É aquela história...quando eu tava no começo, não tava entendendo nada. Mas quando cheguei ao final, parecia que eu tava no começo. Dou 3 estrelas porque parece uma boa história, só que minha cabeça não entendeu...
Difícil escrever sobre a genialidade dessa produção quando tanto já foi dito pela crítica e telespectadores. Apenas ressalto que, desde a escolha dos atores, até o roteiro, a música erudita marcando muitos momentos e o deslocamento sutil entre tempo e espaço...tudo é uma verdadeira obra-prima, preparada e entregue com muito cuidado e respeito por todas as figuras ali representadas. Acompanhar os acontecimentos sob a perspectiva do Anthony foi crucial para tornar esse filme distinto de todos os outros que abordam o assunto em torno dessa doença. A mente parece estar em um looping eterno. Que aflitivo! Acredito ter compreendido um pouco da necessidade de uma pessoa com Alzheimer de se apegar a pequenas coisas materiais para se "localizar" dentro dos recortes de memórias e experiências dentro da sua mente (no caso do filme, o relógio, o quadro). No meu entender, isso representa a busca insistente e incisiva de auto-identificação através do processo que recorre, muitas vezes, à memória afetiva para situar a pessoa no tempo-espaço. E o relógio, claro, carrega ainda o simbolismo de "perda" do tempo pela pessoa que se encontra acometido por esta doença, sendo o tempo o seu verdadeiro inimigo. Sem mais! Filme para marcar a década!
O filme tem uma história incrível, atuações muito boas. Infelizmente peca muito nos efeitos visuais...em alguns pontos, os gráficos ficaram muito, muito ruins. Mas em geral, é um bom entretenimento e entrega uma história interessante e pouco conhecida (pelo menos pra mim).
Filme maravilhoso em que nós, espectadores, somos todos colocados na condição de antagonistas. Acredito que partes de nós estejam representadas por esse personagem icônico.
Tenho que admitir que, em algumas cenas em que o Arthur era agredido ou humilhado (ou ambos), senti ódio profundo de quem fazia isso com ele, de modo que as reações dele ao longo do filme acabam se mostrando estranhamente aquelas esperadas por nós após cada cena de violência. Descobri que nunca estive representada por nenhum herói. Não que eu me identifique com qualquer violência, mas o filme faz questionar se a condição de portador de alguma doença neurológica é a única justificativa para a transformação de Arthur ou se todos nós temos nossos gatilhos, bastando que provoquem as nossas "doenças sociais", nossas crenças ou mesmo nossas fraquezas.
O filme retrata uma sociedade doente da qual todos nós fazemos parte. Quantas vezes um comentário desagradável feito por nós mesmos a alguém, aparentemente inofensivo, não serviu de gatilho para alguma ação/reação violenta, de impacto que pode nos ser desconhecido? E quantos direcionados a nós não seriam capazes de provocar uma enxurrada de sentimentos? Qual será o nosso gatilho? Estamos todos doentes? Em nome do que nossos fins justificam os meios?
Como novidade, interessante. É apenas "diferente" poder interagir com a história. Não é emocionante. Nem intrigante. Nem instigante. Achei a história maçante. Fosse qual fosse o final que eu poderia escolher, eu mesma não fui ficando curiosa. Fui perdendo o interesse gradativamente. E tive a leve impressão de que o episódio induzia sutilmente o espectador a algumas alternativas, mas não sei explicar o porquê dessa sensação. também achei que a participação do espectador se reduziu muitas vezes a alternativas bobas, tais como: escolher o café da manhã do protagonista, escolher como ele danificaria o computador, entre outras. Pode ser que essas bobeiras conduzissem realmente a um desenrolar diferente, mas acontece que vai ficando meio chato e a gente nem quer testar pra ver se é isso mesmo.
Um tratado sobre o sofrimento, a humilhação e o desespero que marcaram o período escravocrata. As maiores lições tiradas do filme não estão nas falas dos personagens, no roteiro do filme, nos gritos ou no choro, que se tornou quase uma trilha sonora (senão pelas emoções dos personagens, pelo choro dentro da gente), mas sim pelo silêncio das cenas sabiamente intercaladas entre aquelas que retrataram a angústia e a fúria vividas pelas figuras, as quais se tornaram o centro da dor desta história bem contada. Estão no olhar do Solomon, da Patsey, da Eliza. Estão nas sutilezas das cenas aparentemente "leves". A gente não sabe o quanto o filme pode ser impactante até terminar de vê-lo, colocar a cabeça no travesseiro e se pegar lembrando do violino tocando dolorosamente na memória da gente. Vai entrar para a lista daqueles filmes que doem e a gente não sabe dizer exatamente onde. Não é apenas uma história contada. É muito pior do que isso. É a escravidão despudorada, vivida conscientemente e que, na verdade, não difere em ABSOLUTAMENTE NADA da escravidão imposta pela atual sociedade de maneira "sutil" àqueles que lembram ela da culpa e do pecado não enterrado há séculos.
Excelente. O filme mescla cenas produzidas com vídeos/entrevistas reais envolvendo a derrubada de Pinochet da ditadura que inflingiu ao Chile, o que torna o espectador muito próximo dos acontecimentos, levando-o a ser transportado para dentro da tela, da história, para a vida dos personagens...sem falar que Gael Garcia Bernal está lindo e talentoso como sempre!!!! Filme super recomendável!
Os problemas abordados no filme tornam sua temática atemporal. É possível perceber que os mesmos problemas que envolviam pais, filhos, filhos e seus relacionamentos fora do âmbito familiar, são, basicamente, os mesmos os quais nos deparamos nos dias de hoje. E o filme aborda essa etapa da adolescência e sua própria aceitação de forma bem objetiva e bem acabada. E claro, bom o suficiente para eternizar James Dean, que por sinal está maravilhoso!
Engraçado que você desconhece o efeito que o filme gerou em você até acordar no meio da noite pensando nele. Pelo menos foi o que aconteceu comigo. As sensações que ele provoca - instigante, provocativa, misteriosa e até, temida - acompanham qualquer telespectador do início ao fim. O desenrolar do filme não é novidade pra ninguém, já que o tema central desenvolvido é aquele mesmo descrito na sua sinopse, porém, o que mais surpreende é a sua própria de sensação de esperar que aquilo que sabe que vai acontecer, não aconteça. Acaba tornando o esperado previsto em imprevisto. E é de surpreender também que no fim vc tenha se sentido envolvido em uma história onde seu desenrolar já era previsto. Raridade essa sensação. Muito bom!
Colegial opressor! Quem nunca? Nada como conhecer as dores de viver e permanecer em profunda reflexão sobre quem é e sobre quem se quer ser. E o que queremos nos tornar a partir destes sentimentos. Tão naturais, tão sublimes seus questionamentos e suas reflexões, este filme traz o que há muito tempo não traziam os filmes sobre jovens e suas escolhas: esperança, perspectiva e vontade plena de viver. Nem que cada minuto dessa existência traga 5 coisas amargas a cada vez que trouxer uma coisa doce. Sentir-se infinito: este é o sentimento trazido neste filme através das experiências vividas por seus personagens. Altamente recomendável!
Ótimo! Difícil classifica-lo em um só gênero..proporciona um misto de sensações ao espectador que é difícil vc prever ou esperar por algo até que o filme te leve exatamente onde ele quer que você chegue...emocional e racionalmente. A originalidade do roteiro torna tudo ainda melhor. No começo achei a trilha sonora um pouco inadequada, mas depois você percebe realmente a ironia entre a música e o que se passa visualmente.Tudo na verdade acaba se encaixando de uma forma interessante. Além de tudo...Ótimas atuações!
É uma sublime construção do realismo no que se trata do amor nas últimas etapas da vida, em um ambiente puramente doméstico - palco principal para as ações e emoções vividas pelos personagens. A simplicidade dos diálogos possibilita ao espectador encarar com mais sensibilidade ainda o drama vivido pelo casal após acontecimentos que os levam a encarar de fato o "inevitável esperado". Daí em diante, é possível perceber a mudança "climática" em seu texto, sua trilha, no ambiente em que se passa a história e nos seus personagens - como se tudo caminhasse para um final esperado, mas não menos emocionante. O mais lindo de "Amor" é o desmembramento de todos os seus significados, que vão além do amor romântico. É um verdadeiro tratado sobre a cumplicidade, o companheirismo, a compaixão, o medo, a admiração e a união - de duas pessoas que dividem entre si a ternura e a insustentável dor das vésperas do acontecimento que os separará definitivamente. E este temor torna-se determinante para as consequências finais, que fecha um ciclo simples e perfeitamente acabado para o que chamamos de "vida". Ainda não consigo acreditar que Emmanuelle Riva não tenha levado seu Oscar para casa. Atuação impressionante de todos os personagens...Lindo, para quem viveu e para quem teme passar por isso com alguém que ama.
Incrível! Belíssimo! A miséria e a selvageria mostradas no filme, ora reais, ora incrivelmente metafóricos, nos possibilita sentir a força das relações dos habitantes da Banheira e sua luta pela sobrevivência em um ambiente devastado, cujas esperanças parecem ter ido embora há muito tempo, não impedindo, entretanto, que se mantivessem seu vínculo ao local, decididos a enfrentar o esperado desconhecido. Hushpuppy é, sem sombra de dúvidas, a encarnação física de uma força, garra e bravura capaz de conduzir o filme a diferentes enxurradas de emoções. Quvenzhané é capaz de emocionar, mesmo na ausência de qualquer diálogo na cena e transmite com a sua narração todo o heroísmo que a história pede que depositemos nela. Pela primeira vez concordo com o título brasileiro...INDOMÁVEL!
Achei fraco e completamente distante de qualquer realidade. Acho que poderia o diretor ter se aprofundado mais em seus personagens e para isso não é necessário encher de diálogos. Claramente ele não pretendeu entrar nos motivos para o massacre por parte dos dois jovens, nem na história de suas vítimas, mas poderia pelo menos ter colocado um pouco mais de dinâmica nela, um pouco mais de ação. Enquanto ocorre o massacre, alguns jovens ficam bem relaxados lá fora assistindo, ninguém busca por socorro algum, enfim...pouco real, não gera nenhum sentimento de compaixão pelos personagens, nem raiva, nem nada.. é totalmente desprovido de emoção. É difícil saber o que o diretor pretender nesse filme. Precisamos falar sobre o Kevin" neste quesito se saiu bem, pois você acaba de assistir o filme sabendo o que ele te proporcionou e o quanto te afetou. Nestes 81 minutos, só aguardei pelo desfecho.
Achei um filme muito lindo, mas a sua mensagem fica pairando sobre o romance na história e é difícil você entrar na profunda sintonia entre os dois atores principais. É possível se comover bastante com os fatos que atravessam a vida dos dois durantes os anos que se passam, mas é uma tarefa difícil estar entre eles e compreender a sua relação e a intensidade dela, que pode ser muito maior do que realmente o espectador de fora pode ser capaz de captar. Mas é exatamente isto que comove: o fato de estar ao mesmo tempo alheio e ao mesmo tempo tocado por esses brilhantes personagens. É claro que é um filme cheio de metáforas, inclusive em relação ao carrossel, simbolizando a relação de ambos e a perpetuidade dela, de forma que nunca haveria um jeito de se separarem, sendo um a vida dos dois um eterno ciclo que acabaria levando-os sempre no mesmo lugar, o que quer que estivessem acontecendo em suas vidas...é como se tudo fosse pano de fundo e os dois protegidos em uma bolha. O final é ambíguo, mas acho que vai depender do que cada um levou do filme consigo...algo mais metafórico ou algo puxado mais pro romance. Mas o filme, com certeza, é mais do que isso! Amei!
Não sei dizer em quantas maneiras este filme pode ser tocante. É bonito, é envolvente, é comovente. Achei a interpretação de ambos os atores principais muito boa. O drama desenvolvido na história é bem denso, bem triste, mas de alguma forma, pode ser reconfortante no final. Não achei que fosse gostar tanto. Mesmo com a originalidade do "romance/drama", o filme ainda assim é simples, mas a simplicidade dos diálogos consegue ser marcante. Apenas senti falta de um pouco da trilha sonora típica francesa...mas, recomendo!
Gostei muito deste filme..acredito que o filme seja mais sobre o Erik do que sobre o Paul, que, para mim, além de ser um coadjuvante, é o sustentáculo de Erik durante uma parte sua vida, contribuindo apenas para a busca e conhecimento pessoal de Erik. Não imaginava que este filme pudesse ser tão comovente, de uma maneira tão peculiar ao mesmo tempo. Nos ajuda muito a refletir sobre qualquer relacionamento amoroso..é muito sensível, muito leve e muito pesado ao mesmo tempo. Conhecia pouco do trabalho de Thure Lindhart, mas aqui ele se supera. Está simplesmente brilhante no filme!
Muito bom este filme! Além da dinâmica que há na história, resgatou a essência dos filmes de 'faroeste' de antigamente. O toque de humor contribuiu para que as 2h43min de filme passassem voando. Muito interessante o desenrolar do filme e maravilhosas as atuações dos atores. Esperava muito menos e fui surpreendida. Adorei!
Lindíssimo! Achei que a história buscou de um jeito muito simples a emoção sem se valer da tragédia ou do sentimento de piedade pelos personagens. Ela, inclusive, segue na linha contrária, deixando a compaixão em segundo plano e colocando no pódio o tema da amizade e enriquecimento das relações entre os personagens. É engraçado e é simbólico. Adorei!
Assisti muito nova, mas me impressionei profundamente com a realidade das atuações. A história é bem envolvente e com certeza surpreende mais do que parece à primeira vista.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraÉ aquela história...quando eu tava no começo, não tava entendendo nada. Mas quando cheguei ao final, parecia que eu tava no começo. Dou 3 estrelas porque parece uma boa história, só que minha cabeça não entendeu...
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraDifícil escrever sobre a genialidade dessa produção quando tanto já foi dito pela crítica e telespectadores. Apenas ressalto que, desde a escolha dos atores, até o roteiro, a música erudita marcando muitos momentos e o deslocamento sutil entre tempo e espaço...tudo é uma verdadeira obra-prima, preparada e entregue com muito cuidado e respeito por todas as figuras ali representadas. Acompanhar os acontecimentos sob a perspectiva do Anthony foi crucial para tornar esse filme distinto de todos os outros que abordam o assunto em torno dessa doença. A mente parece estar em um looping eterno. Que aflitivo! Acredito ter compreendido um pouco da necessidade de uma pessoa com Alzheimer de se apegar a pequenas coisas materiais para se "localizar" dentro dos recortes de memórias e experiências dentro da sua mente (no caso do filme, o relógio, o quadro). No meu entender, isso representa a busca insistente e incisiva de auto-identificação através do processo que recorre, muitas vezes, à memória afetiva para situar a pessoa no tempo-espaço. E o relógio, claro, carrega ainda o simbolismo de "perda" do tempo pela pessoa que se encontra acometido por esta doença, sendo o tempo o seu verdadeiro inimigo. Sem mais! Filme para marcar a década!
No Coração do Mar
3.6 776 Assista AgoraO filme tem uma história incrível, atuações muito boas. Infelizmente peca muito nos efeitos visuais...em alguns pontos, os gráficos ficaram muito, muito ruins. Mas em geral, é um bom entretenimento e entrega uma história interessante e pouco conhecida (pelo menos pra mim).
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraFilme maravilhoso em que nós, espectadores, somos todos colocados na condição de antagonistas. Acredito que partes de nós estejam representadas por esse personagem icônico.
Tenho que admitir que, em algumas cenas em que o Arthur era agredido ou humilhado (ou ambos), senti ódio profundo de quem fazia isso com ele, de modo que as reações dele ao longo do filme acabam se mostrando estranhamente aquelas esperadas por nós após cada cena de violência. Descobri que nunca estive representada por nenhum herói. Não que eu me identifique com qualquer violência, mas o filme faz questionar se a condição de portador de alguma doença neurológica é a única justificativa para a transformação de Arthur ou se todos nós temos nossos gatilhos, bastando que provoquem as nossas "doenças sociais", nossas crenças ou mesmo nossas fraquezas.
O filme retrata uma sociedade doente da qual todos nós fazemos parte. Quantas vezes um comentário desagradável feito por nós mesmos a alguém, aparentemente inofensivo, não serviu de gatilho para alguma ação/reação violenta, de impacto que pode nos ser desconhecido? E quantos direcionados a nós não seriam capazes de provocar uma enxurrada de sentimentos? Qual será o nosso gatilho? Estamos todos doentes? Em nome do que nossos fins justificam os meios?
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Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KComo novidade, interessante. É apenas "diferente" poder interagir com a história. Não é emocionante. Nem intrigante. Nem instigante.
Achei a história maçante. Fosse qual fosse o final que eu poderia escolher, eu mesma não fui ficando curiosa. Fui perdendo o interesse gradativamente. E tive a leve impressão de que o episódio induzia sutilmente o espectador a algumas alternativas, mas não sei explicar o porquê dessa sensação.
também achei que a participação do espectador se reduziu muitas vezes a alternativas bobas, tais como: escolher o café da manhã do protagonista, escolher como ele danificaria o computador, entre outras. Pode ser que essas bobeiras conduzissem realmente a um desenrolar diferente, mas acontece que vai ficando meio chato e a gente nem quer testar pra ver se é isso mesmo.
Rock n' Roll: Por Trás da Fama
3.1 33Onde encontraram o filme legendado? Não o encontro na internet para baixar ou assistir online
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraTheodoro é tão...Nós!
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KUm tratado sobre o sofrimento, a humilhação e o desespero que marcaram o período escravocrata. As maiores lições tiradas do filme não estão nas falas dos personagens, no roteiro do filme, nos gritos ou no choro, que se tornou quase uma trilha sonora (senão pelas emoções dos personagens, pelo choro dentro da gente), mas sim pelo silêncio das cenas sabiamente intercaladas entre aquelas que retrataram a angústia e a fúria vividas pelas figuras, as quais se tornaram o centro da dor desta história bem contada. Estão no olhar do Solomon, da Patsey, da Eliza. Estão nas sutilezas das cenas aparentemente "leves". A gente não sabe o quanto o filme pode ser impactante até terminar de vê-lo, colocar a cabeça no travesseiro e se pegar lembrando do violino tocando dolorosamente na memória da gente. Vai entrar para a lista daqueles filmes que doem e a gente não sabe dizer exatamente onde. Não é apenas uma história contada. É muito pior do que isso. É a escravidão despudorada, vivida conscientemente e que, na verdade, não difere em ABSOLUTAMENTE NADA da escravidão imposta pela atual sociedade de maneira "sutil" àqueles que lembram ela da culpa e do pecado não enterrado há séculos.
Não
4.2 472 Assista AgoraExcelente. O filme mescla cenas produzidas com vídeos/entrevistas reais envolvendo a derrubada de Pinochet da ditadura que inflingiu ao Chile, o que torna o espectador muito próximo dos acontecimentos, levando-o a ser transportado para dentro da tela, da história, para a vida dos personagens...sem falar que Gael Garcia Bernal está lindo e talentoso como sempre!!!! Filme super recomendável!
Juventude Transviada
3.9 546 Assista AgoraOs problemas abordados no filme tornam sua temática atemporal. É possível perceber que os mesmos problemas que envolviam pais, filhos, filhos e seus relacionamentos fora do âmbito familiar, são, basicamente, os mesmos os quais nos deparamos nos dias de hoje. E o filme aborda essa etapa da adolescência e sua própria aceitação de forma bem objetiva e bem acabada. E claro, bom o suficiente para eternizar James Dean, que por sinal está maravilhoso!
Entre Segredos e Mentiras
3.3 691Engraçado que você desconhece o efeito que o filme gerou em você até acordar no meio da noite pensando nele. Pelo menos foi o que aconteceu comigo. As sensações que ele provoca - instigante, provocativa, misteriosa e até, temida - acompanham qualquer telespectador do início ao fim. O desenrolar do filme não é novidade pra ninguém, já que o tema central desenvolvido é aquele mesmo descrito na sua sinopse, porém, o que mais surpreende é a sua própria de sensação de esperar que aquilo que sabe que vai acontecer, não aconteça. Acaba tornando o esperado previsto em imprevisto. E é de surpreender também que no fim vc tenha se sentido envolvido em uma história onde seu desenrolar já era previsto. Raridade essa sensação. Muito bom!
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraColegial opressor! Quem nunca? Nada como conhecer as dores de viver e permanecer em profunda reflexão sobre quem é e sobre quem se quer ser. E o que queremos nos tornar a partir destes sentimentos. Tão naturais, tão sublimes seus questionamentos e suas reflexões, este filme traz o que há muito tempo não traziam os filmes sobre jovens e suas escolhas: esperança, perspectiva e vontade plena de viver. Nem que cada minuto dessa existência traga 5 coisas amargas a cada vez que trouxer uma coisa doce. Sentir-se infinito: este é o sentimento trazido neste filme através das experiências vividas por seus personagens. Altamente recomendável!
Políssia
4.0 273Um filme...necessário!
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraÓtimo! Difícil classifica-lo em um só gênero..proporciona um misto de sensações ao espectador que é difícil vc prever ou esperar por algo até que o filme te leve exatamente onde ele quer que você chegue...emocional e racionalmente. A originalidade do roteiro torna tudo ainda melhor. No começo achei a trilha sonora um pouco inadequada, mas depois você percebe realmente a ironia entre a música e o que se passa visualmente.Tudo na verdade acaba se encaixando de uma forma interessante. Além de tudo...Ótimas atuações!
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraÓtimo! Grandes atuações!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraÉ uma sublime construção do realismo no que se trata do amor nas últimas etapas da vida, em um ambiente puramente doméstico - palco principal para as ações e emoções vividas pelos personagens. A simplicidade dos diálogos possibilita ao espectador encarar com mais sensibilidade ainda o drama vivido pelo casal após acontecimentos que os levam a encarar de fato o "inevitável esperado". Daí em diante, é possível perceber a mudança "climática" em seu texto, sua trilha, no ambiente em que se passa a história e nos seus personagens - como se tudo caminhasse para um final esperado, mas não menos emocionante. O mais lindo de "Amor" é o desmembramento de todos os seus significados, que vão além do amor romântico. É um verdadeiro tratado sobre a cumplicidade, o companheirismo, a compaixão, o medo, a admiração e a união - de duas pessoas que dividem entre si a ternura e a insustentável dor das vésperas do acontecimento que os separará definitivamente. E este temor torna-se determinante para as consequências finais, que fecha um ciclo simples e perfeitamente acabado para o que chamamos de "vida". Ainda não consigo acreditar que Emmanuelle Riva não tenha levado seu Oscar para casa. Atuação impressionante de todos os personagens...Lindo, para quem viveu e para quem teme passar por isso com alguém que ama.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KIncrível! Belíssimo! A miséria e a selvageria mostradas no filme, ora reais, ora incrivelmente metafóricos, nos possibilita sentir a força das relações dos habitantes da Banheira e sua luta pela sobrevivência em um ambiente devastado, cujas esperanças parecem ter ido embora há muito tempo, não impedindo, entretanto, que se mantivessem seu vínculo ao local, decididos a enfrentar o esperado desconhecido. Hushpuppy é, sem sombra de dúvidas, a encarnação física de uma força, garra e bravura capaz de conduzir o filme a diferentes enxurradas de emoções. Quvenzhané é capaz de emocionar, mesmo na ausência de qualquer diálogo na cena e transmite com a sua narração todo o heroísmo que a história pede que depositemos nela. Pela primeira vez concordo com o título brasileiro...INDOMÁVEL!
Elefante
3.6 1,2K Assista AgoraAchei fraco e completamente distante de qualquer realidade. Acho que poderia o diretor ter se aprofundado mais em seus personagens e para isso não é necessário encher de diálogos. Claramente ele não pretendeu entrar nos motivos para o massacre por parte dos dois jovens, nem na história de suas vítimas, mas poderia pelo menos ter colocado um pouco mais de dinâmica nela, um pouco mais de ação. Enquanto ocorre o massacre, alguns jovens ficam bem relaxados lá fora assistindo, ninguém busca por socorro algum, enfim...pouco real, não gera nenhum sentimento de compaixão pelos personagens, nem raiva, nem nada.. é totalmente desprovido de emoção. É difícil saber o que o diretor pretender nesse filme. Precisamos falar sobre o Kevin" neste quesito se saiu bem, pois você acaba de assistir o filme sabendo o que ele te proporcionou e o quanto te afetou. Nestes 81 minutos, só aguardei pelo desfecho.
Amor ou Consequência
3.9 342 Assista AgoraAchei um filme muito lindo, mas a sua mensagem fica pairando sobre o romance na história e é difícil você entrar na profunda sintonia entre os dois atores principais. É possível se comover bastante com os fatos que atravessam a vida dos dois durantes os anos que se passam, mas é uma tarefa difícil estar entre eles e compreender a sua relação e a intensidade dela, que pode ser muito maior do que realmente o espectador de fora pode ser capaz de captar. Mas é exatamente isto que comove: o fato de estar ao mesmo tempo alheio e ao mesmo tempo tocado por esses brilhantes personagens. É claro que é um filme cheio de metáforas, inclusive em relação ao carrossel, simbolizando a relação de ambos e a perpetuidade dela, de forma que nunca haveria um jeito de se separarem, sendo um a vida dos dois um eterno ciclo que acabaria levando-os sempre no mesmo lugar, o que quer que estivessem acontecendo em suas vidas...é como se tudo fosse pano de fundo e os dois protegidos em uma bolha. O final é ambíguo, mas acho que vai depender do que cada um levou do filme consigo...algo mais metafórico ou algo puxado mais pro romance. Mas o filme, com certeza, é mais do que isso! Amei!
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraNão sei dizer em quantas maneiras este filme pode ser tocante. É bonito, é envolvente, é comovente. Achei a interpretação de ambos os atores principais muito boa. O drama desenvolvido na história é bem denso, bem triste, mas de alguma forma, pode ser reconfortante no final. Não achei que fosse gostar tanto. Mesmo com a originalidade do "romance/drama", o filme ainda assim é simples, mas a simplicidade dos diálogos consegue ser marcante. Apenas senti falta de um pouco da trilha sonora típica francesa...mas, recomendo!
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Gostei muito deste filme..acredito que o filme seja mais sobre o Erik do que sobre o Paul, que, para mim, além de ser um coadjuvante, é o sustentáculo de Erik durante uma parte sua vida, contribuindo apenas para a busca e conhecimento pessoal de Erik. Não imaginava que este filme pudesse ser tão comovente, de uma maneira tão peculiar ao mesmo tempo. Nos ajuda muito a refletir sobre qualquer relacionamento amoroso..é muito sensível, muito leve e muito pesado ao mesmo tempo. Conhecia pouco do trabalho de Thure Lindhart, mas aqui ele se supera. Está simplesmente brilhante no filme!
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraMuito bom este filme! Além da dinâmica que há na história, resgatou a essência dos filmes de 'faroeste' de antigamente. O toque de humor contribuiu para que as 2h43min de filme passassem voando. Muito interessante o desenrolar do filme e maravilhosas as atuações dos atores. Esperava muito menos e fui surpreendida. Adorei!
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraLindíssimo! Achei que a história buscou de um jeito muito simples a emoção sem se valer da tragédia ou do sentimento de piedade pelos personagens. Ela, inclusive, segue na linha contrária, deixando a compaixão em segundo plano e colocando no pódio o tema da amizade e enriquecimento das relações entre os personagens. É engraçado e é simbólico. Adorei!
Meninas Não Choram
3.5 65Assisti muito nova, mas me impressionei profundamente com a realidade das atuações. A história é bem envolvente e com certeza surpreende mais do que parece à primeira vista.