O filme faz a defesa da alegria do futebol, em contraposição aos que o apontavam como fator de alienação. Era ano de Copa do Mundo. Entre avanços e recuos, o Brasil respirava a "abertura lenta, gradual e segura", sob o governo do general Ernesto Geisel. O texto diz, a certa altura: "O futebol não é a cartolagem corrupta, nem a política rasteira da CBD nem o sonhos dos treze pontos - transformado em assalto semanal aos bolsos já vazios. O futebol é o coração pulsando de raiva, é o grito na garganta. O nosso futebol é a verdadeira estética da fome (....) A bola nunca foi o desatino brasileiro. O muro que divide a geral da arquibancada é que é o "x" do problema (...) O culpado por esse Brasil salário-minimo não é o futebol. Quem apagou a luz não foi Pelé. As ditaduras se acabam. A camisa dez fica".
Premiado no II Festival de Cinema do Recife:
"Melhor Filme - primeiro lugar, por unanimidade do júri; "Melhor Filme Pernambucano" - Prêmio Miranda Falcão, instituído pelo Diário de Pernambuco; Troféu Fundarpe ( Voto popular ); Melhor Diretor: Medalha de Ouro de Kodak: Geneton Moraes Neto, por "Esses Onze Aí" e "A Flor do Lácio é Vadia" ( Diário de Pernambuco / 05/12/1978 ).