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Kiyoshi Kurosawa

Nomes Alternativos: 黒沢清

149Número de Fãs

Nascimento: 19 de Julho de 1955 (68 years)

Kobe - Japão

Kiyoshi Kurosawa é um ator, diretor e roteirista japonês.

Um dos aspectos mais conhecidos do cinema contemporâneo japonês é o seu diálogo com o cinema de gênero, especialmente no gênero terror ou suspense. Alguns filmes chegaram até mesmo a serem refilmados por Hollywood, como é o caso de “Ringu”, de Hideo Nakata. Um desses diretores é Kiyoshi Kurosawa, considerado atualmente um dos principais diretores do cinema japonês contemporâneo.

Mas a associação de Kurosawa com o cinema de gênero acaba por confundir ao invés de esclarecer a natureza do cinema do diretor. Apesar de ele ser mais conhecido por seus filmes atípicos de terror, com inspiração metafísica, Kurosawa não dirigiu apenas filmes do gênero, como “License to Live” (um filme “de família”) e “Barren Illusions” revelam. Mesmo seus filmes mais típicos não trabalham propriamente os elementos do cinema de terror. Em “Pulse”, por exemplo, os “fantasmas” não provocam nenhuma reação física nos vivos, a não ser despertar sua percepção para algo tão terrível que eles não conseguem mais suportar a própria existência.

Mas a carreira de Kiyoshi Kurosawa (nenhum parentesco com o Akira, mestre japonês) vem de bem antes. Começou a fazer filmes nos anos oitenta, de baixo orçamento e lançados diretamente no mercado de homevideo, em geral ligados ao gênero Yakuza. No entanto, mesmo dentro dos exíguos limites desse tipo de encomenda, Kurosawa começou a despertar a atenção dos cinéfilos e críticos japoneses em 1985 com “The Excitement of the Do-Re-Mi-Fa Girl”.

Porém seu primeiro grande sucesso foi o thriller de suspense “Cure” (1997). Logo a seguir, conseguiu uma proeza: foi selecionado, no mesmo ano, para os festivais de Berlim (“License to Live”), Cannes (“Charisma”) e Veneza (“Barren Illusions”), transformando-o num dos principais nomes do cinema japonês.

“Pulse”, também exibido em Cannes e que empreende um diálogo direto com “Cure”, chegou a ser comprado pela Miramax para um remake, que seria dirigido por Wes Craven, mas o projeto foi abandonado. Com um ritmo menos intenso do que no final da década de noventa, Kurosawa continuou dirigindo seus trabalhos no Japão. Em 2008, O Festival de Cannes apresentou “Tokyo Sonata” na Quinzena dos Realizadores, onde a obra recebeu aclamação geral.

Mesmo com toda a repercussão nos principais festivais de cinema do mundo e inclusive com a possibilidade de retorno comercial que vários dos filmes apresentam, até o momento nenhum dos filmes do diretor foi lançado comercialmente no Brasil. Alguns deles puderam ser vistos apenas em esparsas mostras de cinema, especialmente no Rio e em São Paulo. Recentemente um de seus filmes (“Sakebi”) foi lançado em homevideo sem alarde, com o estranho título de “Vítima de uma Alucinação”.

O último lançamento com a assinatura do diretor foi uma minissérie para a televisão japonesa baseada num best seller local, “Shokuzai” (2012). Ele pretende retornar ao gênero fantástico em 2013, com o filme de título “The Day of The Real, Perfect Plesiosaur”.

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