É noite e a avenida junto ao rio está deserta. Samuel contempla fixamente o Tejo que corre aos seus pés e, quando o senhor Elói se aproxima, o jovem convida-o a partilhar seu último mergulho. O velho marinheiro, entretanto, o impede de se matar, instigando-o a submergir na lívida, secreta e recôndita noite, na qual partem em um itinerário lisboeta, errante e marginal. É dia de Santo António e a cidade vive os dias festivos de junho. Num clube noturno o jovem encontrará Esperança, a muda prostituta que o irá levar à pensão 25 de Abril, onde descobrirá os seus encantos.