Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Miriam Mehler

Miriam Mehler

Nomes Alternativos: Mirian Mehler

5Número de Fãs

Nascimento: 15 de Setembro de 1935 (88 years)

Barcelona - Espanha

É uma atriz brasileira nascida na Espanha, formada pela Escola de Arte Dramática de Alfredo Mesquita.
Foi casada com o ator Perry Salles, com quem fundou o Teatro Paiol. Participa de inúmeras montagens no Teatro de Arena e ao Teatro Oficina e trabalhou em incontáveis telenovelas na televisão brasileira. Miriam também foi casada com o ator Cláudio Marzo. Miriam fundou o Teatro Paiol, onde produziu montagens significativas nos anos 1970 e 1980.
Formou-se pela Escola de Arte Dramática (EAD), em 1957. Miriam integrou a montagem de Eles Não Usam Black-Tie, em 1958, peça de Gianfrancesco Guarnieri. No mesmo ano, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), está no elenco de em Um Panorama Visto da Ponte, prestigiada montagem de Alberto D'Aversa. Ainda em 1958, ganha o Prêmio Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT), de atriz revelação por A Lição, de Eugène Ionesco, sob a direção de Luís de Lima.
Em 1959, atua em O Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, dirigido por Benedito Corsi. No ano seguinte, faz uma incursão no Pequeno Teatro de Comédia, em As Feiticeiras de Salém, de Arthur Miller, malograda encenação de Antunes Filho. Em 1962, sob a direção de Flávio Rangel, integra o elenco de A Escada, de Jorge Andrade, encerrando sua estadia no TBC.
A partir de 1963 liga-se ao Teatro Oficina, participando de Quatro Num Quarto, de Valentin Kataev, direção de Maurice Vaneau; e Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, e Andorra, de Max Frisch, direções de José Celso Martinez Corrêa que a ajudam a firmar-se no panorama artístico paulistano.
Numa experiência inovadora, percorre sindicatos com a montagem de Quando As Máquinas Param, bem-sucedido espetáculo de Plínio Marcos, em 1967 e 1968. No ano seguinte, juntamente com seu marido Perry Salles, constrói o Teatro Paiol, nele estreando À Flor da Pele, texto que lança a dramaturga Consuelo de Castro, em encenação de Flávio Rangel. Com o mesmo diretor obtém, no ano seguinte, grande sucesso em Abelardo e Heloísa, texto de Ronald Millar, que trata da conflituosa relação dos amantes medievais condenados pela moral da época.
Em 1974, sob a condução de Antunes Filho, cria a Ritinha de Bonitinha, mas Ordinária, em São Paulo, texto de Nelson Rodrigues que acrescenta novo trunfo em sua carreira. No mesmo ano, Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá, ao lado de Raul Cortez, é uma oportunidade de comédia propiciada pelo texto de Fernando Mello. Em 1975, aceitando uma sugestão de Ademar Guerra, produz e interpreta Salva, de Edward Bond, montagem impactante que não conhece o calor da platéia.
Melhor sorte lhe reserva, ainda em 1975, participando de Absurda Pessoa, de Alan Ayckbourn, cuja direção de Renato Borghi contribui para levar o empreendimento a bom termo; e integrando Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri, com direção de Fernando Peixoto, numa produção da companhia de Othon Bastos, texto representante do teatro de resistência.
Em 1976 defronta-se com outra significativa criação, a montagem de Emílio Di Biasi para A Moratória, de Jorge Andrade. O Diário de Anne Frank, de Frances Goodrich e Albert Hackett, em 1977, com direção de Antônio Mercado, volta a comover as platéias. Com o mesmo diretor, em 1978, produz e interpreta O Grande Amor de Nossas Vidas, de Consuelo de Castro.
Em 1985, novamente sob o comando de Flávio Rangel, produz e interpreta A Herdeira, baseado na novela de Henry James.
Com Emílio Di Biasi volta a envolver-se em duas criações acima da média: Doce Privacidade, inteligente texto de Noel Coward, em 1986 e em 1987, O Tempo e a Vida de Carlos e Carlos. Oportunidades asseguradas para exprimir seu talento, Miriam encontra em O Tributo, de Bernard Slade, direção de Antônio Mercado, em 1987; Cara e Coroa, de A. R. Gurney, em 1988, direção de José Renato e, em 1990, numa nova montagem de Pequenos Burgueses, desta feita conduzida por Jorge Takla. Sob a direção de Sérgio Mamberti volta ao contexto dramático nacional, em Luar em Branco e Preto, obra de Lauro César Muniz encenada em 1992.
Integra espetáculos com tendências experimentais e preocupações com a linguagem artística: Dindinho Coração da Mamãe, texto de Ilder Miranda que encontra em Roberto Lage um sensível encenador, 1993; El Dia Em Que Me Quieras, de José Ignácio Cabrujas, venezuelano que trata da saga de Carlos Gardel, direção de Antônio Mercado, 1994, e Mary Stuart, de Schiller, montagem de Gabriel Villela, que destaca Renata Sorrah e Xuxa Lopes nos desempenhos centrais, 1996. Em 1998 a atriz defronta-se com a última criação de Arthur Miller, Vidros Partidos, em delicada criação conduzida por Iacov Hillel.

Cônjuge: Cláudio Marzo (de 1964 a 1967), Perry Salles (de 1968 a 1972), Ênio Gonçalves (de 1974 a 1976)
Filho: Rodrigo Salles

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.