Até a saga homônima em quadrinhos é melhor do que a história deste filme! O grande momento desta produção é a cena que sugere a possibilidade de uma nova formação num próximo filme da franquia.
Uma das piores e mais rasas cine-biografias a que já assisti! Ficará rapidamente datada. No início, a interpretação de Kutcher impressiona, mas é só isso.
O (fazer) cinema como abreação ou como racionalização pós-evento? Uma cinebiografia surpreendente, centrada num acontecimento trágico. Muito interessante para quem gosta de explorar os paralelos entre a psicanálise e o cinema. Tem o filme dentro do filme e tem também a vida do próprio diretor como filme. Tem a sessão de psicanálise dentro do filme e o próprio filme como atividade terapêutica dos (para os) protagonistas. Me fez pensar no texto “A Eficácia Simbólica”, de Claude Lévi-Strauss (mas isso já é outro papo)
É sobre o luto como ritual de passagem, a necessidade de vivenciá-lo e superá-lo. E como todo este processo está relacionado, numa ou noutra medida, com o que resolvemos ser como pessoas, com o modo como organizamos (ou não) as nossas vidas e como lidamos com o nosso legado.
Selma - Uma Luta pela Igualdade tem um grande mérito: representar um fato histórico no qual os negros são os protagonistas de suas próprias conquistas, através da organização e da luta em conjunto. É emocionante e muito significativo vermos, na tela, MLK negociando de igual para igual com o então presidente dos EUA (nem lembro o nome do puto!). O filme de Ava DuVernay é um manifesto da luta pela conquista e/ou ampliação dos direitos civis (e também políticos) e dos movimentos sociais como transformador da realidade objetiva. Neste sentido, Selma se assemelha ao outro concorrente recente do Oscar: Milk, sobre a luta pelos direitos civis da população homoafetiva. Mas se distancia do ganhador do Oscar do ano passado – 12 Anos de Escravidão -, onde o protagonista se submete ao destino (por uma questão de sobrevivência, é verdade) e é salvo de sua triste sina por um homem branco. Mas "Selma" ainda não é a cinebiografia de Martin Luther King que o cinema mainstream nos deve. Em tempo: também achei importante e muito significativa a presença (curta e pontual) de Malcolm X na história do filme.
Filme eivado de clichés - e por isso é cansativo, e não devido a sua duração. Com meia hora de filme já se deduz o que vai acontecer no final. Mas é um filme relativamente bem realizado e bastante explicadinho, o que deve agradar ao público médio.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraAté a saga homônima em quadrinhos é melhor do que a história deste filme! O grande momento desta produção é a cena que sugere a possibilidade de uma nova formação num próximo filme da franquia.
A Vida de David Gale
4.2 947 Assista AgoraBem didático para se discutir as éticas da responsabilidade e da convicção (Weber).
Jobs
3.1 750 Assista AgoraUma das piores e mais rasas cine-biografias a que já assisti! Ficará rapidamente datada. No início, a interpretação de Kutcher impressiona, mas é só isso.
Tristeza e Alegria
3.6 25 Assista AgoraO (fazer) cinema como abreação ou como racionalização pós-evento?
Uma cinebiografia surpreendente, centrada num acontecimento trágico. Muito interessante para quem gosta de explorar os paralelos entre a psicanálise e o cinema. Tem o filme dentro do filme e tem também a vida do próprio diretor como filme. Tem a sessão de psicanálise dentro do filme e o próprio filme como atividade terapêutica dos (para os) protagonistas. Me fez pensar no texto “A Eficácia Simbólica”, de Claude Lévi-Strauss (mas isso já é outro papo)
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraÉ sobre o luto como ritual de passagem, a necessidade de vivenciá-lo e superá-lo. E como todo este processo está relacionado, numa ou noutra medida, com o que resolvemos ser como pessoas, com o modo como organizamos (ou não) as nossas vidas e como lidamos com o nosso legado.
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 794Selma - Uma Luta pela Igualdade tem um grande mérito: representar um fato histórico no qual os negros são os protagonistas de suas próprias conquistas, através da organização e da luta em conjunto. É emocionante e muito significativo vermos, na tela, MLK negociando de igual para igual com o então presidente dos EUA (nem lembro o nome do puto!).
O filme de Ava DuVernay é um manifesto da luta pela conquista e/ou ampliação dos direitos civis (e também políticos) e dos movimentos sociais como transformador da realidade objetiva. Neste sentido, Selma se assemelha ao outro concorrente recente do Oscar: Milk, sobre a luta pelos direitos civis da população homoafetiva. Mas se distancia do ganhador do Oscar do ano passado – 12 Anos de Escravidão -, onde o protagonista se submete ao destino (por uma questão de sobrevivência, é verdade) e é salvo de sua triste sina por um homem branco.
Mas "Selma" ainda não é a cinebiografia de Martin Luther King que o cinema mainstream nos deve.
Em tempo: também achei importante e muito significativa a presença (curta e pontual) de Malcolm X na história do filme.
A Ilha
3.4 886Surpreendentemente bom - apesar de ser um filme do Michael Bay!
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraUm ensaio sobre a ideologia do empreendedorismo e a precarização material e moral das relações humanas na tal da 'sociedade de mercado'.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraUm filme de horror! Não apenas o horror da austeridade econômica, mas o horror humano, demasiadamente humano.
[spoiler][/spoiler]E no final, o monstro morre, mas o horror não acaba, Ele apenas se transmuta em outro corpo. Muito bom. Vale a pena assistir
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraFilme eivado de clichés - e por isso é cansativo, e não devido a sua duração. Com meia hora de filme já se deduz o que vai acontecer no final. Mas é um filme relativamente bem realizado e bastante explicadinho, o que deve agradar ao público médio.