O cotidiano de um hospital psiquiátrico isolado no sudoeste da China. Com cerca de 100 pacientes, o instituto abriga hoje perturbadores da ordem, deficientes mentais e assassinos. Distante dos costumeiros julgamentos aplicados ao tema, o diretor Wang Bing observa a rotina de homens abandonados que, entre idas e vindas pelos corredores da instituição, buscam, cada um à sua maneira, um pouco de calor ou afeto. No entanto, uma forma de liberdade surge dentro do terror do confinamento, sem restrições de comportamento ou princípios básicos de moralidade.