Esse nascimento da silhueta humana nos leva metonimamente de volta às origens do cinema, ao pré-cinema de Marey ou Muybridge. Baért com seu modelo queria reencontrar os movimentos aéreos da dançarina Loie Fuller, como podemos ver em Fire Dance (1901). Esta pesquisa de origens continua com a maleabilidade das 'impressões' do bailarino e a circulação de materiais e luzes. (…) A impressão reproduz, do ponto de vista da forma, com o material, a identidade, a hibridização entre filme e pele, material e luz (…), para a constituição de um novo organismo onde a pele e o celulóide adquirem um status ainda estético, um verdadeiro caldeirão de imagens e pensamentos maleáveis.