Swiney: "We must work. We must make money. But more than that, Bella, we must experience everything. Not just the good, but degradation, horror, sadness. This makes us whole, Bella, makes us people of substance. Not flighty, untouched children. Then we can know the world. And when we know the world, the world is ours."
Tinha receio desse filme se render a uma visão fetichista vazia da personagem principal ou ter uma direção meio Lars Von Trier. Felizmente, quem dirigiu é o ótimo Yorgos Lanthimos, que aqui mostra o quanto amadureceu desde Dente Canino. Isso é CINEMA!
A busca incessante da liberdade feminina, a autodescoberta, o toque despolido, o empirismo intrínseco da personagem. Tudo deve ser experienciado, nada dito deve ser tomado como verdade absoluta. Se o mundo está disponível pra ser descoberto, por que não vivenciá-lo? Ao não possuir amarras pré-concebidas pela sociedade, Bella aluga um triplex na cabeça dos personagens masculinos em todas as esferas, ao acreditarem que pertencimento tem a ver com posse.
Nenhuma cena é incessantemente longa, desnecessária ou piegas. Tudo se encaixa e se conecta pra representar a jornada de crescimento pessoal de Bella. Para além das diversas camadas que o filme trás, é divertidíssimo. Uma experiência sensorial para ser vista no cinema e refletida por dias, para além do óbvio e do dito.
Sob o título "Sobre Meu Pai" no Prime Video, é uma história divertida e liberada para assistir com a família. Eu, no caso, assisti com meus avós, que riram bastante. A comédia não inova, mas De Niro está tranquilo e confiante.
Acho que nunca assisti um filme de natal tão ruim. Quando vou assistir um filme como esse, é claro que já espero um clichê natalino, final feliz e pouca inventividade, mas ainda assim esse filme conseguiu ser pior e menos inspirado do que eu imaginava. Roteiro extremamente preguiçoso, não vale nem pelo retorno da Lindsay, que está péssima aqui.
Tirando a duração arrastada (filme pareceu ter 3 horas), o terceiro ato é bom e surpreende. Seria ainda melhor se tivesse focado mais no suspense investigativo e menos no drama.
Sabe a sensação de sentar numa mesa de bar e ouvir alguém falar com entusiasmo e brilho nos olhos sobre o que mais ama e entende? Aquele assunto que você não entende quase nada, mas se empolga por ver a felicidade da outra pessoa ao falar sobre isso?
Não acho que o filme me tocou tanto quanto eu gostaria. A produção nacional é boa, bem como a fotografia, a trilha sonora, e as cenas da Nina tocando piano, que pra mim são o ponto alto. O que me incomodou foram os diálogos entre os dois, que pareciam um bate-volta tão ensaiado e mecânico que tirou a espontaneidade que deveria passar. Não consegui sentir tanta química no casal.
Apesar disso, depois que você solta as lentes racionais e tenta ver por uma ótima mais fantasiosa, como lembra um pouco o drama Your Name, o filme fica mais bonito.
Sinceramente? não tô muito confortável de assistir isso não. A impressão que o trailer passa é que é pura fetichização tanto da Marilyn Monroe, que já é fetichizada o tempo todo, quanto da Ana de Armas, a nova namoradinha de Hollywood e princesa dos olhos de diretores velhos e babões.
Um desserviço pra imagem da Marilyn e mais um subproduto publicitário da indústria do cinema.
Não me senti vendo um filme, sim em uma atração de um parque de diversões
A forma totalmente comercializável em que reproduziram a imagem do Elvis nessa obra se assemelha aos souvenirs caça-níquel que o Coronel Parker vendia e o filme tenta criticar.
Aliás, a escolha do filme ser narrado pelo Coronel Parker ao invés do próprio Elvis ou uma narração em 3ª pessoa é, por si só, de péssimo gosto. Vemos muito mais o Elvis explorado dos palcos do que o indivíduo desnudo, como eu acredito que ele gostaria de ser retratado. Claro que sua principal personalidade era nos palcos, mas sinto que só assisti uma peça publicitária e pouco de seu ponto de vista.
Ademais, senti que o filme fez péssimas escolhas de ritmo, montagem, edição... nas mãos certas poderia ter sido uma obra totalmente diferente. A única escolha certa foi relatar a influência da música negra na construção do Elvis como artista, mas tirando isso... minha expectativa era alta mas saí decepcionada.
Filmaço! Tem tensão, tem comédia, tem suspense, tem horror, tem ficção científica, tem crítica social, tem criatividade, tem imaginação, tem fotografia, tem personalidade, tem viés artístico.
Cada vez que eu paro pra pensar nesse filme, percebo novos detalhes e camadas que o deixam ainda mais interessante.
Não acho que vai agradar todo mundo, principalmente quem só quer ver terror gráfico e não tem paciência na construção do suspense, que desponta mais na 2ª metade do filme. Ainda assim, a quem agradar, com certeza estará ganhando um presente!
Bonitinho, mas genérico, né? Assisti essa semana e até esqueci que tinha visto.
Me lembrou uma mistura de Como Treinar o seu Dragão com Moana. Talvez até tivesse funcionado melhor se fosse um musical, como este último.
A protagonista é uma graça, bem jeito Hermione, mas o filme em geral não empolga. O mérito principal vai pro discurso final, que entrega e é mais ousado que todo o resto do filme.
Aquele clichêzinho gostoso pra assistir quando você quer relaxar sem pensar muito. Ambientes e figurinos muito bonitos, principalmente as cenas dos casamentos.
OBS1: Que famílias tóxicas a dos protagonistas, em? Apesar de ser da cultura indiana, achei insuportável essa pressão e acho que
o final seria muito mais interessante se a protagonista mostrasse que já era feliz independentemente de estar casada, ou ao menos se casasse com um personagem que os pais não esperavam. No fim, o filme acabou passando a mesma mensagem que os pais pregavam, afinal, Asha é "mais feliz" agora que encontrou o seu príncipe indiano.
OBS2: Eu amei quando percebi que o nome da irmã da Asha e do noivo americano (Nick e Priya) são uma referência ao Nick Jonas e Priyanka Chopra.
Estava torcendo por Ataque dos Cães, mas CODA, acrônimo de "Child of Deaf Adults" (Filhos de pais surdos), apesar dos haters chorões, tem sim seus méritos para ganhar melhor filme.
Uma curiosidade que deixa o filme ainda mais interessante é que, diferente do filme original, uma das condições da diretora Sian Heder foi que todos os personagens surdos fossem de fato interpretados por atores surdos. Além disso, foram contratados 7 intérpretes no set da língua de sinais norte-americana para que os artistas e a equipe técnica conseguisse se comunicar. Heder, no entanto, não gostou da experiência de ser traduzida por um intérprete e não olhar os atores nos olhos ao falar, então passou ela mesma a se comunicar com os atores em língua de sinais. Para escrever o roteiro, ela passou meses aprendendo a língua e trabalhando com um professor de uma instituição americana de sinais, além de frequentar peças teatrais da comunidade surda.
Por incrível que pareça. uma das barreiras pra esse filme demorar a esse feito foi a baixa aceitação de filmes legendados por parte dos norte-americanos (que não aceitam nada que não saia do próprio umbigo). No entanto, Heder soube contornar esse problema com vigor, dar visibilidade a atores surdos e mostrar que a sociedade ainda tem muito a aprender com esse prêmio.
Desde que revelaram que RED teria protagonistas e características de um universo mais feminino, imaginei que sofreria um certo "boicote velado" do público masculino, por não se enxergar e se familiarizar tanto com as questões de uma menina na puberdade fã de boyband. Diferente do Studio Ghibli, onde quase todos os seus filmes possuem protagonistas femininas, a Pixar sempre focou em protagonistas masculinos ou misto, mas NUNCA num universo feminino. A prova disso é que Valente, o único filme Pixar que estampa uma protagonista mulher, agrada ambos os públicos porque não possui "características muito afeminadas", distanciando-se das princesas "bobas" da Disney e atingindo características tidas como masculinas, como força, coragem e valentia.
Com isso, RED merece destaque especial por apresentar pela primeira vez um universo focado em protagonistas femininas sem ter "vergonha" de ser o que é. É feminino, colorido, fofo, lúdico e hilário, mesmo tendo características consideradas "chatas" pra parte do público masculino, aquele mesmo que usa expressões como "coisa de mulherzinha" e "faz x que nem uma garota" como termos negativos e depreciativos.
Nota-se que eu falei que RED é focado em PROTAGONISTAS femininas, não no PÚBLICO feminino, especificamente. Apesar de talvez agradar mais este, RED é para todos, principalmente para aqueles que, livres de preconceitos de gênero (que com certeza rolará MUITO) conseguirem enxergar nas crises, nas amigas e na família (um pouco tóxica) de Mei Mei características de sua própria puberdade, descobertas e amadurecimento típico dessa fase da vida.
Não sou uma grande fã de filmes de super-heróis, mas sou fã de noir e suspense, e The Batman me satisfez muito por isso: não é um filme de super-heróis. Eu o colocaria ali ao lado de Zodíaco, Seven, Os Intocáveis, e tantos outros filmes incríveis.
Apesar de suas 3 horas, não entendi quem disse que o filme é muito longo ou tem partes desnecessárias... pra mim as 3 horas passaram voando e cada minuto foi pertinente, sem gorduras ou excessos.
Que elenco! E o melhor de tudo: bem aproveitado. Todos os atores estavam excepcionais em seus papéis, não há uma atuação abaixo de excelente entre os personagens principais, além da cidade de Gotham ser um personagem incrível e frenético por si só.
Foi gostoso de assistir pela nostalgia, principalmente pela oportunidade de rever os atores veteranos que fizeram o Voldemort, Hagrid, Sirius Black, Lucio Malfoy.
Tirando isso, a produção toda parece plastificada e esterilizada, como se nada fosse de verdade, genuíno. Também não apresenta o fator inovação ao não acrescentar nenhuma informação ou curiosidade que qualquer fã mediano já não soubesse. Como já comentaram abaixo, parece mais um especial bonitinho e roteirizado de DVD do que um reencontro de verdade, com liberdade de fala e expressão dos atores envolvidos.
Ta certo que “Love Hard” é o tipo de guilty pleasure que a gente assiste já sabendo ser clichê e mediano, sem pretensões de ser um PUTA filme. No entanto, há filmes “clichês e medianos” que marcam décadas, seja pelo seu carisma, seu elenco, as cenas românticas icônicas ou a sensação gostosa que cria no público, gerando um vínculo - como é o caso de “Simplesmente Amor”, “10 Coisas que eu Odeio em Você” e outras comédias românticas clássicas (de natal ou não).
Love Hard até tenta surfar nessa onda, fazendo trocadilhos com filmes natalinos e ambientando-se na atual realidade dos romances líquidos modernos dos apps de encontro somado ao carisma da Nina Dobrev, mas, justamente por brincar com o clichê, eu esperava que fosse entregar algo mais “fresco” ou um pouco além do já esperado final. Os personagens são unifacetados em excesso, as cenas parecem desconexas uma das outras e não conversam entre si (o que aquela cena da Nina dançando em cima da mesa com o inchaço alérgico ridiculamente mal feito tem a ver?; por que tanto Josh quanto Tag são tão mal explorados?).
Mantendo o clima de fim de ano e ignorando o lado crítico chato, o filme consegue cumprir seu despretensioso papel de ser o que se propõe: um guilty pleasure natalino que arranca alguns sorrisos modestos.
Quando assisti o trailer desse filme eu instantaneamente adorei a proposta do roteiro, inspirado na graphic novel suíça "Castelo de Areia", que parecia unir mistério, suspense e terror psicológico na medida certa. Além disso, Shyamalan já nos entregou ótimos plot twists, o que me deixou com o hype lá em cima.
Não digo que é um filme ruim, mas acredito que a ideia poderia ter sido melhor executada, a começar pelo péssimo elenco e atuações fracas. Com atuações mais consistentes, o filme teria potencial pra estar em outro patamar.
Além disso, o filme peca em DESENHAR o final, o que além de brega estraga todo o clima que veio construindo ao longo do filme. Chega até a ser pretensioso, como se o plot fosse complexo demais pro público entender, o que não é.
Por fim, Shyamalan não entrega um suspense a nível de "Sexto Sentido" e "Corpo Fechado", mas vale a pena conferir sem muita expectativa.
Ricos e famosos ficam presos por subornos milionários por alguns dias ou no máximo meses (isso se forem presos). Enquanto isso... pobres e negros ficam presos por décadas por roubar um celular ou outro bem irrisório.
Um retrato fiel para mostrar para quem ainda acredita em três mitos muito bons: o da meritocracia, o do punitivismo e o do sistema prisional justo.
Uma coisa que não posso negar é que James Gunn trouxe mais personalidade pro esquadrão suicida. Apesar de ter dirigido pouquíssimos filmes, suas obras anteriores estão impressas aqui, principalmente Guardiões da Galáxia.
Minha crítica é que mesmo com os esforços, os personagens são muito caricatos e unidimensionais, sem nenhuma profundidade. A única personagem que gera uma certa empatia é a Harley Quinn (oi, foto de perfil), pois consegue ser a única personagem desenvolvida nos filmes.
Melhor do que eu esperava. Uma junção de Jogador nº 1 com o Show de Truman. Além de ser um bom entretenimento, faz refletir se estamos sendo protagonistas de nossas próprias vidas ou só um NPC da vida dos outros.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraSwiney: "We must work. We must make money. But more than that, Bella, we must experience everything. Not just the good, but degradation, horror, sadness. This makes us whole, Bella, makes us people of substance. Not flighty, untouched children. Then we can know the world. And when we know the world, the world is ours."
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraTinha receio desse filme se render a uma visão fetichista vazia da personagem principal ou ter uma direção meio Lars Von Trier. Felizmente, quem dirigiu é o ótimo Yorgos Lanthimos, que aqui mostra o quanto amadureceu desde Dente Canino. Isso é CINEMA!
A busca incessante da liberdade feminina, a autodescoberta, o toque despolido, o empirismo intrínseco da personagem. Tudo deve ser experienciado, nada dito deve ser tomado como verdade absoluta. Se o mundo está disponível pra ser descoberto, por que não vivenciá-lo? Ao não possuir amarras pré-concebidas pela sociedade, Bella aluga um triplex na cabeça dos personagens masculinos em todas as esferas, ao acreditarem que pertencimento tem a ver com posse.
Nenhuma cena é incessantemente longa, desnecessária ou piegas. Tudo se encaixa e se conecta pra representar a jornada de crescimento pessoal de Bella. Para além das diversas camadas que o filme trás, é divertidíssimo. Uma experiência sensorial para ser vista no cinema e refletida por dias, para além do óbvio e do dito.
Meu Pai É Um Perigo
3.0 30 Assista AgoraSob o título "Sobre Meu Pai" no Prime Video, é uma história divertida e liberada para assistir com a família. Eu, no caso, assisti com meus avós, que riram bastante. A comédia não inova, mas De Niro está tranquilo e confiante.
Uma Quedinha de Natal
2.7 224Acho que nunca assisti um filme de natal tão ruim.
Quando vou assistir um filme como esse, é claro que já espero um clichê natalino, final feliz e pouca inventividade, mas ainda assim esse filme conseguiu ser pior e menos inspirado do que eu imaginava. Roteiro extremamente preguiçoso, não vale nem pelo retorno da Lindsay, que está péssima aqui.
O Pálido Olho Azul
3.3 275 Assista AgoraTirando a duração arrastada (filme pareceu ter 3 horas), o terceiro ato é bom e surpreende. Seria ainda melhor se tivesse focado mais no suspense investigativo e menos no drama.
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
3.9 68 Assista AgoraSabe a sensação de sentar numa mesa de bar e ouvir alguém falar com entusiasmo e brilho nos olhos sobre o que mais ama e entende? Aquele assunto que você não entende quase nada, mas se empolga por ver a felicidade da outra pessoa ao falar sobre isso?
É essa a sensação nos 90 minutos desse doc.
Mundo Estranho
3.1 135 Assista AgoraTão esquecível que assisti há umas 3 semanas e até esqueci de adicionar aqui.
Ainda bem que essa bomba não é da Pixar, só da Disney mesmo.
Pearl
3.9 1Ko monólogo da Pearl >>>>>
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 653 Assista AgoraMeio White Lotus, né?
É um bom entretenimento e Daniel Craig serve bem no papel do detetive Benoit Blanc a ponto de gerar interesse em acompanharmos outras histórias dele.
No entanto, acho a esfera e os personagens do primeiro filme mais interessantes. Ana de Armas faz falta.
Depois do Universo
3.3 158 Assista AgoraNão acho que o filme me tocou tanto quanto eu gostaria. A produção nacional é boa, bem como a fotografia, a trilha sonora, e as cenas da Nina tocando piano, que pra mim são o ponto alto. O que me incomodou foram os diálogos entre os dois, que pareciam um bate-volta tão ensaiado e mecânico que tirou a espontaneidade que deveria passar. Não consegui sentir tanta química no casal.
Apesar disso, depois que você solta as lentes racionais e tenta ver por uma ótima mais fantasiosa, como lembra um pouco o drama Your Name, o filme fica mais bonito.
Blonde
2.6 441 Assista AgoraSinceramente? não tô muito confortável de assistir isso não.
A impressão que o trailer passa é que é pura fetichização tanto da Marilyn Monroe, que já é fetichizada o tempo todo, quanto da Ana de Armas, a nova namoradinha de Hollywood e princesa dos olhos de diretores velhos e babões.
Um desserviço pra imagem da Marilyn e mais um subproduto publicitário da indústria do cinema.
Elvis
3.8 760Não me senti vendo um filme, sim em uma atração de um parque de diversões
A forma totalmente comercializável em que reproduziram a imagem do Elvis nessa obra se assemelha aos souvenirs caça-níquel que o Coronel Parker vendia e o filme tenta criticar.
Aliás, a escolha do filme ser narrado pelo Coronel Parker ao invés do próprio Elvis ou uma narração em 3ª pessoa é, por si só, de péssimo gosto. Vemos muito mais o Elvis explorado dos palcos do que o indivíduo desnudo, como eu acredito que ele gostaria de ser retratado. Claro que sua principal personalidade era nos palcos, mas sinto que só assisti uma peça publicitária e pouco de seu ponto de vista.
Ademais, senti que o filme fez péssimas escolhas de ritmo, montagem, edição... nas mãos certas poderia ter sido uma obra totalmente diferente. A única escolha certa foi relatar a influência da música negra na construção do Elvis como artista, mas tirando isso... minha expectativa era alta mas saí decepcionada.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraFilmaço!
Tem tensão, tem comédia, tem suspense, tem horror, tem ficção científica, tem crítica social, tem criatividade, tem imaginação, tem fotografia, tem personalidade, tem viés artístico.
Cada vez que eu paro pra pensar nesse filme, percebo novos detalhes e camadas que o deixam ainda mais interessante.
Não acho que vai agradar todo mundo, principalmente quem só quer ver terror gráfico e não tem paciência na construção do suspense, que desponta mais na 2ª metade do filme. Ainda assim, a quem agradar, com certeza estará ganhando um presente!
Jordan Peele já pode pedir música no Fantástico.
A Fera do Mar
3.7 237 Assista AgoraBonitinho, mas genérico, né? Assisti essa semana e até esqueci que tinha visto.
Me lembrou uma mistura de Como Treinar o seu Dragão com Moana. Talvez até tivesse funcionado melhor se fosse um musical, como este último.
A protagonista é uma graça, bem jeito Hermione, mas o filme em geral não empolga.
O mérito principal vai pro discurso final, que entrega e é mais ousado que todo o resto do filme.
Temporada de Casamentos
3.2 24 Assista AgoraAquele clichêzinho gostoso pra assistir quando você quer relaxar sem pensar muito. Ambientes e figurinos muito bonitos, principalmente as cenas dos casamentos.
OBS1: Que famílias tóxicas a dos protagonistas, em? Apesar de ser da cultura indiana, achei insuportável essa pressão e acho que
o final seria muito mais interessante se a protagonista mostrasse que já era feliz independentemente de estar casada, ou ao menos se casasse com um personagem que os pais não esperavam. No fim, o filme acabou passando a mesma mensagem que os pais pregavam, afinal, Asha é "mais feliz" agora que encontrou o seu príncipe indiano.
OBS2: Eu amei quando percebi que o nome da irmã da Asha e do noivo americano (Nick e Priya) são uma referência ao Nick Jonas e Priyanka Chopra.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraEstava torcendo por Ataque dos Cães, mas CODA, acrônimo de "Child of Deaf Adults" (Filhos de pais surdos), apesar dos haters chorões, tem sim seus méritos para ganhar melhor filme.
Uma curiosidade que deixa o filme ainda mais interessante é que, diferente do filme original, uma das condições da diretora Sian Heder foi que todos os personagens surdos fossem de fato interpretados por atores surdos. Além disso, foram contratados 7 intérpretes no set da língua de sinais norte-americana para que os artistas e a equipe técnica conseguisse se comunicar. Heder, no entanto, não gostou da experiência de ser traduzida por um intérprete e não olhar os atores nos olhos ao falar, então passou ela mesma a se comunicar com os atores em língua de sinais. Para escrever o roteiro, ela passou meses aprendendo a língua e trabalhando com um professor de uma instituição americana de sinais, além de frequentar peças teatrais da comunidade surda.
Por incrível que pareça. uma das barreiras pra esse filme demorar a esse feito foi a baixa aceitação de filmes legendados por parte dos norte-americanos (que não aceitam nada que não saia do próprio umbigo). No entanto, Heder soube contornar esse problema com vigor, dar visibilidade a atores surdos e mostrar que a sociedade ainda tem muito a aprender com esse prêmio.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 555 Assista AgoraDesde que revelaram que RED teria protagonistas e características de um universo mais feminino, imaginei que sofreria um certo "boicote velado" do público masculino, por não se enxergar e se familiarizar tanto com as questões de uma menina na puberdade fã de boyband. Diferente do Studio Ghibli, onde quase todos os seus filmes possuem protagonistas femininas, a Pixar sempre focou em protagonistas masculinos ou misto, mas NUNCA num universo feminino. A prova disso é que Valente, o único filme Pixar que estampa uma protagonista mulher, agrada ambos os públicos porque não possui "características muito afeminadas", distanciando-se das princesas "bobas" da Disney e atingindo características tidas como masculinas, como força, coragem e valentia.
Com isso, RED merece destaque especial por apresentar pela primeira vez um universo focado em protagonistas femininas sem ter "vergonha" de ser o que é. É feminino, colorido, fofo, lúdico e hilário, mesmo tendo características consideradas "chatas" pra parte do público masculino, aquele mesmo que usa expressões como "coisa de mulherzinha" e "faz x que nem uma garota" como termos negativos e depreciativos.
Nota-se que eu falei que RED é focado em PROTAGONISTAS femininas, não no PÚBLICO feminino, especificamente. Apesar de talvez agradar mais este, RED é para todos, principalmente para aqueles que, livres de preconceitos de gênero (que com certeza rolará MUITO) conseguirem enxergar nas crises, nas amigas e na família (um pouco tóxica) de Mei Mei características de sua própria puberdade, descobertas e amadurecimento típico dessa fase da vida.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNão sou uma grande fã de filmes de super-heróis, mas sou fã de noir e suspense, e The Batman me satisfez muito por isso: não é um filme de super-heróis. Eu o colocaria ali ao lado de Zodíaco, Seven, Os Intocáveis, e tantos outros filmes incríveis.
Apesar de suas 3 horas, não entendi quem disse que o filme é muito longo ou tem partes desnecessárias... pra mim as 3 horas passaram voando e cada minuto foi pertinente, sem gorduras ou excessos.
Que elenco! E o melhor de tudo: bem aproveitado. Todos os atores estavam excepcionais em seus papéis, não há uma atuação abaixo de excelente entre os personagens principais, além da cidade de Gotham ser um personagem incrível e frenético por si só.
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraFoi gostoso de assistir pela nostalgia, principalmente pela oportunidade de rever os atores veteranos que fizeram o Voldemort, Hagrid, Sirius Black, Lucio Malfoy.
Tirando isso, a produção toda parece plastificada e esterilizada, como se nada fosse de verdade, genuíno. Também não apresenta o fator inovação ao não acrescentar nenhuma informação ou curiosidade que qualquer fã mediano já não soubesse. Como já comentaram abaixo, parece mais um especial bonitinho e roteirizado de DVD do que um reencontro de verdade, com liberdade de fala e expressão dos atores envolvidos.
Um Match Surpresa
3.2 338 Assista AgoraTa certo que “Love Hard” é o tipo de guilty pleasure que a gente assiste já sabendo ser clichê e mediano, sem pretensões de ser um PUTA filme. No entanto, há filmes “clichês e medianos” que marcam décadas, seja pelo seu carisma, seu elenco, as cenas românticas icônicas ou a sensação gostosa que cria no público, gerando um vínculo - como é o caso de “Simplesmente Amor”, “10 Coisas que eu Odeio em Você” e outras comédias românticas clássicas (de natal ou não).
Love Hard até tenta surfar nessa onda, fazendo trocadilhos com filmes natalinos e ambientando-se na atual realidade dos romances líquidos modernos dos apps de encontro somado ao carisma da Nina Dobrev, mas, justamente por brincar com o clichê, eu esperava que fosse entregar algo mais “fresco” ou um pouco além do já esperado final. Os personagens são unifacetados em excesso, as cenas parecem desconexas uma das outras e não conversam entre si (o que aquela cena da Nina dançando em cima da mesa com o inchaço alérgico ridiculamente mal feito tem a ver?; por que tanto Josh quanto Tag são tão mal explorados?).
Mantendo o clima de fim de ano e ignorando o lado crítico chato, o filme consegue cumprir seu despretensioso papel de ser o que se propõe: um guilty pleasure natalino que arranca alguns sorrisos modestos.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraQuando assisti o trailer desse filme eu instantaneamente adorei a proposta do roteiro, inspirado na graphic novel suíça "Castelo de Areia", que parecia unir mistério, suspense e terror psicológico na medida certa. Além disso, Shyamalan já nos entregou ótimos plot twists, o que me deixou com o hype lá em cima.
Não digo que é um filme ruim, mas acredito que a ideia poderia ter sido melhor executada, a começar pelo péssimo elenco e atuações fracas. Com atuações mais consistentes, o filme teria potencial pra estar em outro patamar.
Além disso, o filme peca em DESENHAR o final, o que além de brega estraga todo o clima que veio construindo ao longo do filme. Chega até a ser pretensioso, como se o plot fosse complexo demais pro público entender, o que não é.
Por fim, Shyamalan não entrega um suspense a nível de "Sexto Sentido" e "Corpo Fechado", mas vale a pena conferir sem muita expectativa.
Educação Americana: Fraude e Privilégio
3.6 27 Assista AgoraRicos e famosos ficam presos por subornos milionários por alguns dias ou no máximo meses (isso se forem presos). Enquanto isso... pobres e negros ficam presos por décadas por roubar um celular ou outro bem irrisório.
Um retrato fiel para mostrar para quem ainda acredita em três mitos muito bons: o da meritocracia, o do punitivismo e o do sistema prisional justo.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraUma coisa que não posso negar é que James Gunn trouxe mais personalidade pro esquadrão suicida. Apesar de ter dirigido pouquíssimos filmes, suas obras anteriores estão impressas aqui, principalmente Guardiões da Galáxia.
Minha crítica é que mesmo com os esforços, os personagens são muito caricatos e unidimensionais, sem nenhuma profundidade. A única personagem que gera uma certa empatia é a Harley Quinn (oi, foto de perfil), pois consegue ser a única personagem desenvolvida nos filmes.
Free Guy: Assumindo o Controle
3.5 579 Assista AgoraMelhor do que eu esperava.
Uma junção de Jogador nº 1 com o Show de Truman.
Além de ser um bom entretenimento, faz refletir se estamos sendo protagonistas de nossas próprias vidas ou só um NPC da vida dos outros.