Leitura divertida e psicodélica do clássico de Lewis Carrol. Aqui, Alice entra no país das maravilhas ao ingerir cogumelo que floresce no estrume do gado. Guiada por um homem negro, que faz as vezes do Coelho Branco, Alice, com muita ironia, é apresentada às múltiplas facetas do caráter policultural da Bahia, ampliando seu microcosmo plácido aburguesado.
Referências à contracultura, com marcante presença do negro. Músicas dos Beatles e de Caetano Veloso permeiam a narrativa e ajudam a situar a obra num momento e num espaço próprios das atividades artísticas brasileiras e, particularmente, baianas.