Peninha começou a tocar em bailes de carnaval há aproximadamente 30 anos com a Orquestra do Maestro Formiga (Ademir de Souza Araújo). Era ritmista como se falava na época. Mais tarde trabalhou com a Orquestra de Ed Maciel, tocou com Anselmo Manzoni, Johnny Alf, Gal Costa, Simone, Sivuca e fez parte da Orquestra da Rede Globo, onde tocou com Bezerra da Silva, que ainda não era cantor. .
Formou um grupo que se chamava "Escreveu não leu, o palco é meu". Esse grupo não tinha baterista, mas possuía oito percussionistas: Peninha, Chacal, Ariovaldo, Cesinha, o irmão de Peninha, outro Cesinha, Pelé do Pandeiro e Zizinho além de um trombone, uma flauta, uma guitarra e um baixo. "Era muito legal" - dizia Peninha.

Barão Vermelho

Em 1986, Peninha estava com Simone e o Barão vermelho estava gravando o "Declare Guerra” e já sem cazuza, chamaram-no para gravar algumas faixas. O trabalho rendeu, foi bem e quando o disco seria lançado, convidaram peninha para participar da banda.
Essa mudança de estilo, de MPB para Rock'n Roll e blues foi uma grande virada em sua carreira. Até então, a única banda de rock que lhe chamava atenção era Led Zeppelin. Mesmo assim, não teve problemas para se adaptar com a nova banda.
Hoje em dia, peninha estuda trombone, além de percussão, com Serginho Trombone que inclusive toca uma música no show.

Peninha gostava muito de percussão quando jovem. Freqüentava desfiles de Escolas de Samba e tinha vontade de participar. Aprendeu a tocar observando as pessoas. O primeiro foi o surdo, depois a caixa e o repique. Adora tocar congas, mas diz que toca melhor instrumento brasileiro como repique ou caixa. Mesmo assim gosta de fazer uma "salada". Se está rolando um rock 'n' roll pesado, coloca um triângulo para dar um molho especial. Gosta de descobrir novos ritmos.
Descrição
Percussionista / baterista brasileiro radicado no Rio de Janeiro...