Um homem pesquisa formas de vida criando estruturas que flutuam na água; outro mora em uma casa flutuante no mangue. Essas duas vidas são costuradas a partir de um sentido comum, a idéia de uma corrente de água que diz respeito ao tema e à fruição fílmica. Há uma comunhão entre todas as coisas naturais que a ação do homem de certa forma desorganiza, e o cinema, forma de organização em alguma medida, chega como arma para refazê-la.
“E não acontecerá mais coisa alguma que não se possa inventar
e não esqueceremos absolutamente que se pode esquecer
e não poderemos ficar paradas diante do imenso centro sol
as mudanças são encontros de mundos que se movem - tudo pulsa”