Nascimento: 28 de Setembro de 1879 (79 years)
Falecimento: 2 de Abril de 1959
Viborg - Dinamarca
O dinamarquês Benjamin Christensen iniciou a sua carreira artística primeiro como cantor de ópera e depois como ator de teatro, para enfim tornar-se diretor de cinema.
Considerado um cineasta pioneiro e um visionário, pela introdução de um conjunto de ideias visuais inovadoras e uma singular utilização da luz, Christensen é reconhecido internacionalmente sobretudo por seu terceiro longa-metragem, Häxan, uma exuberante jornada pelo universo da bruxaria, narrado em estilo semi-documental.
O rotundo fracasso desta obra, idealizada entre 1919 e 1921 e rodada com um orçamento invejável para a época, além de impedir o desenvolvimento de uma projetada trilogia sobre a história das superstições, hipotecou a carreira de Christensen no seu país natal.
Numa breve passagem pelos estúdios alemães da UFA, entre 1923 e 1925, realizou dois filmes que não obtiveram o sucesso esperado, pelo que não tardou a rumar aos Estados Unidos, decidido a relançar a sua carreira.
Lá realizou seis filmes, igualmente repartidos pela MGM e a First National, dos quais só se conservam três: The Devil's Circus, Mockery e Seven Footprints to Satan. As peripécias em torno da rodagem de The Mysterious Island precipitaram o seu regresso à Europa, onde realizou mais quatro filmes, entre 1939 e 1942, que também não tiveram um acolhimento favorável por parte do público e da crítica. O resto da sua vida foi passado como administrador de uma pequena sala de cinema dos subúrbios de Copenhagen.
Cônjuge: Karen Winther (desde 1927)