Nas ruínas de uma aldeia deserta cercada por uma antiga muralha vive apenas um homem. Ele não tem nome. Durante o dia, ele trabalha como um animal dentro das ruínas, à noite, dorme como um primitivo em uma caverna. No inverno, sai cedo da caverna e caminha para muito longe, pelos campos desertos, procurando por esterco de ovelhas e vacas para adubar seu jardim. Na primavera, as ruínas da vila são cobertas por grama e ele cultiva seu jardim e espalha suas sementes pela terra. No verão, recolhe pequenas pedras para construir sua casa. No outono, colhe sua safra. Sua comida vem de sua própria colheita ou daquilo que ele encontra em outras aldeias. Ele nunca diz uma palavra. Algumas vezes, fala para si mesmo. Em outras, dispara a rir. A jarra, o barril de água e os outros objetos de sua vida cotidiana são resíduos industriais. Ele vive dessa maneira, dia e noite, mês após mês, ano após ano, até que sua morte venha buscá-lo.