fancult.blogspot.com.br - O documentário “Malala” (2015) estreia no Brasil em um momento muito propício para se discutir a violência advinda do fundamentalismo religioso. O atentado sofrido pela paquistanesa em 2012, quando foi baleada na cabeça por um membro do grupo islâmico fundamentalista Talibã – que também atingiu duas colegas suas de escola - não está diretamente ligado aos recentes ataques de radicais mulçumanos na França, mas eles estão historicamente e culturalmente conectados. Ambos os casos são um reflexo de uma cultura intolerante, alimentada por diversos fatores e acontecimentos históricos, que só terão uma mudança efetiva, se criarmos um contexto mundial para o surgimento de outras meninas como Malala Yousafzai.O próprio longa-metragem deixa evidente a impressão de o quanto à menina já nasceu predestinada, a se tornar um ícone para as mais de sessenta milhões de mulheres, que têm o direito à educação negado em diversos países todos os dias. Seu pai, Ziauddin Yousafzai, lhe batizou com o nome de uma heroína do...
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