Os homens foram tudo fugindo do filme, quando chegou na música dos Ken não sobrou um kkkkkkkk sinceramente o filme é realmente muito bom, mas as luzes do cinema acenderem no final e só ter mulher foi SENSACIONAL
Esse garoto é o auge do privilégio masculino branco, é a definição de sem-gracinha e sei lá como tá enchendo estádio. O documentário podia ter explicado como ele chegou onde chegou, que é o que eu realmente estava interessada em saber, mas decidiu no lugar ser um documentário sobre nada! Não passa mensagem nenhuma! Um (visualmente) belo trabalho de encheção de linguiça. Parabéns aos envolvidos, ficou insípido.
Acho que precisa de um certo grau de judaísmo para gostar desse filme, chorei de rir pensando nos meus bisavós que vieram do cu da Rússia e como seria bizarro conhecer eles. A cena do minyan me fez chorar até. Muito bom ver o Seth Rogen mostrando que pode ser um bom ator além do pastelão chapado.
A melhor parte desse filme é quando descobri que ele seria feito. Daí em diante foi só ladeira a baixo. Pior "adaptação" que já vi na vida, foram capazes de mudar exatamente tudo importante do livro, principalmente a personalidade e motivações do Artemis Fowl, o protagonista!! E o filme nem é bom! É uma bagunça, os personagens são todos muito rasos, nada é explicado, os diálogos são horríveis, as atuações são bleh, a direção é confusa. A única coisa boa é o CGI, mas qual a graça de ter bom CGI se o roteiro é tão ruim? Não consigo imaginar para quem esse filme foi feito. Não foi feito para quem leu os livros e nem para quem já viu algum filme na vida. Não existe palavra negativa o suficiente para descrever esse filme.
É difícil falar sobre A chegada por que ele é um puta filme que se revelou ser um filme bem ruim só no final. Vou tentar explicar.
A direção do filme é incrível, a direção de arte é linda e a equipe de efeitos especiais está de parabéns. A cena em que a Louise, personagem principal interpretada pela Amy Adams, entra na nave alienígena pela primeira vez é estonteante. Uma cena com uma bomba, que era para ser surpresa mas deu para sacar logo de cara, é, mesmo assim, um choque, tensa e, como todo o resto do filme, extremamente bem feita. O filme é lindo. Muito.
Mas falemos do roteiro. O filme se trata da chegada (dã) de naves alienígenas na Terra, são várias espalhadas pelo planeta, sem aparentemente nenhum motivo para estarem naquele lugar específico. Louise Banks é uma professora universitária especializada em línguas, não fica claro o que ela é, só que ela fala todas as línguas do planeta. Ela é recrutada pelo exército para tentar desvendar o que os alienígenas estão fazendo na Terra, o que eles querem.
E é exatamente isso que ela faz. Na maior parte do filme, vemos o esforço dela para se comunicar com os alienígenas. E, durante todo o filme, temos visões da vida dela, sem aparentemente motivo nenhum, mas são visões interessantes, que ajudam a ter empatia com a personagem.
O problema é quando ela finalmente descobre o porquê dos alienígenas terem vindo. Aí o roteiro inteiro entra em colapso. Não vou revelar o segredo, só que ele me deixou muito irritada, pois destruiu um filme que, até então, era incrível.
Mesmo com o furo imenso e óbvio no roteiro, o filme ainda é bom. Ele é tão incrivelmente bonito que eu diria para assistir apenas por isso. E para depois vir aqui conversar comigo sobre esse final decepcionante!
O mundo mágico de Harry Potter voltou as telinhas, só que dessa vez... sem Harry Potter???
Animais fantásticos e onde habitam contam a história de Newt Scamandar, que "escreveu" o livro homônimo. Newt, depois de dar uma passeada pelo mundo, se encontra em Nova York, com uma maleta cheia de animais fantásticos. O seu plano original é ir até o Arizona, para soltar um desses animais, mas as coisas se complicam um pouco.
Após um pelúcio escapar da maleta, Newt se vê numa caçada em plena Nova York, e ainda por cima acompanhado por um trouxa. A sequência de cenas é maravilhosa, nos mostrando a magia de volta, e a perplexidade de alguém que nunca havia visto aquilo antes.
Pelúcio capturado, Kowalski, o trouxa, rouba a maleta de Newt e sai correndo. É aqui que o filme realmente começa. À procura de suas criaturas perdidas e com a ajuda de Kowalski, Tina, uma ex-auror, e Queenie, sua irmã, Newt parece andar por toda a cidade, e se relacionar com todo tipo de, bem, animais fantásticos.
Mas algo de muito ruim está acontecendo em Nova York, e Newt e seu grupo acabam parando no centro de tudo. Ninguém parece saber o que são os ataques, só que eles vem do nada e causam muito dano.
O final tem um reviravolta meio esperada, e a explicação para os ataques é boa, apesar de terem exagerado na proporção. Também não gostei da Queenie, ela é uma legilimens e, apesar do que Snape falou para Harry na Ordem da Fênix, ela realmente consegue ler o pensamento dos outros. Achei ela toda uma personagem exagerada.
Ao todo, o filme é bastante divertido, me rendeu muitas risadas, e os efeitos especiais são incríveis. A cena em que eles entram na maleta e passam por cada ambiente, pelos animais, é simplesmente fantástica, o filme vale a pena nem que seja por essa sequência.
Zootopia é um verdadeiro filme "para toda a família". Centrado em Judy Hopps, uma coelha que sonha em sair de seu vilarejo para ser a primeira coelha policial na cidade grande, o filme é uma comédia policial.
Judy, que é designada ao posto de guarda de trânsito, acaba se envolvendo em uma intricada procura por uma lontra desaparecida, caso que se torna muito maior do que imaginado por qualquer um. Ela ainda conta com a ajuda de um parceiro improvável, Nick Wilde, uma raposa trapaceira. Juntos, eles vão atrás do mistério e, no caminho, passam por muitas trapalhadas e situações engraçadas.
A criançada vai amar esse filme: ele é recheado de animais fofos e piadas. Os adultos também podem apreciar, por que é realmente engraçado. Não consigo lembrar da última vez que ri tanto no cinema.
Para analisar Spotlight, é impossível não levar em conta minha graduação em Comunicação Social. Muito se discutiu sobre o papel dos jornais hoje em dia, como o jornalismo funciona... e isso por que eu nem fiz habilitação em jornalismo!
Spotlight é uma verdadeira aula de jornalismo. Os jornais, é claro, reportam os acontecimentos recentes, teoricamente explicando-os. Mas o que os membros do Spotlight fazem vai além disso e é, para mim, a parte mais importante e esquecida do jornalismo: eles investigam. Ao invés de reportar que somente um padre foi acusado de pedofilia, é preciso ir mais à fundo e descobrir todo o sistema de encobertamento da Igreja em casos de abuso.
Para mim, equipes como Spotlight são o verdadeiro futuro dos jornais, se eles quiserem continuar relevantes no mundo contemporâneo altamente conectado. É ir além da notícia, além do óbvio, e trazer à luz o que estava escondido.
Outra coisa que me chamou atenção no filme foi que todas as atuação foram boas, mas nenhuma se destacou. Não foi um filme de estrelismos, o elenco inteiro trabalhou bem e em sintonia, tornando os personagens humanos e acreditáveis.
Ao todo, um bom filme, principalmente para aqueles que, como eu, então inseridos no mundo da Comunicação Social.
O dançarino no deserto conta a incrível história real de Afshin Ghaffarian, um iraniano tentando ser dançarino dentro de um regime opressor, onde a dança é proibida.
O filme começa com Afshin ainda criança, dançando na sala de aula. Ele é repreendido pelo ato pecaminoso, mas incrivelmente também consegue indicação de uma escola secreta, uma escola sobre arte, sobre tudo que o regime do país proibia, o que muda sua vida. Uma década depois, como adulto, já na universidade, ele cria uma companhia de dança clandestina, cercada sempre de medo. Mas nada o impede de montar uma apresentação belíssima no meio do deserto.
Contar a história do filme não é o suficiente, pois é impossível transferir com palavras o sentimento do filme. Afshin luta contra a opressão, luta pela liberdade. As cenas de dança são emocionantes e recheadas de sentimento, de significado. A dança não é apenas corpos em movimento, é liberdade,é paixão, é luta, é revolução.
Sem querer soltar spoiler, mas a cena final é tão incrível que me levou à lágrimas. Afshin consegue transformar a dança em algo político, sem nunca perder a beleza e elegância. É uma cena forte, e incrivelmente emocionante.
Sabe aquele ditado "por trás de todo grande homem existe uma grande mulher"? A teoria de tudo é a prova disso. O filme conta a vida do físico Stephen Hawking, desde o seu doutorado em Cambridge até a fama, lutando contra uma doença horrível, a esclerose lateral amiotrófica (sim, eu tive que pesquisar isso no Google). Mas a grande estrela do filme é sua esposa, Jane.
O filme não engrandece o Stephen Hawking, muito pelo contrário. O que ele faz é mostrar como Stephen Hawking nunca teria conseguido atingir o que atingiu sem a ajuda de sua primeira esposa, Jane. Ela estava com ele antes do diagnóstico, decidiu continuar com ele depois, e foi sua determinação e força que permitiram ele ser o gênio que é. Ela cuidou dele, dos filhos, da casa, e de alguma forma ainda conseguir terminar um doutorado; ela é uma personagem feminina forte, totalmente fora dos padrões convencionais. E é também, para mim, a grande personagem da história.
Ao todo, eu recomendo o filme. É interessante entrar um pouco dentro da história de uma das maiores mentes do nosso tempo, e ver como ele e sua família lidaram com sua doença.
A vida imortal de Henrietta Lacks é baseado em um livro que, por sua vez, é baseado em fatos reais de uma bióloga que resolveu escrever um livro sobre Henrietta Lacks, uma mulher desconhecida, mas que suas células foram e ainda são essenciais para a ciência, pois tem a condição rara e inédita de se multiplicar sozinhas. A identidade de Henrietta Lacks não só foi desconhecida por muito tempo, como até mesmo sua família não sabia como as células dela, chamadas de HeLa, eram importantes e famosas.
Rebecca, a bióloca/jornalista, consegue acessar os filhos de Henrietta, principalmente sua filha Deborah, e, a partir dai, entra em um carrossel de emoções e descobertas incríveis não só apenas sobre Henrietta, mas também sobre a universidade Johns Hopkins, que fazia experimentos em pessoas negras sem consentimento.
O filme é uma viagem emocionante de uma mulher em busca de informações sobre sua mãe falecida, uma família quebrada por essa perda e cheia de raiva, mas ao mesmo tempo unida e que se ama. A falta de Henrietta foi sentida por diversas pessoas, e o mundo científico nunca se importou com ela, ou sua família. É uma história emocionante, engraçada, trágica e muito, muito real.
Recomendado para todos que gostam de histórias reais, e histórias por trás da ciência.
Segundo minha mãe, ela me levou ao cinema para assitir A Bela e a Fera, o filme original em desenho, e eu não fiquei tão impressionada quanto com outros filmes (eu amava tanto Branca de Neve que sabia as falas de cor). Hoje, é meu filme de animação clássica favorito da Disney. Não só é o único dos clássicos que realmente mostra a história de como os personagens de animação, como tem umas cenas absurdamente incríveis como a música Esteja à vontade (Be Our Guest), que se tornou uma das minhas favoritas da Disney.
No filme live-action nada tinha a magia do filme original. Nem o vestido icônico na cena entre a Bela e a Fera, dançando sob a música Sentimentos são tinha o mesmo brilho. O filme inteiro eu estava esperando aquela magia do filme original, aquilo que me fez me apaixonar pelos filmes da Disney, e simplesmente não existia. Várias cenas foram extremamente familiares, mas algo faltava. E a Emma Watson, nossa eterna Hermione que fez o papel da Bela não ajudou, em todas as cenas ela estava exatamente igual. Tudo pareceu tão vazio, sem emoção.
Vale a pena assistir para lembrar do filme original e ficar com aquela vontade de assistir de novo, mas, de verdade, não é algo que ficou na minha mente.
Esse é, de longe, meu filme favorito de Star Wars.
Rogue One segue Jyn, de quando ela era criança e assistiu os pais serem levados pelo Império, para quando ela é adulta, sem ninguém, sem rumo, e é cooptada pela Resistência para encontrar seu pai, a chave para destruir a nossa tão bem conhecida Estrela da Morte.
Jyn é motivada primeiro para conseguir sua liberdade, depois para encontrar pessoas que ela amou e foram tiradas dela, e, depois, ela acaba acreditando na Resistência, acaba virando até mais rebel que os rebéis, para fazer o que ela acredita ser o certo, para lutar contra o Império e limpar o nome de seu pai, dado como traidor. Como um bom filme de guerra, existem muitas cenas de combate; como um filme Star Wars, a parada é meio irreal, mas isso a gente releva. Temos até um cego que tem a força, quando ele aparece é bem interessante, depois fica meio forçado. Mas essas coisas pequenas não tiram a diversão do filme.
Rogue One mostra a Resistência como ela nunca antes foi mostrada: da parte de baixo. Mostra as pessoas normais que chegaram ali por diversos motivos, e literalmente dão sua vida por uma causa. São essas pessoas que fazem o trabalho "pequeno" de lutar contra guardas imperiais em uma cidade destruída pela guerra, e são essas pessoas que conseguem informações cruciais, sem as quais os filmes clássicos de Star Wars não seriam nada. A surpresa no final apenas confirma que personagens como a Jyn são essenciais para o andamento da série.
No final das contas, achei bem divertido e bem feito, o que é difícil para um filme Star Wars. Mas nesse as trocas de cenas foram boas e os efeitos especiais estavam à altura. Um bom filme para passar o tempo.
Eu amo musicais. Sempre que tem um musical em cartaz, eu vou assistir. Sempre. E digo para vocês com toda a certeza do mundo: LA LA Land é o melhor musical que eu vi em muito tempo.
Primeiro que a história em si sem os números musicais já seria cativante. É uma história linda sobre paixão, amor, sonhos e escolhas de vida. Os dois personagens vivem sonhando com a vida que eles querem, mas a realidade bate e são confrontados com escolhas que podem não ser as esperadas. E, dentro disso, tem uma história doce de um casal apaixonado. Casal esse que tem química sobrando, nem sei quantas vezes já vi Emma Stone e Ryan Gosling juntos, mas pode trazer mais!!
E a parte da música. Aaaaah a parte da música. Temos uma música específica que, se não me engano, aparece três vezes, e mostra muito bem a história de amor dos personagens principais. As cenas de dança são todas maravilhosas, nenhuma é exagerada ou fora de contexto, são todas bem amarradas no enredo, e tem um propósito dentro de cada cena. As músicas são incríveis, é um filme recheado de jazz, de música com emoção.
LA LA Land me fez dar gargalhadas que fizeram meu amigo ter vergonha de mim, e chorar tanto que fizeram meu amigo ter medo de mim. É um musical completo, um filme completo, eu não mudaria nem uma fala, um segundo. Não tenho nada para falar mal.
ASSISTAM. ESSE. FILME. Estava passando os canais e me deparei com essa peça da Broadway adaptada em formato de filme para a HBO que é, sem dúvidas, a melhor coisa que assisti em muito tempo.
Em uma sala cheia de espectadores, Jonny Donahoe conta sua história. Essa peça é uma história linda e emocionante sobre um homem que lidou com suicídio e depressão por toda a vida, e arrumou um jeito inconvencional e, bem, brilhante, de se lidar com as coisas. Ela envolve as pessoas da plateia de um modo divertido, lidando com esse tema tão difícil de um modo simples, engraçado e cheio de esperança.
A história começa quando Jonny é apenas um menino de sete anos e sua mãe tenta se suicidar. Para ajudar sua mãe com a tristeza, Jonny decidiu fazer uma lista com todas as coisas brilhantes. Como toda criança, ele começou com coisas inocentes: sorvete, abraços.
As coisas começaram a ficar mais complicadas quando ela tentou novamente, e dessa vez ele já era um adolescente. As coisas brilhantes começaram a ficar mais sérias, e a mãe a prestar menos atenção nela, sempre fugindo das suas coisas brilhantes. Mas ele não desistiu da lista.
Jonny foi para a faculdade e se apaixonou. Dessa vez, a lista serviu para alavancar seu romance, que acabou se tornando um casamento. Mas a depressão seguiu ele na vida adulta. A lista também. Com a ajuda de Sam, sua namorada e depois esposa, a lista cresceu.
Eu ri, eu chorei, e me senti acolhida. Foi, de fato, uma surpresa brilhante.
Apesar de estar inteiramente cansada de filmes de super herói, foi legal ter finalmente um filme de uma super heroína. Pena que foi uma bosta.
O roteiro é bem simples, introduz as Amazonas e a Diana aka Mulher Maravilha de uma forma bem rasa, depois entra na guerra sem explicação nenhuma do que tá acontecendo, de um jeito doido ela chega na parte mais importante da guerra toda e tem um romance bem xinfrim.
Os efeitos especiais são peculiares, me senti em um video game.
A promessa é o tipo de filme que não se vê mais muito por aí. Com o Genocídio Armênio de fundo, conta uma história linda de guerra, sofrimento, amor e, sobretudo, companheirismo.
O filme segue a história de Mikael Boghosian, um armeno que trabalha no boticário dos pais em uma vila no Império Otomano, e resolve ir para Constantinopla estudar medicina, usando o dote de seu futuro casamento.
Em Constantinopla, Mikael fica na casa de seu tio, Mesrob, e lá é apresentado a Ana Khesarian, uma jovem armena que morou a maior parte da vida em Londres e Paris, mas não perdeu o orgulho de suas raízes. Ana namora Chris Myers, um americano repórter da Associeted Press, que tem muito mais noção do que está acontecendo com o povo armênio do que os próprios armênios da capital.
Com reviravoltas dignas de Hollywood, com direito até a um quadrângulo (!) amoroso, A promessa nos mostra fatos reais sobre o genocídio armeno, como a prisão e matança sistemática de armênios, a queima total de vilas e a resistência em Kessor, quando um navio de guerra francês resgatou mais de quatro mil armênios que lutavam contra o exército otamano.
Apesar de ter mais de duas horas, o filme peca por ser corrido - os eventos mostrados teriam que ter durado um tempo muito maior do que o possível do filme. Mas isso não é exatamente um sinal contra: nos dá a possibilidade de conhecer mais os horrores do genocídio armeno, motivo pelo qual o filme foi feito.
O mais bonito do filme, para mim, foi o companheirismo que os armênios mostraram entre si, todos tentando se ajudar mesmo quando não tinham como se ajudar, a amizade improvável entre Mikael e um turco, Mikael e Chris. Ao todo, todas as relações humanas de companheirismo e amor pelo filme, mostrando que o ser humano pode ser bom, mesmo em momentos de guerra.
O Genocídio Armênio ocorreu entre os anos de 1915 e 1923, sendo considerado o primeiro genocídio do século XX. Não reconhecido pelo governo turco ou até mesmo pela ONU, os armênios lutam até hoje contra o preconceito, pelo direito de saber o que ocorreu com seus familiares e pelo reconhecimento internacional de sua dor.
Olha, vou contar para vocês que eu tenho problemas sérios com Star Wars por que todos os filmes parecem mais ou menos a mesma coisa e são mal dirigidos, mas ao mesmo tempo eu gosto sei lá por que, acho cativante.
Dito isso, Os últimos Jedi eu achei diferente dos outros filmes, por um único motivo: a conexão da Rey com o Kylo Ren. Mesmo que seja bem mal explicado e meio esquisito (ficar falando com alguém que só você tá vendo, mó esquizofrenia), achei uma boa adição para a história já batida da Resistência lutando contra o Império e sendo quase que derrotada como acontece sempre. (ops, foi spoiler? Nem sei mais.)
Apesar do Luke Skywalker ser um completo babaca o tempo todo, gostei dele treinando a Rey, foi interessante e bastante diferente dos outros treinamentos que os outros filmes já haviam mostrado. Só achei meio exagerado ela ser assim tão forte e ter tanto controle tão rápido. Mas, bem, Star Wars é a série mestre em fazer tudo em um tempo minúsculo.
A história do Finn com a Rose foi muito legal, a viagem deles para o planeta dos ricaços foi uma das partes altas do filme para mim, e tem causado um monte de discussão sobre capitalismo/socialismo por aí, o que tem sido ou interessante ou completamente estúpido. Isso que é diversão pós-filme!!
Gostei MUITO de finalmente terem adicionado diversidade de pessoas ao filme, tinha negro, asiática, uma mulher como protagonista. Algo que os filmes realmente precisavam. Mas senti falta dos alienígenas que não parecem humanos.
Estou animada para saber o que vão fazer no próximo filme com os personagens novos tomando a dianteira da Resistência. E achei bem legal terem feito uma homenagem a Rogue One, pra mim o melhor filme do universo Star Wars. Espero que saiam mais filmes como aquele. Dá para ler minha crítica do filme aqui. Você também pode ler minha crítica de O despertar da força aqui.
No geral, considero o filme uma boa diversão, como todos os outros.
The Post: A guerra secreta conta uma história não tão conhecida assim pelo público, mas que eu conheci durante minha graduação em Comunicação Social. É um caso importante sobre liberdade de imprensa e qual o seu papel, que não deve ser esquecido.
O filme conta a história do jornal The Washington Post quando ele estava à beira da falência, após o dono se suicidar e sua esposa tomar o controle do jornal, mesmo sem ter a menor ideia do que estava fazendo. Kay Graham (Meryl Streep) é uma mulher da alta sociedade, dos tempos que mulheres ricas davam festas enquanto seus maridos gerenciavam o negócio da família. No caso, o marido dela herdou o cargo de presidente da empresa quando o pai dela faleceu. Sim, ao invés dela ser treinada para o cargo, o marido foi. E quando ela teve que liderar, ficou absolutamente perdida.
No meio disso, o New York Times publica um escândalo sobre a Guerra do Vietnã, com vários documentos secretos providos por uma fonte do governo. Após a publicação, o jornal é processado pelo governo por publicar informações secretas.
E é aí que a história realmente começa.
O Post consegue a mesma fonte, os mesmos documentos. Mas o editor-chefe, Ben Bradlee (Tom Hanks), tem que batalhar com Graham para conseguir publicar a história, o que significa salvar o jornal, mas também acabar a vida social de Graham, amiga de pessoas ligadas ao escândalo.
O filme é uma bela história do que o jornalismo deve ser, e como os donos das empresas de comunicação deve se comportar: publicar histórias que sejam importantes, mesmo que vira o governo. Bem, especialmente se o governo não quer que você publique.
Com a publicação desses documentos, o Washington Post entrou na lista dos grandes jornais respeitáveis. Foi realmente um grande trabalho de jornalismo, daqueles que tanto falta hoje em dia. Jornalismo que atinge o poder.
Como disse George Orwell: "jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade".
Pantera Negra trás uma discussão política e diversividade que o universo da Marvel tanto precisava. É uma novidade para os filmes que começaram a ficar um pouco parecidos demais.
Vou admitir que o roteiro é meio previsível, mas as atuações, efeitos especiais, cenas de ação, todo o sopro de ar fresco faz com que o filme seja muito bom. Alguns diálogos são realmente incríveis, com críticas sociais antes inexistentes nos filmes da Marvel. Eu só queria que tivessem mostrado mais de Wakanda, o país parece ser lindo e completamente diferente de tudo que já vimos. Espero que mostrem mais em filmes futuros da Marvel.
O que eu mais gostei do filme foi, primeiro, toda a questão de ancestralidade negra, as tradições etc. Segundo, o quanto as mulheres são importantes e fortes. Dos personagens mais importantes do filme, a maioria é mulher. A questão da representabilidade que está sendo muito discutida, da importância de mais personagens negros não estereotipados e protagonistas. O filme todo é recheado de política, sem perder a leveza de um filme de super-herói.
Recomendo demais, e espero ver mais do Pantera Negra e Wakanda no futuro!
A cena no começo em que ela fala sobre acreditarem na inocência dela ou não é de dar calafrios. O resto é uma bosta. Superficial demais, não deram atenção nenhuma à vítima, tudo que fala sobre a moça é que ela era inglesa. O cara negro aleatório que foi preso também não teve atenção nenhuma, só ficou evidente que ele era negro, até o nome já esqueci. Eu sei que o documentário é sobre ela, mas não machuca explicar melhor o caso né.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraOs homens foram tudo fugindo do filme, quando chegou na música dos Ken não sobrou um kkkkkkkk sinceramente o filme é realmente muito bom, mas as luzes do cinema acenderem no final e só ter mulher foi SENSACIONAL
O Amante de Lady Chatterley
3.4 156 Assista AgoraNetflix, pare de tentar recriar Orgulho e Preconceito (2005), por favor.
Shawn Mendes: In Wonder
3.1 36Esse garoto é o auge do privilégio masculino branco, é a definição de sem-gracinha e sei lá como tá enchendo estádio. O documentário podia ter explicado como ele chegou onde chegou, que é o que eu realmente estava interessada em saber, mas decidiu no lugar ser um documentário sobre nada! Não passa mensagem nenhuma! Um (visualmente) belo trabalho de encheção de linguiça. Parabéns aos envolvidos, ficou insípido.
Cats
1.7 375 Assista AgoraÉ por causa de filme assim que deveria ser possível dar 0 estrelas.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraO filme é muito bom mas vamos combinar que a maior façanha é que foi lançado faz mais de um ano e ainda não tem spoiler por aí!!
An American Pickle
2.9 51Acho que precisa de um certo grau de judaísmo para gostar desse filme, chorei de rir pensando nos meus bisavós que vieram do cu da Rússia e como seria bizarro conhecer eles. A cena do minyan me fez chorar até. Muito bom ver o Seth Rogen mostrando que pode ser um bom ator além do pastelão chapado.
Artemis Fowl: O Mundo Secreto
2.0 111A melhor parte desse filme é quando descobri que ele seria feito. Daí em diante foi só ladeira a baixo. Pior "adaptação" que já vi na vida, foram capazes de mudar exatamente tudo importante do livro, principalmente a personalidade e motivações do Artemis Fowl, o protagonista!! E o filme nem é bom! É uma bagunça, os personagens são todos muito rasos, nada é explicado, os diálogos são horríveis, as atuações são bleh, a direção é confusa. A única coisa boa é o CGI, mas qual a graça de ter bom CGI se o roteiro é tão ruim? Não consigo imaginar para quem esse filme foi feito. Não foi feito para quem leu os livros e nem para quem já viu algum filme na vida. Não existe palavra negativa o suficiente para descrever esse filme.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraÉ difícil falar sobre A chegada por que ele é um puta filme que se revelou ser um filme bem ruim só no final. Vou tentar explicar.
A direção do filme é incrível, a direção de arte é linda e a equipe de efeitos especiais está de parabéns. A cena em que a Louise, personagem principal interpretada pela Amy Adams, entra na nave alienígena pela primeira vez é estonteante. Uma cena com uma bomba, que era para ser surpresa mas deu para sacar logo de cara, é, mesmo assim, um choque, tensa e, como todo o resto do filme, extremamente bem feita. O filme é lindo. Muito.
Mas falemos do roteiro. O filme se trata da chegada (dã) de naves alienígenas na Terra, são várias espalhadas pelo planeta, sem aparentemente nenhum motivo para estarem naquele lugar específico. Louise Banks é uma professora universitária especializada em línguas, não fica claro o que ela é, só que ela fala todas as línguas do planeta. Ela é recrutada pelo exército para tentar desvendar o que os alienígenas estão fazendo na Terra, o que eles querem.
E é exatamente isso que ela faz. Na maior parte do filme, vemos o esforço dela para se comunicar com os alienígenas. E, durante todo o filme, temos visões da vida dela, sem aparentemente motivo nenhum, mas são visões interessantes, que ajudam a ter empatia com a personagem.
O problema é quando ela finalmente descobre o porquê dos alienígenas terem vindo. Aí o roteiro inteiro entra em colapso. Não vou revelar o segredo, só que ele me deixou muito irritada, pois destruiu um filme que, até então, era incrível.
Mesmo com o furo imenso e óbvio no roteiro, o filme ainda é bom. Ele é tão incrivelmente bonito que eu diria para assistir apenas por isso. E para depois vir aqui conversar comigo sobre esse final decepcionante!
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraO mundo mágico de Harry Potter voltou as telinhas, só que dessa vez... sem Harry Potter???
Animais fantásticos e onde habitam contam a história de Newt Scamandar, que "escreveu" o livro homônimo. Newt, depois de dar uma passeada pelo mundo, se encontra em Nova York, com uma maleta cheia de animais fantásticos. O seu plano original é ir até o Arizona, para soltar um desses animais, mas as coisas se complicam um pouco.
Após um pelúcio escapar da maleta, Newt se vê numa caçada em plena Nova York, e ainda por cima acompanhado por um trouxa. A sequência de cenas é maravilhosa, nos mostrando a magia de volta, e a perplexidade de alguém que nunca havia visto aquilo antes.
Pelúcio capturado, Kowalski, o trouxa, rouba a maleta de Newt e sai correndo. É aqui que o filme realmente começa. À procura de suas criaturas perdidas e com a ajuda de Kowalski, Tina, uma ex-auror, e Queenie, sua irmã, Newt parece andar por toda a cidade, e se relacionar com todo tipo de, bem, animais fantásticos.
Mas algo de muito ruim está acontecendo em Nova York, e Newt e seu grupo acabam parando no centro de tudo. Ninguém parece saber o que são os ataques, só que eles vem do nada e causam muito dano.
O final tem um reviravolta meio esperada, e a explicação para os ataques é boa, apesar de terem exagerado na proporção. Também não gostei da Queenie, ela é uma legilimens e, apesar do que Snape falou para Harry na Ordem da Fênix, ela realmente consegue ler o pensamento dos outros. Achei ela toda uma personagem exagerada.
Ao todo, o filme é bastante divertido, me rendeu muitas risadas, e os efeitos especiais são incríveis. A cena em que eles entram na maleta e passam por cada ambiente, pelos animais, é simplesmente fantástica, o filme vale a pena nem que seja por essa sequência.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraZootopia é um verdadeiro filme "para toda a família". Centrado em Judy Hopps, uma coelha que sonha em sair de seu vilarejo para ser a primeira coelha policial na cidade grande, o filme é uma comédia policial.
Judy, que é designada ao posto de guarda de trânsito, acaba se envolvendo em uma intricada procura por uma lontra desaparecida, caso que se torna muito maior do que imaginado por qualquer um. Ela ainda conta com a ajuda de um parceiro improvável, Nick Wilde, uma raposa trapaceira. Juntos, eles vão atrás do mistério e, no caminho, passam por muitas trapalhadas e situações engraçadas.
A criançada vai amar esse filme: ele é recheado de animais fofos e piadas. Os adultos também podem apreciar, por que é realmente engraçado. Não consigo lembrar da última vez que ri tanto no cinema.
No geral: recomendadíssimo.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraPara analisar Spotlight, é impossível não levar em conta minha graduação em Comunicação Social. Muito se discutiu sobre o papel dos jornais hoje em dia, como o jornalismo funciona... e isso por que eu nem fiz habilitação em jornalismo!
Spotlight é uma verdadeira aula de jornalismo. Os jornais, é claro, reportam os acontecimentos recentes, teoricamente explicando-os. Mas o que os membros do Spotlight fazem vai além disso e é, para mim, a parte mais importante e esquecida do jornalismo: eles investigam. Ao invés de reportar que somente um padre foi acusado de pedofilia, é preciso ir mais à fundo e descobrir todo o sistema de encobertamento da Igreja em casos de abuso.
Para mim, equipes como Spotlight são o verdadeiro futuro dos jornais, se eles quiserem continuar relevantes no mundo contemporâneo altamente conectado. É ir além da notícia, além do óbvio, e trazer à luz o que estava escondido.
Outra coisa que me chamou atenção no filme foi que todas as atuação foram boas, mas nenhuma se destacou. Não foi um filme de estrelismos, o elenco inteiro trabalhou bem e em sintonia, tornando os personagens humanos e acreditáveis.
Ao todo, um bom filme, principalmente para aqueles que, como eu, então inseridos no mundo da Comunicação Social.
http://todasasluzes.blogspot.com.br/2016/03/critica-spotlight-tom-mccarthy.html
O Dançarino do Deserto
3.8 49 Assista AgoraO dançarino no deserto conta a incrível história real de Afshin Ghaffarian, um iraniano tentando ser dançarino dentro de um regime opressor, onde a dança é proibida.
O filme começa com Afshin ainda criança, dançando na sala de aula. Ele é repreendido pelo ato pecaminoso, mas incrivelmente também consegue indicação de uma escola secreta, uma escola sobre arte, sobre tudo que o regime do país proibia, o que muda sua vida. Uma década depois, como adulto, já na universidade, ele cria uma companhia de dança clandestina, cercada sempre de medo. Mas nada o impede de montar uma apresentação belíssima no meio do deserto.
Contar a história do filme não é o suficiente, pois é impossível transferir com palavras o sentimento do filme. Afshin luta contra a opressão, luta pela liberdade. As cenas de dança são emocionantes e recheadas de sentimento, de significado. A dança não é apenas corpos em movimento, é liberdade,é paixão, é luta, é revolução.
Sem querer soltar spoiler, mas a cena final é tão incrível que me levou à lágrimas. Afshin consegue transformar a dança em algo político, sem nunca perder a beleza e elegância. É uma cena forte, e incrivelmente emocionante.
http://todasasluzes.blogspot.com.br/2015/04/critica-o-dancarino-no-deserto-richard.html
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraSabe aquele ditado "por trás de todo grande homem existe uma grande mulher"? A teoria de tudo é a prova disso. O filme conta a vida do físico Stephen Hawking, desde o seu doutorado em Cambridge até a fama, lutando contra uma doença horrível, a esclerose lateral amiotrófica (sim, eu tive que pesquisar isso no Google). Mas a grande estrela do filme é sua esposa, Jane.
O filme não engrandece o Stephen Hawking, muito pelo contrário. O que ele faz é mostrar como Stephen Hawking nunca teria conseguido atingir o que atingiu sem a ajuda de sua primeira esposa, Jane. Ela estava com ele antes do diagnóstico, decidiu continuar com ele depois, e foi sua determinação e força que permitiram ele ser o gênio que é. Ela cuidou dele, dos filhos, da casa, e de alguma forma ainda conseguir terminar um doutorado; ela é uma personagem feminina forte, totalmente fora dos padrões convencionais. E é também, para mim, a grande personagem da história.
Ao todo, eu recomendo o filme. É interessante entrar um pouco dentro da história de uma das maiores mentes do nosso tempo, e ver como ele e sua família lidaram com sua doença.
A Vida Imortal de Henrietta Lacks
3.5 26 Assista AgoraA vida imortal de Henrietta Lacks é baseado em um livro que, por sua vez, é baseado em fatos reais de uma bióloga que resolveu escrever um livro sobre Henrietta Lacks, uma mulher desconhecida, mas que suas células foram e ainda são essenciais para a ciência, pois tem a condição rara e inédita de se multiplicar sozinhas. A identidade de Henrietta Lacks não só foi desconhecida por muito tempo, como até mesmo sua família não sabia como as células dela, chamadas de HeLa, eram importantes e famosas.
Rebecca, a bióloca/jornalista, consegue acessar os filhos de Henrietta, principalmente sua filha Deborah, e, a partir dai, entra em um carrossel de emoções e descobertas incríveis não só apenas sobre Henrietta, mas também sobre a universidade Johns Hopkins, que fazia experimentos em pessoas negras sem consentimento.
O filme é uma viagem emocionante de uma mulher em busca de informações sobre sua mãe falecida, uma família quebrada por essa perda e cheia de raiva, mas ao mesmo tempo unida e que se ama. A falta de Henrietta foi sentida por diversas pessoas, e o mundo científico nunca se importou com ela, ou sua família. É uma história emocionante, engraçada, trágica e muito, muito real.
Recomendado para todos que gostam de histórias reais, e histórias por trás da ciência.
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A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraSegundo minha mãe, ela me levou ao cinema para assitir A Bela e a Fera, o filme original em desenho, e eu não fiquei tão impressionada quanto com outros filmes (eu amava tanto Branca de Neve que sabia as falas de cor). Hoje, é meu filme de animação clássica favorito da Disney. Não só é o único dos clássicos que realmente mostra a história de como os personagens de animação, como tem umas cenas absurdamente incríveis como a música Esteja à vontade (Be Our Guest), que se tornou uma das minhas favoritas da Disney.
No filme live-action nada tinha a magia do filme original. Nem o vestido icônico na cena entre a Bela e a Fera, dançando sob a música Sentimentos são tinha o mesmo brilho. O filme inteiro eu estava esperando aquela magia do filme original, aquilo que me fez me apaixonar pelos filmes da Disney, e simplesmente não existia. Várias cenas foram extremamente familiares, mas algo faltava. E a Emma Watson, nossa eterna Hermione que fez o papel da Bela não ajudou, em todas as cenas ela estava exatamente igual. Tudo pareceu tão vazio, sem emoção.
Vale a pena assistir para lembrar do filme original e ficar com aquela vontade de assistir de novo, mas, de verdade, não é algo que ficou na minha mente.
Veredito: decepcionante.
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Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraEsse é, de longe, meu filme favorito de Star Wars.
Rogue One segue Jyn, de quando ela era criança e assistiu os pais serem levados pelo Império, para quando ela é adulta, sem ninguém, sem rumo, e é cooptada pela Resistência para encontrar seu pai, a chave para destruir a nossa tão bem conhecida Estrela da Morte.
Jyn é motivada primeiro para conseguir sua liberdade, depois para encontrar pessoas que ela amou e foram tiradas dela, e, depois, ela acaba acreditando na Resistência, acaba virando até mais rebel que os rebéis, para fazer o que ela acredita ser o certo, para lutar contra o Império e limpar o nome de seu pai, dado como traidor. Como um bom filme de guerra, existem muitas cenas de combate; como um filme Star Wars, a parada é meio irreal, mas isso a gente releva. Temos até um cego que tem a força, quando ele aparece é bem interessante, depois fica meio forçado. Mas essas coisas pequenas não tiram a diversão do filme.
Rogue One mostra a Resistência como ela nunca antes foi mostrada: da parte de baixo. Mostra as pessoas normais que chegaram ali por diversos motivos, e literalmente dão sua vida por uma causa. São essas pessoas que fazem o trabalho "pequeno" de lutar contra guardas imperiais em uma cidade destruída pela guerra, e são essas pessoas que conseguem informações cruciais, sem as quais os filmes clássicos de Star Wars não seriam nada. A surpresa no final apenas confirma que personagens como a Jyn são essenciais para o andamento da série.
No final das contas, achei bem divertido e bem feito, o que é difícil para um filme Star Wars. Mas nesse as trocas de cenas foram boas e os efeitos especiais estavam à altura. Um bom filme para passar o tempo.
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La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEu amo musicais. Sempre que tem um musical em cartaz, eu vou assistir. Sempre. E digo para vocês com toda a certeza do mundo: LA LA Land é o melhor musical que eu vi em muito tempo.
Primeiro que a história em si sem os números musicais já seria cativante. É uma história linda sobre paixão, amor, sonhos e escolhas de vida. Os dois personagens vivem sonhando com a vida que eles querem, mas a realidade bate e são confrontados com escolhas que podem não ser as esperadas. E, dentro disso, tem uma história doce de um casal apaixonado. Casal esse que tem química sobrando, nem sei quantas vezes já vi Emma Stone e Ryan Gosling juntos, mas pode trazer mais!!
E a parte da música. Aaaaah a parte da música. Temos uma música específica que, se não me engano, aparece três vezes, e mostra muito bem a história de amor dos personagens principais. As cenas de dança são todas maravilhosas, nenhuma é exagerada ou fora de contexto, são todas bem amarradas no enredo, e tem um propósito dentro de cada cena. As músicas são incríveis, é um filme recheado de jazz, de música com emoção.
LA LA Land me fez dar gargalhadas que fizeram meu amigo ter vergonha de mim, e chorar tanto que fizeram meu amigo ter medo de mim. É um musical completo, um filme completo, eu não mudaria nem uma fala, um segundo. Não tenho nada para falar mal.
ASSISTAM
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Todas As Coisas Que Brilham
4.3 9ASSISTAM. ESSE. FILME. Estava passando os canais e me deparei com essa peça da Broadway adaptada em formato de filme para a HBO que é, sem dúvidas, a melhor coisa que assisti em muito tempo.
Em uma sala cheia de espectadores, Jonny Donahoe conta sua história. Essa peça é uma história linda e emocionante sobre um homem que lidou com suicídio e depressão por toda a vida, e arrumou um jeito inconvencional e, bem, brilhante, de se lidar com as coisas. Ela envolve as pessoas da plateia de um modo divertido, lidando com esse tema tão difícil de um modo simples, engraçado e cheio de esperança.
A história começa quando Jonny é apenas um menino de sete anos e sua mãe tenta se suicidar. Para ajudar sua mãe com a tristeza, Jonny decidiu fazer uma lista com todas as coisas brilhantes. Como toda criança, ele começou com coisas inocentes: sorvete, abraços.
As coisas começaram a ficar mais complicadas quando ela tentou novamente, e dessa vez ele já era um adolescente. As coisas brilhantes começaram a ficar mais sérias, e a mãe a prestar menos atenção nela, sempre fugindo das suas coisas brilhantes. Mas ele não desistiu da lista.
Jonny foi para a faculdade e se apaixonou. Dessa vez, a lista serviu para alavancar seu romance, que acabou se tornando um casamento. Mas a depressão seguiu ele na vida adulta. A lista também. Com a ajuda de Sam, sua namorada e depois esposa, a lista cresceu.
Eu ri, eu chorei, e me senti acolhida. Foi, de fato, uma surpresa brilhante.
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Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista Agorahttp://todasasluzes.blogspot.com.br/2017/07/critica-mulher-maravilha-patty-jenkins.html
Apesar de estar inteiramente cansada de filmes de super herói, foi legal ter finalmente um filme de uma super heroína. Pena que foi uma bosta.
O roteiro é bem simples, introduz as Amazonas e a Diana aka Mulher Maravilha de uma forma bem rasa, depois entra na guerra sem explicação nenhuma do que tá acontecendo, de um jeito doido ela chega na parte mais importante da guerra toda e tem um romance bem xinfrim.
Os efeitos especiais são peculiares, me senti em um video game.
Ao todo, podia ter passado sem.
A Promessa
3.7 112 Assista AgoraA promessa é o tipo de filme que não se vê mais muito por aí. Com o Genocídio Armênio de fundo, conta uma história linda de guerra, sofrimento, amor e, sobretudo, companheirismo.
O filme segue a história de Mikael Boghosian, um armeno que trabalha no boticário dos pais em uma vila no Império Otomano, e resolve ir para Constantinopla estudar medicina, usando o dote de seu futuro casamento.
Em Constantinopla, Mikael fica na casa de seu tio, Mesrob, e lá é apresentado a Ana Khesarian, uma jovem armena que morou a maior parte da vida em Londres e Paris, mas não perdeu o orgulho de suas raízes. Ana namora Chris Myers, um americano repórter da Associeted Press, que tem muito mais noção do que está acontecendo com o povo armênio do que os próprios armênios da capital.
Com reviravoltas dignas de Hollywood, com direito até a um quadrângulo (!) amoroso, A promessa nos mostra fatos reais sobre o genocídio armeno, como a prisão e matança sistemática de armênios, a queima total de vilas e a resistência em Kessor, quando um navio de guerra francês resgatou mais de quatro mil armênios que lutavam contra o exército otamano.
Apesar de ter mais de duas horas, o filme peca por ser corrido - os eventos mostrados teriam que ter durado um tempo muito maior do que o possível do filme. Mas isso não é exatamente um sinal contra: nos dá a possibilidade de conhecer mais os horrores do genocídio armeno, motivo pelo qual o filme foi feito.
O mais bonito do filme, para mim, foi o companheirismo que os armênios mostraram entre si, todos tentando se ajudar mesmo quando não tinham como se ajudar, a amizade improvável entre Mikael e um turco, Mikael e Chris. Ao todo, todas as relações humanas de companheirismo e amor pelo filme, mostrando que o ser humano pode ser bom, mesmo em momentos de guerra.
O Genocídio Armênio ocorreu entre os anos de 1915 e 1923, sendo considerado o primeiro genocídio do século XX. Não reconhecido pelo governo turco ou até mesmo pela ONU, os armênios lutam até hoje contra o preconceito, pelo direito de saber o que ocorreu com seus familiares e pelo reconhecimento internacional de sua dor.
http://todasasluzes.blogspot.com.br/2017/09/critica-promessa-terry-george.html
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraOlha, vou contar para vocês que eu tenho problemas sérios com Star Wars por que todos os filmes parecem mais ou menos a mesma coisa e são mal dirigidos, mas ao mesmo tempo eu gosto sei lá por que, acho cativante.
Dito isso, Os últimos Jedi eu achei diferente dos outros filmes, por um único motivo: a conexão da Rey com o Kylo Ren. Mesmo que seja bem mal explicado e meio esquisito (ficar falando com alguém que só você tá vendo, mó esquizofrenia), achei uma boa adição para a história já batida da Resistência lutando contra o Império e sendo quase que derrotada como acontece sempre. (ops, foi spoiler? Nem sei mais.)
Apesar do Luke Skywalker ser um completo babaca o tempo todo, gostei dele treinando a Rey, foi interessante e bastante diferente dos outros treinamentos que os outros filmes já haviam mostrado. Só achei meio exagerado ela ser assim tão forte e ter tanto controle tão rápido. Mas, bem, Star Wars é a série mestre em fazer tudo em um tempo minúsculo.
A história do Finn com a Rose foi muito legal, a viagem deles para o planeta dos ricaços foi uma das partes altas do filme para mim, e tem causado um monte de discussão sobre capitalismo/socialismo por aí, o que tem sido ou interessante ou completamente estúpido. Isso que é diversão pós-filme!!
Gostei MUITO de finalmente terem adicionado diversidade de pessoas ao filme, tinha negro, asiática, uma mulher como protagonista. Algo que os filmes realmente precisavam. Mas senti falta dos alienígenas que não parecem humanos.
Estou animada para saber o que vão fazer no próximo filme com os personagens novos tomando a dianteira da Resistência. E achei bem legal terem feito uma homenagem a Rogue One, pra mim o melhor filme do universo Star Wars. Espero que saiam mais filmes como aquele. Dá para ler minha crítica do filme aqui. Você também pode ler minha crítica de O despertar da força aqui.
No geral, considero o filme uma boa diversão, como todos os outros.
http://todasasluzes.blogspot.com.br/2017/12/critica-star-wars-os-ultimos-jedi-rian.html
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraThe Post: A guerra secreta conta uma história não tão conhecida assim pelo público, mas que eu conheci durante minha graduação em Comunicação Social. É um caso importante sobre liberdade de imprensa e qual o seu papel, que não deve ser esquecido.
O filme conta a história do jornal The Washington Post quando ele estava à beira da falência, após o dono se suicidar e sua esposa tomar o controle do jornal, mesmo sem ter a menor ideia do que estava fazendo. Kay Graham (Meryl Streep) é uma mulher da alta sociedade, dos tempos que mulheres ricas davam festas enquanto seus maridos gerenciavam o negócio da família. No caso, o marido dela herdou o cargo de presidente da empresa quando o pai dela faleceu. Sim, ao invés dela ser treinada para o cargo, o marido foi. E quando ela teve que liderar, ficou absolutamente perdida.
No meio disso, o New York Times publica um escândalo sobre a Guerra do Vietnã, com vários documentos secretos providos por uma fonte do governo. Após a publicação, o jornal é processado pelo governo por publicar informações secretas.
E é aí que a história realmente começa.
O Post consegue a mesma fonte, os mesmos documentos. Mas o editor-chefe, Ben Bradlee (Tom Hanks), tem que batalhar com Graham para conseguir publicar a história, o que significa salvar o jornal, mas também acabar a vida social de Graham, amiga de pessoas ligadas ao escândalo.
O filme é uma bela história do que o jornalismo deve ser, e como os donos das empresas de comunicação deve se comportar: publicar histórias que sejam importantes, mesmo que vira o governo. Bem, especialmente se o governo não quer que você publique.
Com a publicação desses documentos, o Washington Post entrou na lista dos grandes jornais respeitáveis. Foi realmente um grande trabalho de jornalismo, daqueles que tanto falta hoje em dia. Jornalismo que atinge o poder.
Como disse George Orwell: "jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade".
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Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraMelhor filme da Marvel até agora!!
Pantera Negra trás uma discussão política e diversividade que o universo da Marvel tanto precisava. É uma novidade para os filmes que começaram a ficar um pouco parecidos demais.
Vou admitir que o roteiro é meio previsível, mas as atuações, efeitos especiais, cenas de ação, todo o sopro de ar fresco faz com que o filme seja muito bom. Alguns diálogos são realmente incríveis, com críticas sociais antes inexistentes nos filmes da Marvel. Eu só queria que tivessem mostrado mais de Wakanda, o país parece ser lindo e completamente diferente de tudo que já vimos. Espero que mostrem mais em filmes futuros da Marvel.
O que eu mais gostei do filme foi, primeiro, toda a questão de ancestralidade negra, as tradições etc. Segundo, o quanto as mulheres são importantes e fortes. Dos personagens mais importantes do filme, a maioria é mulher. A questão da representabilidade que está sendo muito discutida, da importância de mais personagens negros não estereotipados e protagonistas. O filme todo é recheado de política, sem perder a leveza de um filme de super-herói.
Recomendo demais, e espero ver mais do Pantera Negra e Wakanda no futuro!
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Amanda Knox
3.6 229 Assista AgoraA cena no começo em que ela fala sobre acreditarem na inocência dela ou não é de dar calafrios. O resto é uma bosta. Superficial demais, não deram atenção nenhuma à vítima, tudo que fala sobre a moça é que ela era inglesa. O cara negro aleatório que foi preso também não teve atenção nenhuma, só ficou evidente que ele era negro, até o nome já esqueci. Eu sei que o documentário é sobre ela, mas não machuca explicar melhor o caso né.