O embrião de uma revolução que toma forma nos meandros do sistema. Um manifesto processual para uma nova ordem cultural, urbana e social. Um documento subjetivo da cidade e de sua deturpada noção de progresso. Da distopia do progresso urbano medido pelos quilômetros construídos de tapetes de asfalto, pelas toneladas de concreto empilhado em montanhas artificiais, uma nova ordem se faz ouvir. O sussurro dos citadinos passa a ecoar sobre as ruínas de uma cidade cujo desenvolvimento sobrepuja os indivíduos e as memórias.