramente como Norman chegou onde chegou.
No final essa quarta temporada ela alcança o que talvez seja seu momento mais icónico até o presente momento. Roteiro bem feito, direção de arte bem cuidada, atuações dignas de premiação.. Isso é Bates Motel!