Num país europeu em crise (Portugal), um realizador propõe-se a construir ficções a partir da miserável realidade onde está inserido. Mas, incapaz de descobrir um sentido para o seu trabalho, foge covardemente, dando o seu lugar à bela Sherazade. Ela precisará de ânimo e coragem para não aborrecer o rei com as tristes histórias desse país! Com o passar das noites, a inquietude dá lugar à desolação e a desolação ao encantamento. Por isso, Sherazade organiza as histórias que conta ao rei em três volumes. Começa assim: “Oh venturoso Rei, fui sabedora de que num triste país entre os países…”