Não é só para Filipe – que, aos 13 anos, consegue realizar o sonho de conhecer melhor o pai, Manuel, numa fantástica viagem aos Açores. É também para a dona da pensão, às voltas com o retrato do pai, de quem não se lembra, omnipresente na parede da sala; e para os novos amigos do adolescente, que vão cruzar o oceano em busca do progenitor. Cada personagem de “Adeus, Pai” tem o seu próprio pai por resolver. E Filipe nem sequer é dos que se safam pior.
Mas se tudo isto é um sonho tornado realidade para o rapaz de Lisboa, às vezes a realidade prega-nos partidas que se evitam sonhando.