A produção apresenta a história real de Yrjö Leino (Eero Aho) e Hertta Kuusinen (Vappu Nalbantoglu), dois ativistas que lutaram pela implantação do sistema comunista na Finlândia na década de 1940.
Filho único de um operário, Leino se formou em agricultura, profissão que o levou a adquirir uma fazenda em 1924. Mas dificuldades financeiras o forçaram a vender sua propriedade na década de 1930. Foi nesta época que ele começou a se envolver com ativistas comunistas, a qual o levou à prisão por três anos, acusado de alta traição. Ao sair da cadeia em 1938, Leino se tornou membro do partido comunista, ainda não legalizado na Finlândia.
Nesta época, ele conheceu Hertta, filha de um político soviético. Trabalhando no comitê comunista da União Soviética desde a década de 1920, ela testemunhou a ascensão de Adolf Hitler ao poder. Na década de 1930, foi para a Finlândia para trabalhar no partido comunista. Mas, ao chegar, ela foi detida, sendo sentenciada a dez anos de prisão. Após a 2ª Guerra Mundial, as mudanças políticas levaram o partido comunista a ser legalizado no país. Com isso, Hertta foi libertada.
Os dois se casaram em 1945, ano em que foram eleitos a cargos no Parlamento da Finlândia, por grande maioria de votos.